Kiss: Paul Stanley diz que estava sozinho na banda nos anos 80
Por Pedro Ceballos
Fonte: Classic Rock
Postado em 09 de março de 2014
Por Martin Kielty
Traduzido por Pedro Ceballos
O frontman do KISS, Paul Stanley, disse que seu único arrependimento sobre o começo da década de 80 foi que ele teve que dividir seu lucro com Gene Simmons enquanto o baixista não estava fazendo a sua parte.
A banda está atualmente envolta numa guerra de palavras depois de Stanley e Simmons afirmarem que nenhuma versão do Kiss irá se apresentar na apresentação do Kiss ao Rock And Roll Hall Of Fame em Abril. A decisão foi uma reação à pressão dos organizadores, membros fundadores e alguns fãs pela reunião da line-up original durante à noite.
Paul Stanley tirou uma folga da discussão para rever a era em que liderou o Kiss em 1983, na retirada da maquiagem, quando substituíram o guitarrista Ace Frehley por Vinnie Vincent e Eric Carr tocou bateria no lugar de Peter Criss; Simmons se manteve com a banda mas aparentou estar mais interessado em outros negócios, incluindo uma carreira cinematográfica.
Perguntado se ele se sentiu sozinho, Stanley contou à Guitar World: "Eu não senti que estava sozinho, eu estava. Não haveria banda sem mim. Porque quando seu parceiro está fora fazendo todos os tipos de projetos paralelos questionáveis e não apenas tirando uma folga mas também se afastando da banda, isso acontece."
"Para mim, isso se resumiu em: eu amo o que eu faço, eu não quero que isso acabe. Então eu decidi jogar um balde de água fria, para minha própria sobrevivência. Era certamente mais solitário e mais estressante saber que a única pessoa que iria nos desviar dos icebergs era eu. Mas eu não me importava."
"Eu apenas me importava com o fato de eu estar dividindo os lucros e royalties como se eu tivesse um parceiro. Isso me incomodava. O fato de eu estar liderando as coisas? Honestamente, isso provavelmente foi o que nos fez passar por aquela década".
Stanley também acredita que Frehley "jogou fora" seu talento ao deixar a bebida e as drogas descarrilhar sua carreira. "O que tínhamos no começo era mágico," ele relembra. "Ace e eu tocávamos muito bem juntos".
"Mas na minha cabeça, é um crime o que Ace fez. O Ace com quem eu toquei junto quando a banda começou era um cometa - e não Frehley's Comet. Ele estava detonando e realmente tinha habilidade para ser um concorrente real.
"Mas ele parou de praticar. Ele se envolveu com um monte de coisas que diluíram e diminuíram sua técnica. Eu vi aquele cometa se apagar."
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