Fim do Black Sabbath deve ser celebrado como uma festa
Por Bruce William
Fonte: UOL
Postado em 05 de setembro de 2015
Jotabê Medeiros, em artigo publicado no UOL, explica que o anúncio do fim do Black Sabbath não deve ser visto como uma despedida lamuriosa mas sim celebrado de forma gloriosa, de forma a saudar a longevidade da banda que literalmente criou o metal como conhecemos, leia no link abaixo e veja alguns trechos a seguir.
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Quando uma banda de rock morre, os fãs lamentam copiosamente porque, quase sempre, acontece cedo demais --e, algumas vezes, vem com uma fogueira de vaidades entre vocalista e guitarrista. Mas quando é o Black Sabbath que anuncia gloriosamente a própria morte, 46 anos (e oito vocalistas e 25 músicos) após seu início, é mais aconselhável abrir um bom uísque para brindar. Porque é natural que isso aconteça como uma festa, como a celebração do fim do segundo tempo de uma prorrogação infinita, como aqueles funerais de vikings no qual o morto vai para o mar em uma pira em chamas toda florida e decorada.
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É chover no molhado ressaltar a importância e a influência do Sabbath para o futuro. Eles não só inventaram o heavy metal como o conhecemos, mas também todas suas subformas: stoner rock, doom metal, sludge metal. Também materializaram a cenografia do gênero, criando os crescendos ameaçadores de baixo e bateria, os ataques inesperados de guitarra, os vapores sombrios que trouxeram um contraponto à inocência da geração hippie.
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