Pietà: Quebrando padrões sonoros e linguísticos
Por Maicon Leite
Fonte: Wargods Press
Postado em 04 de abril de 2016
Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.
A caótica banda porto-alegrense PIETÀ anuncia o retorno definitivo de sua formação original, com o baixista Leandro Mohr de volta ao seu posto, após alguns shows onde participou como integrante convidado. Formada ainda na década de 1980, o PIETÀ foi responsável pelo lançamento de diversas pérolas do Grindcore, como a demo "Metropolis’ Bases", de 1993 e o CD "Reconscience", de 1996, servindo de inspiração para a crescente cena gaúcha da época.
Novamente contando com a produção de Alexandre Birk, o revigorado line-up, que ainda conta com Leandro Sberzesengik (guitarra/vocal) e Marcos Amato (bateria), lança duas músicas inéditas, "Charqueadas" e "Co-Eruption", disponibilizadas no Soundcloud oficial da banda.
https://soundcloud.com/pietagrindcore
Concentrados em levantar temas políticos e sociais, o PIETÀ não se preocupa em utilizar apenas um idioma em suas letras, como explica Sberzesengik, que também fala sobre a criação de seu próprio estilo, o Chaotic Grindcore: "Não se escolheu uma língua específica para compor. Bem, o início da banda foi uma mescla de Hardcore com Death/Thrash Metal. Tínhamos temas em português e inglês, sempre tivemos a liberdade como principal lema das nossas vidas e da Arte que nós nos propomos em seguir, sim o som do Pietà é para nós a pura "Art Chaotic of Noise", não temos nenhum compromisso com algo que nos possa colocar um rótulo, o Rock é isso, uma manifestação de liberdade da linguagem e é isso que buscamos sempre com muito volume e distorções imensas! Esse é um dos motivos ao qual nos levou a criar uma vertente mais anárquica que o Grindcore, o "Chaotic Grindcore", pois não nos sentíamos bem rotulados num único gênero e com apenas uma única linguagem".
Mesclando português, inglês, italiano e espanhol, o PIETÀ se destaca pela ousadia. Sberzesengik relembra o contato que tiveram com diversas bandas da América do Sul na década de 1990: "O espanhol entrou no início dos 90 quando observamos uma infinidade de bandas latino-americanas, mexicanas e espanholas que cantavam na sua língua natal, quando fizemos apresentações com bandas argentinas, uruguaias e paraguaias. Além disso passa pela nossa cabeça que cada banda se manifeste com o idioma que queira! Não nos importamos com as reações, somos de uma época que chocar era o cotidiano, então não nos surpreendemos com nada! "Quebrar padrões dos que quebram padrões", esta frase estava no nosso release desde o início em 1989. Quando a banda lançou o CD em 96 na Itália, muitos gostaram do material e assim começamos a compor temas também em italiano. Hoje a apresentação do Pietà conta com estes quatro idiomas, italiano, espanhol, português, inglês. E se pintar a vontade de fazer em francês, lá estaremos!"
Fugir do padrão é uma das características mais fortes do grupo. Com o retorno às atividades em 2014, se viram diante de um mundo cada vez mais padronizado. "Depois de tantos anos parados e com o retorno em 2014 vemos um mundo cada vez mais padronizado e as pessoas necessitando a cada dia mais padrões e nós retornamos ao mundo da sonoridade, do Rock e da linguagem contemporânea para romper tudo que seja pasteurizado! Não nos vemos num mundo de embalagens perfeitas, pois o mundo real não é assim! Somos do mundo real, imperfeito, grotesco e caótico e queremos mostrar este mundo a esta nova geração que está dentro de realidades virtuais de controle de massa. Bem vindos ao mundo brutal da realidade humana. Este mundo é pura Pietà!".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



AC/DC anuncia show extra no Chile e encerra adição de datas na América do Sul
Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A opinião de Rafael Bittencourt sobre bandas que ficam se apoiando no "Angraverso"
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A música que encerrou todos os shows que o AC/DC fez no Brasil
A melhor música de cada disco do Megadeth, segundo o Heavy Consequence
A música do Queen que Freddie Mercury só tocava no "piano errado"
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
O motivo por trás do ódio que Kurt Cobain sentia pelo fenomenal Phil Collins do Genesis
Como Guns N' Roses dividiu ganhos em "Appetite" - e por que Axl levou mais
"O Guns N' Roses não é mais banda que o Barão Vermelho", disse Frejat em 1991


Motorhead: 10 das frases mais marcantes de Lemmy Kilmister
Metal contra o câncer: festival aceita "cabelo" como ingresso
O desconhecido conjunto brasileiro que Beatles gostou tanto que resolveu espiar o ensaio
Voz: 10 músicos que cantam tão bem quanto os vocalistas de suas bandas (Parte I)
Pensadores e autores que inspiraram o Heavy Metal: Aleister Crowley
Gene Simmons: Os seus 13 álbuns favoritos de todos os tempos



