Aske: Entrevista com a banda de São Carlos/SP
Por Patrick Rafael de Souza
Fonte: Sangue Frio Produções
Postado em 26 de junho de 2016
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Formada no ano de 2009 em São Carlos, São Paulo, a banda Aske vem ganhando um grande destaque desde o lançamento do seu primeiro full length intitulado "Once...". Depois disso a banda trabalhou em um single, "Alcoholic Audition", que foi destaque no programa Arte Extrema (R.I.P.). Hoje conversamos um pouco com o baixista, Filipe Salvini, para conhecermos mais sobre o Aske e, também, sobre seus atuais e futuros projetos.
Primeiramente eu gostaria que apresentasse a banda, quem são os membros e quais suas respectivas funções?
Filipe Salvini: Então, a banda é formada hoje por Paulo Roberto (vocais), Lucas Duarte (guitarra), Luciano Galhardo (guitarra), Filipe Salvini (contrabaixo) e Renato Lourenço (bateria).
Em 2014 vocês lançaram o primeiro disco de vocês "Once...". O que motivou a banda a este lançamento?
Filipe Salvini: Assim que tivemos nossos primeiros contatos com o metal extremo, sentimos uma identificação muito forte com a sonoridade e dissemos "Hey! é disso que estamos falando!", então abrimos umas cervejas. Foi aí que tudo começou.
E como foi o processo de composição desse álbum?
Filipe Salvini: Você acreditaria se disséssemos que o disco todo foi composto em tardes de bons bate-papos, acompanhadas de muita cerveja? (Risos). Claro que temos ideias individualmente, mas nunca "escondemos" as ideias um do outro; dessa forma, o que um pensou mas que não foi pra frente, pode servir para o outro desenvolver seu pensamento.
Filipe Salvini: O Paulo e eu sempre tivemos o hábito de nos reunirmos, não só para falar de música, mas para falar sobre os livros que lemos; o que assistimos; algum acontecimento do dia anterior e isso reflete nas composições - quer saber quais os nossos interesses em um determinado momento? Então ouça o que lançamos.
Filipe Salvini: O "Once..." é o nosso debut; sua criação teve início em 2009 e terminou em 2014: Músicas como "God To Fire", "Kingdom" e "Introspective Return of Shadows" mostram claramente a influencia da sonoridade que estávamos descobrindo naquele momento, enquanto composições mais recentes transparecem nosso amadurecimento - "Denied Regain", que foi nosso lyric vídeo, por exemplo, fala sobre a negação de uma verdade imposta; "Erase the Scars" trata de frustração; enquanto "Übermensch", nosso primeiro clipe, revela a busca pelo autoconhecimento.
Como tem sido a recepção, não só do "Once...", mas também do single?
Filipe Salvini: Tem sido cada vez mais positiva e isso me espanta (no bom sentido)! Estamos fazendo o que gostamos e estamos percebendo que tudo é fruto de muito trabalho.
Filipe Salvini: Vale ressaltar que esses dois trabalhos (o full-length e o single) são a nossa primeira experiência com produção e estamos aprendendo bastante, a medida que trabalhamos na banda.
Já que falamos no single, como foi gravar uma música ao programa Arte Extrema?
Filipe Salvini: Foi incrível! Os caras do Arte Extrema estavam convidando as bandas para gravar sua música de abertura e, juntos com o Eugenio Stefane, do 1979 Estúdio, topamos o desafio! Foi uma grande oportunidade para entrarmos em estúdio novamente. Sempre fomos muito amigos e o clima de descontração é algo que não tem preço.
Filipe Salvini: Infelizmente o programa acabou encerrando suas atividades, pelo menos por enquanto, mas esse single serviu de inspiração para que outras bandas também gravassem a abertura do programa e enviassem para eles.
Filipe Salvini: Nosso intuito com o single não era, a princípio, promover o Aske ou ser um lançamento da banda, mas confeccionar um material para o Arte Extrema usar como incentivo às bandas regravar a introdução do programa.
Nesse single "Alcoholic Audition", é notável uma grande evolução musical e sonora, em relação ao primeiro álbum. A que se atribui esse fato?
Filipe Salvini: O "Once..." foi o primeiro passo. Quando gravamos esse disco, ainda não tínhamos a formação da banda completa e estávamos, todos, no inicio do aprendizado. Nesse trabalho, o Eugenio Stefane, do 1979 Estúdio, foi quem gravou as linhas de guitarra e o baterista Luciano Matuck topou gravar a bateria para nós; então éramos o Paulo, eu e o Eugenio trabalhando com o que tínhamos em mãos. Somente agora, com uma formação sólida e uma melhor noção de como desenvolver as coisas é que estamos conseguindo trabalhar melhor na divulgação e na produção do Aske. O álbum foi lançado em 2014, mas, devido às nossas condições, só agora estamos tendo a oportunidade de desenvolver sua divulgação.
Filipe Salvini: Você tem razão: é notável a evolução musical e sonora da banda. Se, no início, quando produzimos o full-length "Once...", ainda não possuíamos uma formação sólida e uma noção de como produzir a banda de uma forma bacana, agora, na produção do single "Alcoholic Audition", é nítido esse amadurecimento musical da banda, graças à formação, e o avanço da qualidade sonora do Eugenio, graças ao seu empenho e seu estudo na área.
Filipe Salvini: A quantidade de elogios que recebemos, não apenas da equipe do programa Arte Extrema, mas também das pessoas que nos acompanham, foi tanta que nos ajudou a ganhar certa notoriedade. Nos sentimos muito felizes com tudo isso e acredito que estamos no caminho certo.
O som da banda se inspira no Death Metal. Indique um disco brasileiro e um estrangeiro (e comente a escolha) para quem quiser conhecer melhor as referências de vocês.
Filipe Salvini: Difícil fazer isso! Cada um da banda tem suas influências próprias e elas nem sempre convergem, então vou tentar ser justo.
Filipe Salvini: Um álbum estrangeiro que vem em minha mente, agora, é o "Once Upon The Cross", do Deicide. Já tocamos ao vivo, algumas vezes, a música When Satan Rules His World e estávamos treinando a They Are the Chrildren of the Underworld; a própria faixa título já abre o disco mostrando que os caras não estavam para brincadeira. Genial!
Filipe Salvini: De nacional, posso recomendar o "Forged in Fury", do Krisiun, lançado ano passado. Pela primeira vez vemos o Krisiun explorando uma sonoridade pesada sem apostar tanto na velocidade; isso fica claro se você prestar atenção na bateria, se comparada a discos como Conquerors of Armageddon, de 2000 - álbum que, modéstia a parte, é o que mais gosto.
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Mudando um pouco de assunto, na sua opinião, como está o cenário para o rock – lugares para tocar, eventos, bandas, interesse do público, etc?
Filipe Salvini: Ao contrário do que as pessoas costumam falar, espaço, oportunidade e pessoas que curtem metal é o que não falta! Nós somos prova disso porque também gostamos! A grande questão é que as bandas, às vezes, tem certo receio de explorar a criatividade e de compreender que ela também é público em shows de outras bandas; então é parar por um minuto e pensar: "o que eu espero quando vou ver uma banda tocar?"; "o material da minha banda é algo que eu ouviria em minha casa?".
Filipe Salvini: Se colocar do outro lado é bacana e ajuda você melhorar seu trabalho.
Já tem música nova aparecendo nos ensaios? O que estão preparando para o repertório do Aske? E o que o público seguidor da banda pode esperar para o restante de 2016?
Filipe Salvini: Estamos finalizando a produção do videoclipe da faixa "Übermensch" (você pode conferir e baixar o disco "Once..." nos portais online da banda) que terá lançamento no final desse semestre e estamos trabalhando em um material bem interessante para a segunda metade do ano. Pretendemos, com esse material, tornar nossa música mais acessível e agradável.
Filipe Salvini: Respondendo sua pergunta, apresentaremos novidades nesses materiais, tanto no clipe quanto no material para o segundo semestre - serão os primeiros lançamentos do Aske com a formação e estamos muito ansiosos para isso. Aguardem!
Temos que terminar nossa entrevista agora. Você gostaria de deixar uma mensagem para todos os fãs, especialmente para aqueles que vão ler esta entrevista no Whiplash.net.
Filipe Salvini: Comentamos, aqui, um pouco da evolução e de como a banda se tornou mais madura nas produções, então aproveito o espaço para convidar todos a ouvirem o disco "Once..." e o single "Alcoholic Audition", que contém a introdução do programa "Arte Extrema" (ambos os materiais disponíveis para ouvir e baixar nos portais online da banda!).
Filipe Salvini: No final do semestre lançamos o clipe da música "Übermensch" e, se nos atentarmos na evolução entre um material e outro, podemos esperar uma qualidade ainda melhor no clipe.
Filipe Salvini: Quero, também, desejar sucesso às bandas que, da mesma forma que nós, batalham para lançar sua música, pois sabemos que, no Brasil, é preciso muito empenho e força de vontade para que algo aconteça.
Baixe nossa música:
https://askehorde.bandcamp.com/
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