Metal Addicts: lançamentos de 2017 que valem a pena conferir
Por Ivison Poleto dos Santos
Fonte: Metal Addicts
Postado em 03 de julho de 2017
Aqui vão alguns lançamentos recentes de 2017 que resenhamos na página Metal Addicts. A lista é bem variada e merece uma ouvida com cuidado.
FreaKings – Toxic End
Raiva! Muita raiva! É isso que o FreaKings nos passa com "Toxic End". Thrash Metal para bater as cabeças com vontade.
Kaledon – Carnagus (Emperor Of The Darkness)
Eu confesso que estava um pouco de ovo virado com as bandas de power metal até ouvir o Kaledon com "Carnagus (Emperor Of The Darkness)". Comecei a ouvir com má vontade, mas quando percebi estava cantarolando "The Two Bailouts".
Jenner – To Live Is To Suffer
Essa frase nietzchiana dá uma boa mostra desta banda de garotas que tocam um speed/thrash furioso. Destaque para a garganta maravilhosa que a vocalista Anđelina Mitić tem. Produção independente de boa qualidade.
Overtures – Artifacts
Eu simplesmente tenho ficado maravilhado com a qualidade do material que as bandas têm produzido ultimamente. Primeiríssima qualidade, mesmo as independentes. O Overture é uma banda que, além do ótimo material, mostra muita emoção e muita garra, mesmo pertencendo a um estilo que prima mais pela habilidade técnica, que eles têm de monte também.
Assistam o vídeo e percebam a finesse.
Hallow Point – Beyond Our Name
O negócio do Hallow Point com "Beyond Our Name" é metalcore, mas não se deixe levar por rótulos. A banda é boa, muito boa. Uma gritaria de primeira. Agressivos até o talo, enfim atitude Metal mesmo.
42 Decibel – Overloaded
A praia do 42 Decibel com "Overloaded" é o AC/DC. Isso fica claro desde o início. Mas não é só isso. Eles fazem um trabalho muito legal de recuperação de sonoridade com utilização de equipamentos da época para dar mais naturalidade ao seu som. Confiram!
Loathfinder – The Great Tired Ones
A intenção do Loathfinder com "The Great Tired Ones" é chocar. E isso não é nada fácil atualmente. O Loathfinder choca não somente com o death/doom de primeira que fazem, mas também pela temática pesada das letras. Muito mais horripilante que muitas letras satanistas porque se trata de realidade pura.
Alestorm – No Grave But the Sea
O Alestorm é uma banda surreal desde a escolha pela temática das músicas: a boa e velha pirataria, como pelos vídeos hilários. "No Grave But the Sea" tem sido bem muito sucedido mundialmente.
Atrexial – Souverain
Demorei um pouco para entender qual era a do Atrexial com "Souverain". Foram várias ouvidas até entender a banda. Mas valeu a pena. Metal extremo de primeira. Imagine um caos sonoro. Agora um caos sonoro organizado. É Atrexial com "Souverain".
The Unity – The Unity
O The Unity é formado por ex-integrantes do Gamma Ray: Michael Ehré (bateria) e Henjo Richter (guitarra). Imagine o Hammerfall com os vocais do Joe Linn Turner. É o The Unity. Sonoridade dos anos 1990 com vocais dos anos 1980. Para tocar nas rádios. E cantarolar sem vergonha.
Gökböri – Erlik
Acreditam em amor à primeira vista? Pois sim, existe! Gamei nessa banda logo de primeira. Power/thrash/speed Metal cantando em turco (!?!). Barulheira sem concessões e frescuras.
Onkalo – Onkalo
Não ouço punk rock há um bom tempo e Onkalo com "Onkalo" me fez perceber quanto tempo perdi. Uma pegada hardcore moderna, variada e furiosa como toda banda punk tem que ser. Isso é Onkalo. Recomendado a quem quer se atualizar com hardcore.
Wingless – The Blaze Within
As habilidades vocais contidas em Wingless – "The Blaze Within" me fizeram repensar vários conceitos que eu tinha sobre o famigerado metalcore, ou metal moderno. Wingless com "The Blaze Within" é uma obra-prima do começo ao fim graças à variedade sonora que eles imprimem neste trabalho. O Wingless me fez crer que realmente vale a pena repensar os conceitos.
Running Death – DressAge
Dificilmente eu discordo com a auto-rotulação das bandas. Mas tive que discordar do Running Death. Sua música é muito variada, muito bem tocada, muito bem cuidada e muito bem feita para caber no simples rótulo thrash metal. Não saberia dizer qual, mas discordo.
Altair – Descending: A Devilish Comedy
O Altair com Descending: A Devilish Comedy me fez ver que o power metal é o similar contemporâneo da ópera. A obra contém vários elementos de um ópera, e o melhor, com uma roupagem de power metal. Ficou supimpa!
Chaplin’s Dream – Genesis
Imagine um Gentle Giant furioso, nervoso e furioso com toques de guitarra muito próximos ao Black Sabbath. Este é o Chaplin’s Dream com Genesis. Mais uma prova viva da diversidade e qualidade das bandas de Metal atuais.
Formicarius – Black Mass Ritual
Black metal sinfônico tocado com afinação padrão. Esse é o Formicarius com Black Mass Ritual. Toda a fúria, densas atmosferas, imaginário cruel das bandas de black metal com uma roupagem mais próxima ao Heavy Metal. Ficou bom, muito bom.
MRTVI – Negative Atonal Dissonance
Um grupo de malucos experimentando todas as fronteiras do black metal. Cru, visceral e ao mesmo tempo experimental. Para quem conhece a arte negra, ou para quem está a fim de conhecer.
Apophanous – Obliteration Has Come
Esta é uma leva bastante promissora de thrash metal. Apophanous com "Obliteration Has Come" aposta na variedade de vocais, que estão muito caprichados. Mais que isso, o Apophanous aposta na variedade. Guitarras também bem variadas e caprichadas.
Scattered Hamlet – Swamp Rebel Machine
Uma máquina de rock pesado. É isso o que Scattered Hamlet mostra com Swamp Rebel Machine. A banda fez bem o dever de casa em termos de citações de influências de rock pesado. Além, é claro de uma atitude "Guns N' Roses" no início de carreira.
Kaleido – Experience
Uma banda com guitarras caprichadas nas distorções de amplificador uma vocalista que canta como Geddy Lee em começo de carreira. Uma releitura bastante interessante de sons dos anos 1960 e 1970 com uma pegada de rock moderno.
The Forbidden Ritual – Tearfrost
Bandas como o The Forbidden Ritual mostram que o Metal está bem vivo e evoluindo a olhos vistos. O trabalho de contrastes musicais realizado por estes caras é surpreendente. Death Metal melódico acima da média.
Gravewards – Subconscious Lobotomy
Brutal, técnico e hipnótico. Este é o Gravewards com "Subconscious Lobotomy". E eu adicionaria honesto também porque percebe-se que a banda faz o som que gosta. E isso conta muito.
Virtual Symmetry – Message to Eternity
Banda de prog metal às vezes mais prog que metal, outras vezes mais metal que prog. Produção e composição caprichadas. Músicas complexas, densas, que contam histórias é o Virtual Symmetry nos apresenta com "Message to Eternity". Para mudar os conceitos de quem acha prog metal chato.
Hexhammer – Hexhammer
Speed Metal Hell está de volta! Isso é o que nos diz o Hexhammer com o autointitulado álbum Hexhammer. Guitarras, baixos e baterias velozes, uma boa pitada de punk rock e vocais irados. Uma produção crua, mas eficiente que mostra que ser virtuoso em seus instrumentos não é tudo.
Attic – Sanctimonious
Para quem gosta de álbuns conceituais que apostam numa história que perpassa um álbum inteiro é o que nos diz Attic com Sanctimonious. Composições muito caprichadas contando detalhadamente a história de Alice, uma noviça de 21 anos internada em um convento nada convencional.
Vulture – The Guillotine
Eu não falei que o Speed Metal Hell estava de volta? A prova viva é o com "The Guillotine". Uma produção precisa e afiada como o título do álbum. Uma banda para ser lembrada.
As resenhas completas podem ser lidas no endereço www.metaladdicts.com.
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