Rage Against The Machine: havia muita discordância na banda, mas não sobre política
Por Igor Miranda
Fonte: It's Electric / A. Nation
Postado em 27 de julho de 2018
Durante entrevista ao programa de rádio de Lars Ulrich, "It's Electric" (transcrição via Alternative Nation), o guitarrista Tom Morello falou sobre a situação interna do Rage Against The Machine ao longo dos anos. O músico comentou que a reunião de 2007 só deu certo porque elementos controversos da relação pessoal foram deixados de lado, mas destacou que os integrantes do grupo não discordavam sobre política ou temáticas do gênero, mas, sim, sobre outros pontos.
Morello falou sobre o assunto ao ser questionado sobre o quão perto o Rage Against The Machine chegou de gravar um disco durante a reunião entre 2007 e 2011. "Zero. Nos juntamos em 2007 e nos divertimos dentro e fora do palco, jogando pingue-pongue, saindo juntos. Havia muita camaradagem. No entanto, algo que ajudou foi tirar tudo o que havia sido controverso no passado, como compor músicas, fazer entrevistas e tudo o mais", disse.
A ideia, segundo o guitarrista, era realmente fazer shows e nada além disso. "Pensávamos: 'não vamos fazer coisas, vamos apenas tocar em shows, nos divertir e poder olhar um para o outro nos olhos, sem nada que tenha gerado controvérsia no passado'", revelou.
No entanto, as controvérsias internas do Rage Against The Machine não eram geradas por posições políticas. Tom Morello, em especial, é notável por seu ativismo em questões relacionadas à esquerda, mas os outros integrantes compartilham ideologias semelhantes - muitas delas, expressas nas letras da banda.
"Os quatro membros do Rage Against The Machine discordam sobre muitas coisas, mas política não é uma delas. Muitas vezes há algo em que Zack (de la Rocha, vocalista) esteja liderando, ou eu, ou Tim (Commerford, baixista) com algum elemento não-conformista ao estilo punk rock, mas, como quarteto, nunca houve problema", disse.
Morello citou a letra de "Killing In The Name", primeiro hit do Rage Against The Machine, para mostrar que opiniões ideológicas não eram problema na banda. "Nosso primeiro single trazia 'f*ck you, I won't do what you tell me' (algo como 'f*da-se, não vou fazer o que você me diz') por 16 vezes, seguido de 'motherf*cker' ('filho da p*ta'). Não podíamos nos policiar a respeito disso. Quando chegou a hora de fazer um trabalho ativista, foi aí que nos alinhamos de verdade", afirmou.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Megadeth anuncia mais datas da turnê de despedida
Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos para Neil Young
"Estou muito feliz pela banda e por tudo que conquistamos", afirma Fabio Lione
Bruno Sutter aposta alto e aluga o Carioca Club para celebrar 50 anos de Iron Maiden em São Paulo
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo o lendário Joey Ramone
A música inspirada em Soundgarden que virou um hit do Metallica - não é "Enter Sandman"
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
As cinco melhores bandas brasileiras da história, segundo Regis Tadeu
A banda que enche estádios, mas para Roger Waters seus shows são "uma piada"
Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
"Fade to Black" causou revolta na comunidade do metal, segundo Lars Ulrich
Os dois guitarristas que são melhores que Ritchie Blackmore, de acordo com Glenn Hughes
Sweden Rock Festival anuncia line-up com Iron Maiden e Volbeat entre os headliners
Kiko Loureiro diz o que o levou a aceitar convite para reunião do Angra no Bangers Open Air
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
A banda lendária que apresentou Tom Morello ao "Espírito Santo do rock and roll"
A banda que "chutou o traseiro" do Rage Against the Machine, segundo Tom Morello
Quando Rick Rubin apontou o guitarrista que é o "Jimmy Page" dos dias de hoje


