Estudo: a relação entre ouvir música e empatia
Por Mark Ark
Fonte: Loudwire
Postado em 23 de julho de 2018
De acordo com um novo estudo feito pela Southern Methodist University, pesquisadores da área de neurologia descobriram uma relação direta entre níveis altos de empatia e maior prazer em ouvir música.
Apesar das pessoas mais empáticas sofrerem mais ao entrarem em contato com notícias negativas tanto a respeito de humanos quanto animais, essas pessoas tem um espectro emocional realçado e são dotados de uma apaixonada relação com a música. Apesar de pessoas com alto grau de empatia e as de baixo grau de empatia serem bastante parecidos ao ouvir música, os pesquisadores acharam uma grande diferença.
As pessoas altamente empáticas processam músicas que estão acostumadas a ouvir com mais envolvimento de partes do cérebro, tanto quanto as áreas que são ativadas quando sentem empatia pelos outros. Também experimentam um maior grau de prazer ao ouvir músicas que gostam, pois há maior ativação do sistema de recompensa.
Se a música não estivesse relacionada com o mundo social, os pesquisadores alegam que não haveria diferença significativa na ativação cerebral entre os mais empáticos e os menos, de acordo com o diretor do Laboratório de Ciência e Música da SMU Zachary Wallmark. Ele também relata que isso nos mostra que além de apreciar música como uma forma de arte, música é sobre humanos interagindo com outros humanos e tentando entender e se comunicar um com o outro.
O estudo teve colaboração da UCLA (Universidade da Califórnia) em que 20 participantes foram submetidos a exames de imagem cerebral funcional enquanto ouviam músicas familiares, bem como não familiares, além de músicas que gostavam e que não gostava. As músicas familiares foram selecionadas pelos participantes antes do exame e após o procedimento tinham que responder um questionário cujas respostas permitem diferenciar graus de empatia.
O estudo mostra, de um lado, o poder da empatia modelando a percepção musical, de acordo com o conceito original de empatia que é "sentir junto". Por outro lado, o estudo mostrou o poder da música em desencadear os mesmos processos complexos que estão presentes durante uma interação social humana.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
O músico que Ritchie Blackmore considera "entediante e muito difícil de tocar"
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O clássico absoluto do Black Sabbath que o jovem Steve Harris tinha dificuldade para tocar
O hino do Black Sabbath - e do Metal - que Tony Iommi acha supervalorizado

Pesquisa da Live Nation diz que 70% escolheriam show ao vivo em vez de sexo
Pesquisa aponta que 24% dos brasileiros já se endividaram com idas a shows
Bateristas: estudos indicam que eles são os mais inteligentes


