Paul Stanley, do Kiss, explica por que, desta vez, a banda vai parar de verdade
Por Igor Miranda
Fonte: Rolling Stone / Blabbermouth
Postado em 26 de setembro de 2018
O vocalista e guitarrista Paul Stanley explicou, em entrevista ao podcast Rolling Stone Music Now (transcrição via Blabbermouth), por que os fãs devem acreditar que a turnê "End Of The Road", anunciada pelo Kiss recentemente, será, de fato, a última da banda. A dúvida existe porque o grupo já fez uma tour de despedida - a "Farewell Tour" - entre os anos de 2000 e 2001, mas acabou retomando as atividades em seguida.
"A turnê de despedida aconteceu há 19 anos. A turnê de despedida foi no fim do tempo em que trouxemos de volta dois integrantes originais (o guitarrista Ace Frehley e o baterista Peter Criss) e foi um trabalho tão penoso, difícil e infeliz que parecia algo como: 'vamos parar por aqui'", explicou, inicialmente.
Stanley disse que percebeu, ao fim da turnê, que seria melhor dispensar Frehley e Criss em vez de acabar com a banda. "Após a turnê acabar, não demorou muito para que eu percebesse que não queria dizer adeus à banda. Eu queria dizer adeus a dois membros. Então, essa é a diferença. Tivemos 19 anos de banda. Nunca estivemos tão bem e felizes. No entanto, com tudo isso em mente, está na hora de pensar em um fim", afirmou.
Em 2000, após duas turnês com a reunida formação original - composta por Paul Stanley, Gene Simmons Ace Frehley e Peter Criss -, a banda anunciou que encerraria suas atividades, mas, antes, realizariam a "Farewell Tour". A excursão rodou pela América do Norte em 2000.
O contrato do baterista Peter Criss se encerrava após o último show de 2000, mas foram marcadas datas em 2001, na Ásia e na Austrália. Não foi possível renovar com Criss, então, Eric Singer assumiu o posto para essas datas específicas.
Em 2002, já sem Ace Frehley, mas com Peter Criss de volta, a banda anunciou que não se aposentaria. No ano seguinte, foi realizada a "World Domination Tour", com o guitarrista Tommy Thayer no posto de Ace Frehley.
O contrato de Peter Criss, novamente, não foi renovado e ele deixou o Kiss. Em 2004, o grupo voltou com Eric Singer, além de Tommy Thayer. Em entrevistas, os líderes e remanescentes, Paul Stanley e Gene Simmons, explicaram que não queriam encerrar a banda, apenas se "livrarem" de Ace Frehley e Criss.
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