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2019: mais 10 das melhores músicas lançadas até agora (3° parte)

Por Tiago Froks
Postado em 25 de junho de 2019

Essa é a terceira lista que visa acompanhar de perto, alguns dos melhores singles lançados em 2019. A ideia permanece a mesma: celebrar bandas consagradas, mas sempre dando espaço para aquelas menos conhecidas. Geralmente escolho músicas com videoclipes oficiais, mas em alguns casos, como o Saint Vitus, acabei escolhendo aquela que considerei a melhor música do disco, mesmo ela não tendo sido lançada como faixa de trabalho.

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Ouçam, comentem e façam sugestões!

SLIPKNOT (nu metal) USA
Faixa: Unsaited
Álbum: single

Quando era adolescente, vi a banda surgir e de certa forma, me conectei com ela (com certo receio, pois ainda era daqueles impressionáveis que temiam a capa do IOWA). Por diversos motivos, acabei me ligando a outros estilos (mais extremos) e deixei de acompanhá-los de perto. Mesmo assim, tive contato com as mudanças pelas quais passaram. A nova composição está de acordo com a trajetória deles: remete ao instrumental mais pesado dos primeiros anos, mas sem abrir mão do refrão acessível. Sou daqueles que atribuem o sucesso da banda muito mais ao visual impactante do que propriamente à música. Partindo desse ponto de vista, acho que o som vai vingar, afinal eles exploram bem a divulgação das novas máscaras e esses pormenores, por assim dizer, mais artístico e mesmo musical. O vídeo já tem quase 30 milhões de views no Youtube.

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FLESHGOD APOCALYPSE (technical death metal) Itália
Faixa: Sugar
Álbum: Veleno

Conheci a banda em 2011, com o álbum Agony. De lá p’ra cá, não acompanhei tudo o que eles lançaram, mas tinha uma boa ideia do que esperar de um som novo deles. Para além do clip visualmente bem legal, temos uma composição impactante. Passados 20 segundos de uma breve introdução para dar um clima, temos o extremismo de sempre e a velocidade estonteante da bateria – blast beats geralmente não faltam nas composições da banda! Ainda que contenha bons riffs e solos caprichados, nesse tema em especial, o destaque ficou para as orquestrações do Francesco Ferrini. Mesmo nas passagens mais pesadas e violentas, os arranjos clássicos estão presentes. E o que é melhor: de forma harmoniosa – sem aquela impressão de ser apenas uma colagem artificial.

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IDA BANG & THE BLUE TEARS (blues) Suécia
Faixa: Forgive Me
Álbum: Good to Me

Ida Bang tem uma voz maravilhosa! Ouvi essa composição por acaso e torci para ela ser de 2019, assim eu poderia dividi-la com vocês. O instrumental é o de um blues rock bem convencional, sem grandes destaques. Agora, quando se ouve a voz dessa mulher, alguma coisa no mundo para. É preciso focar a atenção e acreditar no que se está ouvindo. Dona de um timbre excepcionalmente bonito, ela evoca o que de mais característico havia nas cantoras da década de 70. É de arrepiar quando, no refrão, ela baixa o tom e canta "forgive me now, somehow". Independentemente do que a Ida Bang tenha feito, ela está perdoada de todas as formas possíveis.

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IDENTIKIT (jazz rock) USA
Faixa: Horizons
Álbum: Mind’s Eye Metereology

Até o momento em que escrevo essa resenha, o vídeo acima tem apenas 127 visualizações no Youtubve! Eu juro que não tenho a menor intenção de parecer underground. Acontece que esse sexteto é inacreditavelmente fantástico. Um amigo me mostrou outra música deles e acabei ficando tão impressionado que quis vê-los tocando ao vivo. Quem sabe faz ao vivo, certo? E bem, eles fizeram! A habilidade dos músicos é flagrante, as mudanças abruptas de andamento são uma obscenidade. A composição é um tanto amalucada, foge violentamente dos padrões. Fãs de progressivo vão pirar com essa faixa. Querem um destaque? Basta escolher qualquer instrumento e o terão. Tema fabuloso! Ah, e procurem ouvir o único disco da banda no Bandcamp: fácil um dos melhores do ano!

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TÝR (folk metal / progressive) Ilhas Féroe
Faixa: Sunset Shore
Álbum: Hel

Pensei em muito sobre o que dizer dessa faixa, mas nada melhor do que o seguinte: é a "Fade to Black" do TÝR. Se o METALLICA tivesse surgido em Tórshavn e não em São Francisco, a música soaria provavelmente como essa.

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DEVIN TOWNSEND (progressive metal) Canadá
Faixa: Genesis
Álbum: Empath

Passando por uma breve introdução, temos o princípio das coisas, numa interessante cosmogonia townsendiana. Além da luz e da Lua, Devin aproveitou o seu sopro criador e deu vida à dor, a monstros e também a nós (você leitor e eu). Esse refrão é sem dúvida uma bela criação! E o mesmo se arrasta por toda a composição. "Genesis" é o ponto central do álbum, e vou além, é um microcosmo de Empath. Vários elementos do disco se encontram resumidos aqui. Para não estender demais os comentários sobre o tema, quero só salientar a breve participação da cantora Ché Aimee Dorval, sua companheira de CASUALTIES OF COOL

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CELLAR DARLING (rock, progressive, folk) Suiça
Faixa: The Spell
Álbum: The Spell

"The Spell" foi a primeira faixa que escutei e sem dúvida está entre os destaques do álbum. Aqui o apelo folk é mais evidente, inclusive na parte lírica. Há um certo aspecto primitivo que emerge desse tema. Acredito que essa impressão seja fruto da forma intensa com que a Anna canta e também dos próprios versos "From roots to moons / Death is my name / From roots to moons / We are the same".

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PERIPHERY (djent / progressive metal) USA
Faixa: Blood Eagle
Álbum: IV: Hail Stan

Um dos pioneiros do djent, o Periphery novamente lançou um grande disco. A presente música não define exatamente o que é o novo álbum, mas tem a sonoridade que fez a banda ficar conhecida. Os riffs sincopados e extremamente pesados dão o ar da graça desde a introdução. A transição de vocais guturais e limpos permanece: um dos grandes atrativos da banda, e por extensão, do djent como subgênero do metal. Observe que em dado momento o vocal limpo remete ao Mike Patton (FAITH NO MORE). A estrutura complexa da faixa pode ser acompanha de perto no vídeo, afinal a banda aparece tocando durante todo o tempo.

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THE CRANBERRIES (rock) Irlanda
Faixa: All Over Now
Álbum: In The End

Apesar dessa faixa não ter sido a que mais curti do disco, acabei escolhendo-a por ser o single e também pelo fato de ter ganhando um vídeo. O tema é bem característico com a trajetória da banda. Possui a bateria marcante e um baixo bem delimitado. Como era de se esperar, o foco acaba ficando com a voz da Dolores. O sotaque e a forma bem peculiar dela cantar estão inalterados. Mesmo considerando uma faixa até que agitada, é quase impossível não ouvi-la com certo ar de tragédia e melancolia. Uma boa oportunidade de render uma última homenagem à Dolores e celebrar essa que foi uma grande banda.

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SAINT VITUS (doom tradicional / stoner) USA
Faixa: Hour Glass
Álbum: Sain Vitus

Ainda vou fazer uma resenha do disco inteiro, afinal o SAINT VITUS lançou outra pérola! A dupla Dave Chandler e Scott Reagers continuam levando a bandeira do doom muito a sério. A sonoridade nada polida da banda parece não ter perdido nada de sua essência. O vocal cavernoso do Scott está em total consonância com a sua fase inicial, imprimindo aquele desespero e aspereza que só ele sabe como fazer. Já os riffs do Chandles são inacreditáveis. Ele emula as guitarras do Sabbath, mas com uma distorção absurda. E o que dizer do som orgânico que ele consegue extrair do instrumento? É uma aula, sem mais!

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Sobre Tiago Froks

Nasci em 1986, descobri o rock aos 12 anos com Os Raimundos (nunca esqueço de creditá-los por isso). Posso dizer que nada dentro do rock me é indiferente, mas acabei ficando eclético por acaso. Estudo Letras e moro em São Paulo. Gosto tanto de ouvir rock que acabei não tendo tempo de aprender a tocar nada (ok, também não acredito nisso). Mas ainda vou tocar bateria.
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