Abrahones: lançado novo clipe "The Bond"
Por Gil Freitas de Oliveira
Postado em 31 de julho de 2019
Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.
A banda de Niterói Abrahones e os Incuráveis acaba de lançar seu novo clipe. O vídeo é da música The Bond que faz parte do 4º CD da banda – Running Wild (2019) que veio após 3 bem sucedidos álbuns.
A banda lançou seus 4 discos em apenas 6 anos e seu líder Pedro Abrahones fala um pouco em uma entrevista exclusiva sobre o novo clipe, os 2 últimos CD’s, influências, processo criativo, gravação, mercado e outras coisas.
Gil Freitas - A música The Bond é do novo CD Running Wild, porque a escolha dela como clipe?
Pedro Abrahones - Escolhemos ela porque ela representa um pouco das várias facetas do nosso trabalho. A gente tem uma parada bem rock n’ roll, mas tem um lance folk acústico também.
A música além do significado pessoal para mim, ela dentro do trabalho da banda, tem o misto das 2 coisas, começa com a parte mais lenta, puxando para a folk music e termina mais rock’n roll
Gil Freitas - Como foi que surgiu a ideia e a escolha do cenário?
Pedro Abrahones - A gente tinha a ideia, quem filmou e dirigiu o clipe foi o Leandro Bronze que é o mesmo produtor, que produz o áudio das músicas com a gente no estúdio. E ele também faz esta parte visual, foto e filmagem. Ele junto com a Bia Greco produziram o vídeo. Na verdade a gente tinha outro cenário, a gente ia fazer em outro lugar.
A ideia de começar com o violão na parte mais calma e depois ir para banda, fazer uma caminhada entre os momentos da música, simbolizando aquela transição que está descrita na letra.
Só que aí a gente foi convidado para tocar naquela casa do clipe no mesmo dia em que a gente ia fazer a filmagem e o dono da festa disse filmarmos lá . Aí ,ele me mandou as fotos da casa, a gente viu e fechou! Acabou sendo um cenário lindaço para o clipe e acabou saindo melhor que a encomenda.
Gil Freitas - Falando um pouco deste álbum, ele veio depois do Desquadrato (2017). O anterior é todo em Português e o novo é todo inglês. Me fala um pouco sobre cantar em 2 línguas diferentes e porque a banda faz isso?
Pedro Abrahones - As 2 línguas acabam sendo naturais para gente, mas por motivos diferentes. O português é nossa língua nativa que a gente fala todo dia e a forma mais reta de nós nos comunicarmos com as pessoas na nossa música.
Por outro lado, inglês representa muito das nossas influências. A maioria das bandas que escutamos são gringas, a gente acaba tendo uma influência muito forte de Pearl Jam, Tom Petty, Beatles, Black Keys, Cage The Elephant, também se torna muito natural a composição e expressão em inglês
A gente procura variar também , a gente procura não se prender a uma coisa nem outra. A gente procura tentar expor nossa verdade no nosso som e nas letras para tentar alcançar o máximo de gente possível, tentar se comunicar da melhor forma possível.
No disco anterior fomos em português e agora fizemos o disco em inglês para tentar atingir um grupo de pessoas diferente do Desquadrato.
Gil Freitas - Falando sobre as influências. Você falou de bandas antigas, mas também de artistas novos. Você acha que de um modo geral as bandas atuais não se escutam e não se influenciam? E vocês, são uma exceção?
Pedro Abrahones - Em relação às outras bandas não posso responder pelos outros ,posso dar meu palpite. Eu acho que o público de rock, apesar de tudo está aí para gente ouvir de fácil acesso. O público ficou de certa forma conservador, porque se ateve as mesmas bandas. Eu também não estou me colocando como uma exceção, porque na verdade eu acho que também tenho um pouco. E é uma coisa que de alguns anos para cá fiz um esforço consciente. Eu vou passar a escutar banda nova, foi mais ou menos quando comecei a gravar minhas musicas, eu falei pô, eu queria que as pessoas escutassem o que a gente está compondo e gravando.
Mas, eu só escuto também as mesmas coisas que estou escutando há anos. Baseado nesta coisa que pensei, eu tive uma atitude de ter um esforço consciente e procurar. Sentar para ouvir. Quando a gente é moleque, tem tempo livre. Fica escutando discos. até hoje tenho minha vitrola e o discos, mas não tenho o mesmo tempo. É correria, no carro tenho feito playlists com coisas novas. Procurado ativamente para escutar nos momentos que dá ,porque tem muita coisa boa. E a gente tem que continuar mexendo no tempo, continuar andando. Como diria Cazuza: "O tempo não para".
Gil Freitas - Vocês tem lançado praticamente 1 trabalho por ano o que indica que Você passa bastante tempo em estúdio. Como é este processo criativo? E também o processo de gravação?
Pedro Abrahones - O processo criativo é uma coisa meio naturalmente no sentido de acontecer o tempo todo. Lembro que quando comecei a tocar, aprendi a tocar, na época tocando violão, não sabia nem tocar e já começava a fazer música, compor música, é uma necessidade mesmo. Necessidade de autoexpressão, componho música direto, se for ver no celular, caderno, computador. As músicas que a gente grava são as que a gente escolhe
Porque tem música para caramba e vai saindo. Fica preso dentro de mim e vou soltando. Respondendo a segunda parte da pergunta. Tem um estúdio de um amigo meu que comecei a gravar minhas músicas em 2014 e virou brother e parceiro da banda.
A gente não passa muito tempo no estúdio de uma vez, a gente faz em pílulas. Tenho horário fixo no estúdio toda semana praticamente eu vou lá, estúdio Ozimbrum do Leandro Bronze em Niterói -São Francisco. Vou lá toda semana gravar alguma coisa, mixar, além do ensaios. Tem o horário dos ensaios e na gravação toda semana estou lá.
Agora por exemplo, a gente já tem algumas músicas gravadas em inglês e português. Mas tenho ido lá no estúdio, a gente está fazendo a mixagem da uma das músicas, a gente gravou ao vivo. Fica aquela coisa constante de composição e gravação, aí quando começa a tomar uma forma de uma coisa mais definida, "conceito" eu boto em um disco.
Gil Freitas - E vocês ainda lançam álbuns inteiros em um momento que os artistas lançam EP e singles. Vocês acham que ainda haverá espaço para álbuns no futuro?
Pedro Abrahones - Eu acho que o futuro, não tem como dizer, mas eu acredito que sim. Porque essas coisas são cíclicas. E a gente faz álbuns inteiros porque no processo de composição e gravação vai saindo muita coisa. Eu acho que é a melhor forma de se expressar, passar uma ideia conceito e uma visão de mundo dentro de um determinado momento. Claro que o formato de um disco em uma bela época foi criado, talvez por motivos comerciais, como hoje as pessoas usam Ep e single por ser um formato comercialmente mais aceito. O disco uma hora foi um formato comercial. Foi o formato que eu aprendi a consumir música, quando uma banda lança um som, eu não quero ouvir uma música. Eu quero ouvir no mínimo um Ep, umas 6 ,7 (músicas),um disco bom, quando eu gosto. Quando a banda lança uma música só, eu fico naquela " só uma musica?" Enfim, eu acho que é a maneira como consumidor que eu aprendi a consumir música e como artista que eu e a banda nos expressamos de uma maneira mais completa. Mas se o ciclo vai rodar e voltar a ser isso, eu espero que sim
Luis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Gil Freitas - Quem já viu o show de Vocês sabe que apesar da banda ter uma pegada "mais leve" é um show bem animado. Qual importância dos shows?
Pedro Abrahones - O show é onde a banda mostra sua cara, realmente sua essência, você também grava suas músicas e você sabe que é a busca dentro do estúdio, você tem as facilidades de um estúdio de gravação para aprimorar fazer soar" lindão", tudo ficar o mais bonito possível. Mas, além disso, a gente está na busca por nossa essência. De tentar se expressar, o que a pensar, o que a gente sente e como a gente quer dizer.
E ao vivo no show a coisa sai do jeito que a gente é mesmo. Não tem tanto tempo para pensar. A gente ensaia e tudo, mas na adrenalina ,na frente do público a gente simplesmente bota para fora. A gente procura tentar ser o mais sincero, fiel e energético possível para tentar passar nossa mensagem para quem está nos ouvindo, nos assistindo. A gente acha que no show, a importância é essa. Tentar mostrar para o público a nossa essência de uma maneira mais crua, mais direta a mais objetiva.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Gus G explica por que Ozzy ignorava fase com Jake E. Lee na guitarra
Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$675 a R$1.590; confira os preços
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
Pede música no Fantástico! Morrissey cancela show no Brasil pela terceira vez
Candidata a Miss Mundo Chile leva death metal ao concurso de beleza
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
Pra convencer: dez álbuns de metal para quem não gosta de metal
O clássico que é "O hino" do Rock para Lars Ulrich, baterista do Metallica
O álbum do Genesis considerado por Phil Collins o auge da banda


Veja SP: show do Iron Maiden eleito como "pior de 2009"
Slipknot: "pastor" detecta mensagens subliminares nas capas
Gregório Duvivier compara Iron Maiden com agrotóxico e cloroquina
Ozzy Osbourne: No Rock In Rio, má impressão sobre o Brasil
Túmulos: alguns dos jazigos mais famosos do Metal nos EUA
Dupla sertaneja desvirtua clássico do Pink Floyd

