Lars Ulrich: filmes o deixam com vontade de compor para o Metallica

O baterista Lars Ulrich, do Metallica, falou sobre sua paixão pelo cinema na conferência anual da Dreamforce, promovida pela Salesforce, em San Francisco, Estados Unidos. O bate-papo, que durou 50 minutos e também teve participação do músico Yo-Yo Ma, foi registrado em vídeo.

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Ulrich destacou que sua "maior paixão" dentro do niverso da arte é o cinema e opinou que o segmento, como meio de comunicação, ainda oferece muito. "Há muitas coisas empolgantes acontecendo e barreiras sendo quebradas. Vi um filme chamado 'Honey Boy', outro que recomendo bastante chamado 'Uncut Gems', com Adam Sandler, e quando vejo filmes assim, me faz voltar ao Metallica e criar: compor músicas e tocar música", afirmou.

O músico destacou que isso não acontece só com o cinema. "Seja pintura, escultura, cinema ou literatura, encontro muita inspiração fora da música e fora do som pesado. Trata-se de curiosidade, ampliar seus horizontes e não pensar em um escopo muito limitado", disse.

Ainda durante a conversa, Lars comentou que não costuma separar músicas por gêneros. "Para mim, há música boa e música não tão boa. Além disso, não é necessário dividir por categorias. Acho que a imprensa e talvez a indústria musical se beneficia ao categorizar coisas, mas nunca sentimos necessidade em entrar nessa. Claro, nos encaixamos dentro de uma categoria de rock mais pesado, mas não nos sentimos à vontade em nos isolarmos por categorias", afirmou.

O baterista apontou algumas de suas influências iniciais: John Coltrane, Dexter Gordon, Miles Davis, The Doors, Jimi Hendrix, The Rolling Stones, Ornette Coleman e Bob Marley. "Cresci em um ambiente musical diverso. Amo isso e amo estar inspirado por tantas coisas diferentes. E, certamente, apoio pessoas a ampliar seus horizontes", disse.

Confira a conversa na íntegra no vídeo a seguir (em inglês, sem legendas):