Beatles: por que Paul McCartney duvida que a banda iria se reunir
Por Igor Miranda
Postado em 07 de dezembro de 2020
Os Beatles encerraram suas atividades em 1970. Ao longo de uma década inteira, até a morte de John Lennon, em 1980, rolaram especulações sobre um possível retorno da banda.
Em entrevista ao Sunday Times, Paul McCartney rechaçou qualquer possibilidade de voltar com os Beatles, mesmo com Lennon e George Harrison ainda vivos - este último faleceu em 2002. De acordo com Paul, os quatro músicos decidiram seguir adiante de forma consciente.
"Quando os Beatles acabaram, decidimos que não iríamos voltar. Então, 'desligamos' os Beatles. Quando se fala de algo que completou seu ciclo, é muito satisfatório. Não vamos estragar isso fazendo algo que não seja tão bom", afirmou.
Apesar disso, McCartney destaca que sempre há o elemento "imponderável" na vida. Ou seja: sempre existiria uma chance de todo esse acordo entre os membros ser revogado por eles próprios.
"Foi uma decisão consciente deixar tudo aquilo para trás, então, não acredito que teríamos voltado. Porém, quem sabe? Poderíamos ter voltado. Certamente recuperei minha amizade com John, o que foi uma grande bênção para mim", disse.
Além de divulgar seu novo álbum solo, "McCartney III", que será lançado em 18 de dezembro, Paul McCartney comentou nesta entrevista sobre o filme "The Beatles: Get Back", que traz o cineasta Peter Jackson retomando as filmagens feitas nas gravações do álbum "Let It Be" (1970). O músico declarou que foi ótimo poder voltar àqueles tempos.
"Aquilo prova que minha memória principal sobre os Beatles era a alegria e a habilidade. A filmagem prova isso. Eu 'comprei' o lado obscuro do fim dos Beatles, pensava que eu era o culpado por isso. Eu sabia que não era o culpado, mas é fácil quando o clima te faz pensar assim. No fundo da minha mente, eu sabia que não era o culpado, mas precisava ver uma prova", concluiu.
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