Hoze: lançado seu primeiro videoclipe, "Fluxo"
Por Laura Rouanet
Postado em 28 de março de 2021
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O novo single da banda campineira HOZE, Fluxo, começa com o vocalista, Guigo Ribeiro, já em tom de rock que remete ao que de melhor a cena grunge oferece, falando sobre paredes de drywall. Curiosamente, o videoclipe da música foi gravado num galpão abandonado, vazio e com diversas frases escritas na parede, como proclama Ribeiro no refrão.
A Banda HOZE é originária de Campinas, e seus três membros, Guigo Ribeiro, vocalista e guitarrista, Dan Penido, baixista e Ga Mourão, baterista, acreditam no rock que cresceram escutando, e que os ajudou a formar uma identidade própria. Nirvana, Led Zeppelin, Red Hot Chili Peppers, Charlie Brown Jr., entre outras, podem ser citadas como inspiração para o grupo.
HOZE tem como valores ser uma banda que transmita conceitos reais, ousados, simples e explosivos. E de fato, o videoclipe segue esta linha. Em um momento catártico, o grupo toca de frente a uma fogueira que parece, ao espectador, estar descontrolada. Porém, é justamente a ideia de caos controlado, elemento que Ribeiro é fã e que todos os membros apontam sentir quando estão no palco, que o sofá em chamas em meio à tábuas de madeira e materiais de construção quer passar.
O tema de construção, desconstrução e abandono permeia a música e o videoclipe, tanto metaforicamente quanto objetivamente falando. Com o videoclipe lançado no domingo, (20), Fluxo, assim como o single anterior, Sete, possui tom melancólico, mas, dessa vez, a inquisição não parte mais de um personagem inconformado com o próprio destino, e sim de um narrador ciente das escolhas que tomou e que foram tomadas por ele, e de como elas o levaram a um estado de letargia.
O refrão de Sete, "Eu não sei, eu não sei, os sete pecados que eu cometi" dá lugar a um narrador que canta "Eu não sou mais o que eu já fui". E, de fato, se acreditarmos que as músicas da Banda HOZE existem num universo compartilhado, o eu-lírico não é mais o mesmo. Evoluiu, ganhou representação virtual e representou mais um passo importante na carreira da banda de Campinas.
Sobre a Banda HOZE
A HOZE surgiu em Campinas em 2019, porém a música já estava entrelaçada à vida de seus integrantes muito antes. "Eu sempre estive envolvido, de certa maneira, em alguma banda. Em 2014, eu e Dan (baixista) formamos o Winchester 22. Durou até o final de 2016, quando começamos a faculdade e deixamos de lado o projeto". Em 2019, porém, Guigo e Dan sentiram falta dos palcos, e decidiram montar um novo projeto: algo que fizesse sentido para eles, que fosse mais maduro que o projeto anterior e mais focado em composições. A entrada de Mourão, baterista, foi o encaixe final que eles precisavam para investir de vez na carreira.
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