Rock: evento em Madrid lança manifesto de 1.300 bandas contra o fascismo
Por Emanuel Seagal
Postado em 22 de junho de 2021
Mais de mil bandas de rock uniram-se num manifesto contra o fascismo em um evento realizado nessa segunda-feira, 21 de junho, em Madrid, Espanha, com o objetivo de criar uma plataforma de luta contra "esta ideologia retrógrada e intolerável".
"Há algum tempo que uma ideologia que tem o ódio e a xenofobia como pilares de pensamento vem sendo ignorada. Está sendo normalizada e não podemos permitir, pois se o rock é algo, desde que nasceu, é ser antifascista", destacou o líder da banda Lujuria, Óscar Sancho.
O manifesto Rock contra o Fascismo, assinado por mais de 1.300 bandas de rock, músicos e entidades tem como principais impulsionadores Óscar Sancho e Fernando Madina, da banda Reincidentes, e foi apresentado no auditório Marcelino Camacho, em Madrid. O evento, que foi moderado pelo jornalista Mariano Muniesa, da revista Mariskalrock, teve o apoio do secretário-geral do União Geral das Comissões Operárias (CCOO), Unai Sordo, e teve ainda a participação de ícones do rock espanhol, como Aurora Beltrán (Tahures Zurdos), Marilu Glez Tudanca, da banda de heavy metal Alma Culter e Elisa C. Martín, vocalista do Hamka e ex-vocalista da banda espanhola de power metal Dark Moor.
"Pertencemos a um grupo que tem sido criticado, marginalizado e repudiado desde que nasceu, porque viemos para falar a verdade, denunciar aquelas pessoas que, nas palavras dos Metallica, são 'mestres de fantoches', ou seja, os donos dos fantoches e aqueles que, por isso mesmo, não gostam de nós", acrescentou Fernando Madina.
Perante a "perigosa corrente de pensamento atual", as bandas que assinaram o manifesto decidiram-se unir para dizer em alto e bom som "não ao fascismo em todas as suas formas".
"Não levantaremos apenas a voz contra o fascismo de mãos levantadas e rígidas, esse que usava câmaras de gás e campos de concentração e extermínio de todos os tipos. Levantamos nossas vozes contra o fascismo que está oculto, o lobo que se disfarça em pelo de cordeiro, aquele fascismo que se enfia por baixo de cada porta das nossas casas", enfatiza ainda o grupo no manifesto.
O grupo quer agora que estas ideias não se fiquem apenas pelo manifesto, que já foi traduzido em várias línguas, e se torne numa associação cultural sem fins lucrativos, que una grupos, artistas solo, agências, festivais, casas de espetáculo e meios de comunicação especializados.
Uma versão do manifesto em Português pode ser lida abaixo.
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