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Rot: guitarrista Mendigo fala sobre o álbum "Organic" e a morte do baixista Alex Bucho

Por Alexandre Bury
Postado em 22 de setembro de 2021

O Rot, um dos mais importantes grupos do grindcore mundial, responsável por lapidar muitos dos códigos básicos que hoje definem o estilo e influência direta para boa parte das formações que se dedicam a ele, está de volta, não apenas revigorado, mas também mais bruto do que nunca. "Organic", o novo disco, mostra o quarteto em forma esmagadora - o guitarrista Mendigo, remanescente da formação original, toma a palavra em entrevista ao site Monophono para falar a respeito desse petardo grind, e aproveita para discorrer sobre a tragédia que envolveu o conjunto, a recente morte do baixista Alex "Bucho" Strambio, vítima da pandemia que assola o planeta

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Monophono: Organic seria por si só um ponto marcante na carreira do Rot, porém tomou vulto muito maior (dramático até) com a morte do Alex Bucho. Como tem sido atravessar esse momento, a ausência de um companheiro de tanto tempo provocada em grande parte por uma irresponsável calamidade política?

Clodoaldo "Mendigo" Gradice: Foi algo doloroso para todos nós. Imagina você estar completamente envolvido em um projeto, empolgado, instigado, e do nada fazer parte de uma estatística, de uma negligência sanitária federal? É revoltante o que aconteceu com ele e com mais quase dois milhões de brasileiros. Sua ausência ainda é muito sentida, mas sei que em algum lugar do universo o Alex está torcendo por nós e para todo(a) garoto(a) que está em uma sala, quarto ou garagem, ensaiando com uma nova banda.

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Monophono: Quanto tempo levou para reunirem esse repertório? São músicas que já existiam antes do período pandêmico, ou foram compostas enquanto o país passava pela (interminável) quarentena do Covid?

Clodoaldo "Mendigo" Gradice: Se não fosse tanto percalço vivido pela banda, este disco já teria saído há um ano. Compusemos 33 músicas; destas, pelo menos quinze foram feitas à distância, em um período de cinco meses de isolamento. As gravações foram divididas entre o "Organic", bônus para uma nova edição do split com o Yacopsae (que deve sair no final do ano por um selo tcheco), e outro com o Archagathus, que espero ver editado ainda em 2021 também. Então, ainda temos na agulha mais material inédito desempenhado por nosso amigo Bucho. Não encontramos dificuldades em criar, mas sim para nos reunirmos, adicionarmos a cara de cada um nas canções, dar uma identidade para cada tema.

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Monophono: O Rot possui uma personalidade artística particular, mas sinto uma presença maior de Death Metal em "Organic" (talvez pelo vocal do Henrick). Vocês acham necessária a busca por "novos elementos" na música do grupo? Ou ver que ainda existem territórios a serem desbravados dentro da sonoridade específica que vocês criaram já oferece aventura suficiente?

Clodoaldo "Mendigo" Gradice: Possuo uma facilidade muito grande em criar Riffs, estou o tempo todo mentalizando arranjos e situações musicais possíveis. Não tenho medo de experimentar: o Grindcore me dá liberdade para tudo. Em mais de trinta anos fazendo este estilo de música, me sinto na obrigação de buscar sonoridades não exploradas – e a presença do Henrick e do Emiliano me possibilita isso, pois são jovens com visão musical completamente diferente da minha (possivelmente da do Diego), o que faz com a gente tenha que estudar mais, ser mais cauteloso na hora de compor. Ainda sonho em fazer uma "Ópera Grind" onde as canções contem uma história, tipo o Saw Throat no disco "Inde$troy", mas não tão grande como eles fizeram (N. do R.: o álbum possui apenas uma faixa, com duração de 41 minutos) – talvez um lado de um compacto e olhe lá! Sou suspeito em lhe dizer isso, mas acho que há um equilíbrio muito grande no "Organic": você encontra Death Metal, Punk Rock, lá temos D-Beat também… É o Rot em sua essência, tudo junto e misturado!

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Monophono: Grindcore é trabalho? A seu ver, o que torna as bandas do gênero tão produtivas, tão incansáveis?

Clodoaldo "Mendigo" Gradice: É vida! Um estilo de vida! O que mantém uma banda de Grindcore ativa é a raiva, o desconforto social, as mazelas do neoliberalismo, a fome, o desespero diante de um mundo apático e individualista. Grindcore é o grito dos excluídos reverberado em urros brutais contra o sistema vigente.

Confira a matéria completa:
https://www.monophono.com.br/2021/09/18/rot-o-grindcore-o-brasil-e-o-covid-19-entrevista-com-o-guitarrista-clodoaldo-mendigo-gradice/

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