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Os tensos momentos após encontrar o corpo de Chorão, segundo Kleber Atalla

Por Gustavo Maiato
Postado em 16 de fevereiro de 2022

O vocalista Chorão, do Charlie Brown Jr., morreu no dia 6 de março de 2013, aos 42 anos de idade. A primeira pessoa a encontrar o corpo do cantor sem vida foi seu motorista e amigo Kleber Atalla, que relatou como foram os tensos momentos que ocorreram após o episódio.

Em entrevista ao Podcast À Deriva, com trechos reunidos pelo Cortes Podcast, o motorista explicou que após o desaparecimento de Chorão, procurou ajuda de um segurança do cantor para conseguir entrar no apartamento em São Paulo em que ele estava.

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"Foi muito difícil essa situação. Eu xinguei muito ele, dizendo que não era a hora de ele partir. Eu que encontrei o corpo dele. Quando chegamos no apartamento, não tínhamos a chave. O apartamento era blindado. A própria empresa que faz a blindagem demora umas 10 horas para abrir. Não tem uma chave-mestra. O segurança achou uma chave e me ligou. O Chorão estava sumido. Todos estavam desesperados. Não dava pra entrar nem por cordinha, porque ele morava na cobertura. Aí conseguimos entrar, segui o caminho da sala para a cozinha. Olhei e vi o Chorão deitado no chão, de bruços, com uma poça de sangue no chão. Não entendi nada, será que ele deu um tiro na cabeça? Foi o que pensei, porque ele tinha arma. Eu sabia que ele não ia fazer isso. Me aproximei, coloquei a mão e ele estava gelado já. Eu falei para o segurança que ele tinha morrido", disse.

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Em outro trecho, Atalla afirmou que precisou lidar com polícia, imprensa, IML e com o fato de ele próprio ser acusado de ter fornecido as drogas que foram encontradas com Chorão na ocasião.

"Liguei para o advogado e expliquei a situação. Ele falou para chamar a polícia. Falamos com o delegado, para não precisar chamar o 190. Isso causaria tumulto. Eu disse que trabalhava com o Chorão e falei que ele estava morto no apê, cheio de drogas. Acabou que um policial militar ouviu e chamou a imprensa. Eles ganham por vazar esse tipo de coisa. Isso era 5h da manhã. Estava um tumulto na porta. Veio o IML e levou o corpo embora. Eu não mexi em nada no cenário. Estava cheio de drogas", comentou.

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Por fim, o amigo de Chorão disse que conseguiu explicar que não foi ele quem forneceu as drogas, mas que a situação o abalou muito emocionalmente.

"O delegado disse que poderia ser luta corporal. Eu disse que não matei ele. Só chegamos e o cenário estava daquele jeito. Os filhos da puta do IML têm peso na palavra e chamaram o departamento de homicídios. O delegado era um senhorzinho. Expliquei que ele tinha morrido sozinho. O pessoal da equipe ia fazer uma coleta. Eu precisava dar um depoimento. Fiquei preocupado se precisava chamar meu advogado. Chegamos na delegacia e estava cheio de polícia. Pediram para eu sentar e eu conhecia o advogado. Tinha encontrado ele no mercado outro dia. A situação ficou mais amena. De qualquer forma, não deu em nada. Eles queriam saber de onde vinha a droga. Eu só escutando a conversa. Expliquei que nunca levei droga para ele e não sabia quem levava. Emocionalmente, estava acabado. Mas eu tinha que ficar firme e forte, porque estava como suspeito. Não de ter matado, mas de ter levado drogas. Eu envelheci demais nesses dias", concluiu.

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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