O que levou Roberto Carlos a não gravar música que Paulo Ricardo fez em sua homenagem
Rodolfo e Digão postam foto juntos e fãs vão à loucura: "Obrigado, Senhor"
A música do Metallica que fez James Hetfield e Jason Newsted virarem amigos
O guitarrista que saiu do Whitesnake e ficou afastado 15 anos da música por justo motivo
A polêmica nova prática da indústria que Sting defende: "Sou pago, então por que não?"
Porque Roger Waters é mais rico do que David Gilmour? Ambos estavam "falidos" em 1979
A incrível canção do Deep Purple que Led Zeppelin e Black Sabbath não conseguiriam tocar
A música do Led Zeppelin que fez Steve Vai começar a tocar guitarra; "Jimmy Page é meu herói!"
Marky Ramone's Blitzkrieg confirma quatro shows no Brasil
O desenho que iria sair no lugar da capa branca do "White Album", dos Beatles
A resposta de Rodolfo se Brasil seria melhor se fosse majoritariamente evangélico
A opinião de Dave Mustaine sobre habilidades de James Hetfield na guitarra
O elemento das letras de Raça Negra e Negritude Júnior que impressionava Renato Russo
Metal Hammer rasga elogios a show do Sepultura em Londres
Paul Stanley não descarta possibilidade de voltar ao palco com o Kiss
CEO do Spotify diz: "para atingir ambições teremos conteúdo do qual não nos orgulhamos"
Por Emanuel Seagal
Postado em 05 de fevereiro de 2022
Em um discurso de 15 minutos em uma sede da empresa, o CEO do Spotify, Daniel Ek, defendeu a decisão de manter o polêmico podcast de Joe Rogan, de acordo com uma gravação de áudio vazada obtida pelo The Verge.
"Se quisermos ter uma chance de alcançar nossas ousadas ambições isso significará ter conteúdo no Spotify com o qual muitos de nós não se orgulharão de estarmos associados", disse Ek. "Nem tudo será aceito, mas haverá opiniões, ideias e crenças com as quais discordamos fortemente e até nos deixará com raiva ou tristes."
O podcast recebeu críticas por promover desinformação sobre o COVID-19, o que levou os artistas Neil Young e Joni Mitchell a removerem suas músicas da plataforma, em forma de protesto.
O CEO disse que o acordo de exclusividade de 100 milhões de dólares do Spotify com Joe Rogan, cujo podcast é o maior nos Estados Unidos, permitiu que a plataforma se diferenciasse dos concorrentes.
"Outro ponto importante para saberem é que, em 2019, nosso catálogo de músicas e podcasts não era tão diferenciado e, por causa disso, ficamos sem acordos com alguns parceiros como Amazon, Google e até Tesla. Eles estavam trabalhando para construir suas próprias plataformas com essencialmente o mesmo conteúdo, então não havia razão para integrarem nosso serviço Seus usuários não estavam pedindo acesso ao Spotify também. Eles queriam acesso a conteúdo. Para combater isso, precisávamos conseguir alguma vantagem, e uma maneira de fazer isso era na forma de exclusividades, especificamente com vozes como Joe Rogan, Obamas, Brené Brown, Dax Shepard, só para citar alguns", disse ele.
O CEO também afirmou haver muitas coisas que Joe Rogan diz em seu podcast que ele pessoalmente achou "muito ofensivas", mas que não possui controle criativo sobre o programa do podcaster, ou de qualquer conteúdo licenciado.
Ele concluiu lembrando a missão da plataforma: "Chegar a 50 milhões de criadores e um bilhão de usuários."
A transcrição completa do discurso de Ek pode ser lida no site da The Verge.
A decisão do Spotify de manter Joe Rogan deu força a outras críticas que a plataforma recebe, como o baixo pagamento feito aos músicos enquanto investem milhões em podcasts.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps
O hit de Neil Young que ele toca apenas para fazer os fãs felizes: "Eles pagam muito"
){kind=small}