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Joe Satriani relembra as dificuldades de seus tempos de guitarrista iniciante

Por André Garcia
Postado em 16 de abril de 2022

Joe Satriani já está mais que estabelecido entre os maiores e mais influentes guitarristas do mundo. Esbanjando técnica, versatilidade e um estilo pessoal marcante, além de clássicos álbuns solo que o renderam diversas indicações ao Grammy, ele já tocou com nomes como Deep Purple, Blue Öyster Cult e Mick Jagger.

Bruce Dickinson

No entanto, mesmo Joe Satriani um dia pegou uma guitarra sem saber tocar e teve que começar do zero. Em entrevista para o canal do YouTube Face Culture, o virtuoso guitarrista falou sobre as dificuldades e frustrações de seus dias de iniciante.

Face Culture: A uns dois anos atrás, nós conversamos com Steve Vai e, quando seu nome surgiu, ele disse: "Eu não lembro de um período onde ele não tocasse muito". Mas obviamente você teve que começar do zero. Você lembra de quando tocava mal?

Joe Satriani: Sim, essa recordação ainda está bem viva na minha memória. Eu praticava guitarra no quarto da minha irmã, que tinha ido para a faculdade, mas meus pais não queriam me dar um amplificador. Eu já tinha tentado tocar bateria antes, então eles pensaram que aquilo pudesse ser fogo de palha e preferiram esperar para ver no que ia dar. Eles me deram um gravador em vez de um amplificador.

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Era um gravador de fita metálico grandão, eu tinha que gravar nele para ouvir o som da guitarra. Eu lembro disso tão claramente porque quando ouvia a gravação, eu ficava tipo: "Meu Deus, eu não toco nada! Isso é horrível [risos]!" Quando você está aprendendo, você toca e a coisa se perde, mas eu desde o começo percebia como eu soava horrível.

O mais importantes é não parar no meio da música, quando você começa, tem que levar até o fim, ou as pessoas vão ficar bem chateadas [risos]. Essa foi a primeira questão, depois veio timing, afinação, e tal. Talvez devido a como eu comecei, quando Steve [Vai] apareceu eu já tinha cuidado dessas coisas, então posso ter parecido para ele alguém que já sabia tudo. Mas a verdade é que eu ainda era só um iniciante, eu apenas estava menos de um ano à frente dele.

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Face Culture: Quando você era adolescente, estava apenas no início de sua jornada. Foi fácil para você explorar os diferentes aspectos da guitarra, como paisagens sonoras?

Joe Satriani: Quando eu tinha 14 anos eu nem sabia o que era paisagem sonora, textura… nada disso. Eu só sabia que meus dedos doíam. Foi assim que eu aprendi como fazer um Fá maior sem machucar o dedo, sabe? Eu lembro de uma folha chamada "Acordes Mágicos", que minha irmã me deu porque ela tocava folk, e foi aquilo que ela usou para aprender. Tinha 17 acordes na posição básica, e eu tocava todos eles todos os dias e repetia, repetia… até que meus dedos soubessem aonde ir. Era doloroso, incômodo, humilhante... Sabe, toda noite em algum momento eu desistia daquilo, então eu tinha que convencer a mim mesmo que um dia eu ficaria melhor.

Face Culture: O que te fez persistir?

Joe Satriani: Eu acho que o amor pela música, mais do que qualquer outra coisa. Assim como qualquer outro garoto, eu praticava esportes e estava envolvido em atividades escolares, e sempre tinha aquele papo: "Talvez você se torne um cientista, um médico, um advogado ou algo assim!". Mas a música era simplesmente o que eu realmente queria fazer.

Desde que comecei a tocar bateria aos 9 anos, tudo que eu queria era ouvir música. Sabe, eu era o mais novo de cinco filhos, meus pais estavam cansados, por isso eu tive umas liberdades que meus irmãos não tiveram. Então eu queria ser o músico da família.

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Face Culture: Você tinha 17 anos em 1973. O que aquele ano te lembra?

Joe Satriani: Os anos 70 foram bem diferentes, porque eu era um jovem guitarrista, e Nova Iorque estava passando por um momento maluco economicamente. Era muito perigoso, teve a crise do petróleo… a cidade faliu! Era um período turbulento, mas era tão divertido ser adolescente num tempo em que um jovem músico podia ver o Led Zeppelin no Madison Square Garden, ver bandas no Fillmore East e por toda Nova Iorque. Era fantástico, sabe? Tinha heavy metal, tinha rock n roll, tinha Miles Davis, música clássica, galerias de arte, teatro… Tudo naquela cidade era tão empolgante!

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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