Queen e a artimanha infantil de Roger Taylor pra ganhar mais dinheiro que os outros
Por Bruce William
Postado em 14 de maio de 2022
Durante participação no podcast Inteligência Ltda, apresentado por Rogério Vilela, Regis Tadeu fala de uma curiosa história envolvendo o Queen e seu baterista, Roger Taylor. Este trecho, que está transcrito e adaptado mais abaixo, acontece a partir dos 22 minutos e 45 minutos do vídeo a seguir.
"Muita gente não sabe disso, mas dentro de toda banda existe guerra de egos", começa Regis. "E tem um detalhe: quem ganha mais dentro de uma banda é quem compõe. Então sempre os integrantes da banda querem colocar as música deles (no álbum). É que nem aconteceu com Roger Taylor, do Queen, que obrigou o resto da banda(...)
O filme do Queen não era sobre a banda, mas sim sobre Freddie Mercury
Neste ponto Vilela interrompe para comentar que o filme foi todo "picotado" para dar um destaque maior aos seus integrantes e não apenas a Freddie Mercury, e Regis aproveita a brecha e reforça que "o filme não é sobre o Queen, o filme é a respeito de Freddie Mercury. E você não sabe da maior, o Brian May, que é um cara muito legal de se entrevistar, no primeiro corte ele falou 'pô, mas não vai contar a nossa história depois da morte de Freddie Mercury? O diretor disse 'claro que não, quem quer saber disso?'". Vilela concorda e expande o assunto, enquanto os dois caem na risada.
Depois de um tempo, Regis retoma a história sobre Roger Taylor: "Na época do 'A Night At The Opera', que é a obra prima do Queen, o Roger Taylor queria porque queria que uma canção dele fosse o lado-B de 'Bohemian Rhapsody'. E os caras falaram que não. Era uma canção lindíssima, chamada 'I'm in love with my car'. Num determinado momento da discussão..." (neste ponto há um corte na história com Regis explicando para Vilela o que eram compactos).
"E foi feito um compacto de 'Bohemian Rhapsody'", diz Regis, retomando o assunto. "E o Roger Taylor se trancou no banheiro do estúdio (Nota do redator: há fontes reconhecidas como sérias que afirmam que o baterista se trancou em um pequeno armário de lavar louças!) e falou que não iria sair dali enquanto não colocassem a música dele como lado-B. Pois ele sabia que este compacto iria vender muito, e o fato de vender muito um compacto por causa do lado-A, quem tá do lado-B ganha também", explica Regis, que comenta ainda que essa história é contada em vários livros do Queen. "Toda banda, quando tem compositores, força a barra pra que suas músicas entrem nos discos e, consequentemente, o cara ganhe mais", diz Regis.
De acordo com a Wikipedia, quando Roger Taylor apresentou "I'm in Love with My Car" para Brian May, o guitarrista pensou que o baterista estava fazendo uma brincadeira. A letra foi inspirada em Johnathan Harris, um roadie da banda, o qual dizia ser apaixonado pelo seu carro. E a ideia inicial era colocar "The Prophet's Song", canção de Brian May, com lado-B do single de "Bohemian Rhapsody", mas no fim das contas Roger acabou vencendo.
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