Joe Satriani relembra sua primeira audição do "Electric Ladyland", de Jimi Hendrix
Por André Garcia
Postado em 14 de junho de 2022
Em 1968, Jimi Hendrix já era amplamente considerado o maior guitarrista do mundo quando lançou seu terceiro (e último) álbum de estúdio, o único duplo: "Electric Ladyland". Mais interessado na busca por novos ritmos e sonoridades do que em produzir hits, é considerado seu trabalho mais rico, diverso e ousado.
Em 2018, o canal oficial de Jimi Hendrix no YouTube decidiu comemorar o aniversário de 50 anos do lançamento. Para isso, Joe Satriani foi escolhido para compartilhar suas memórias e impressões a respeito do álbum:
"Há 50 anos esse disco foi lançado. E eu estava fazendo a mesma coisa há 50 anos — estava sentado no carpete com fones de ouvido escutando esse disco, e impressionado com o que saía dos alto-falantes. Esse disco mudou minha vida! Mudou a vida de muita gente, milhões de pessoas... e guitarristas [risos]!"
"Eu descobri esse disco porque um dos meus irmãos mais velhos levou para casa. Eu fui meio que a cobaia, sabe? 'Toca para o pequeno Joey, e vamos ver o que acontece [risos]!' E eles ficaram me observando enquanto eu passava horas e horas sentado ouvindo. Mal sabiam eles que aquilo me faria virar um guitarrista!"
"Eu amo esse álbum. Ele é provavelmente meu disco preferido de Jimi Hendrix. Da primeira faixa, '... And the Gods Made Love', à última, 'Voodoo Child (Slight Return)', é de tirar o fôlego. Cada uma das faixas é de tirar o fôlego."
"Eu me lembro de descobrir tantas coisas nesse disco que nenhuma outra pessoa conseguia fazer. Meus amigos mais velhos me diziam: 'Ouça tal faixa, aquele som em específico'. [Até hoje] ninguém sabe como Jimi fez aquilo. O principal motivo para esse disco ser tão poderoso para mim, é que ele era como eu realmente queria soar, como eu queria ser."
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