Robert Smith comenta "Wish", seu segundo disco preferido do The Cure
Por André Garcia
Postado em 22 de setembro de 2022
Formado em 1978, o The Cure cresceu gradualmente ao longo dos anos 80, e chegou à década seguinte consolidado, tocando nas rádios, passando na MTV e lotando estádios. Mas seu líder e fundador Robert Smith estava descontente com aquela vida de astro pop do stadium rock.
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Com o lançamento de seu nono álbum "Wish", a popularidade da banda cresceu ainda mais, alavancada pelo estouro do hit "Friday I'm in Love" — e chegou ao limite para seu vocalista. Marcando o fim de uma era, a partir dali a banda entraria em um inferno astral que se arrastaria até o final da década.
Em entrevista para a Rolling Stone, Robert Smith relembrou o momento de sua vida em que o álbum foi produzido.
"No 'Wish' eu me senti muito mais isolado, como se eu estivesse o fazendo sozinho, e os outros estivessem apenas tocando. Alguns dias eram muito, muito bons, e outros dias eram muito, muito horríveis.
"Depois de 'Bloodflowers', 'Wish' é meu disco preferido do The Cure, mas eu sentia que não estávamos fazendo nada de diferente com ele, senti que estava apenas gravando um álbum. Acho que esse é o problema dele. Era quase que como uma consolidação de onde estávamos. Estávamos na estrada de novo, e conquistando mais fãs e tocando em lugares maiores, mas de alguma forma eu perdi meu entusiasmo. Há coisas nas letras e na forma como eu cantava que era como se eu estivesse quase que no piloto automático.
"O show em Detroit foi a banda em seu auge. Àquela altura já estávamos juntos a oito anos, e estávamos tão entrosados… mas eu providenciei a filmagem porque eu sabia que após a turnê de 'Wish' a banda iria se desfazer. Porl [Thompson] saiu, pouco depois saiu Boris [Williams], depois Simon [Gallup] saiu… Perry [Bamonte] e eu estávamos numa sala falando sobre gravar demos para um novo álbum, e de repente nós dois gargalhamos porque percebemos que não tínhamos mais uma banda."
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