Cantor de ópera Andrea Bocelli exalta Elvis Presley e Freddie Mercury
Por André Garcia
Postado em 24 de novembro de 2022
Um dos maiores cantores de ópera de sua geração, o tenor italiano Andrea Bocelli começou a estudar música aos 7 anos. Atualmente com 64, ele já faturou cinco estatuetas no Brit Awards e três grammys, compôs três operas completas e já vendeu mais de 70 milhões de discos pelo mundo.
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Em entrevista para a Express, ele revelou que é fã de rock e falou sobre dois dos nomes que mais admira: Elvis Presley e Freddie Mercury: "Sem dúvidas, Elvis tinha um grande talento. Ele tinha uma voz flexível com extensão vocal e um timbre envolvente. Além disso, era uma pessoa extremamente carismática."
O italiano mencionou duas baladas do Rei do Rock que ele já cantou em seus shows: "Love Me Tender" e "Can't Help Falling In Love".
"É curioso que as duas são músicas que possuem uma longa história por de trás. EM ambos os casos, as versões de Elvis Presley são extraordinárias e memoráveis. Mesmo assim, eu gosto de pensar que eu também tenho algo a dizer, a acrescentar, artisticamente falando, a esses clássicos. A melodia de 'Love Me Tender' vem de uma balada sentimental da época da Guerra Civil, é uma canção cujas raízes remetem aos anos 1800."
Sobre o vocalista do Queen, ele disse: "Com certeza, tenho grande admiração por Freddie Mercury. Foi um gigante do rock com um impressionante talento vocal. Assim como o Queen tinha uma criatividade imensurável, cuja inspiração vinha muito do melodrama. Eu acho o rock em si divertido e muito frequentemente interessante — mesmo que não seja exatamente o meu papel interpretar esse gênero em particular!
Bocelli comentou ainda o inesquecível dueto formado por Freddie Mercury e a cantora Montserrat Caballé em 1988, no clássico "How Can I Go On":
"Certamente, teve grande importância no que se refere a ascensão da música clássica ao mainstream naquela época. Não sou lá muito chegado a rótulos, como já disse no passado, e sinto certa ambiguidade no termo crossover. Música pode (e deve!) ser aproveitada por todos sem a necessidade de se encaixar em uma forma em particular", concluiu.
Queen
O Queen surgiu no começo dos anos 70 combinando influência de rock pesado e progressivo com ópera e música clássica. Características essas já presentes desde seu álbum de estreia, autointitulado, de 1973. Embora não tenha feito sucesso comercial em seus primeiros trabalhos, tudo mudou com o lançamento de "A Night at the Opera" (1975), alavancado pelo hit "Bomehian Rhapsody.
A partir daí, uma sequência de sucessos levou o quarteto dos teatros às arenas e, eventualmente, estádios. No começo dos anos 80, viu sua popularidade cair com atrito entre seus integrantes, o que mudou em meados da década com shows antológicos como no primeiro Rock in Rio, Live Aid e em Londres no Wembley lotado.
Apesar de consagrado como um titã do stadium rock, nos últimos anos daquela década o grupo se afastou das turnês e aparições públicas, se restringindo ao trabalho em estúdio. Isso por conta do diagnóstico de HIV positivo do vocalista Freddie Mercury e a consequente fragilização de sua saúde.
Embora mantida em segredo, a doença começou a ser especulada pela imprensa, mas só foi confirmada pelo vocalista no dia 23 de novembro em uma declaração pública. No dia seguinte ele morreu aos 45 anos.
Sem ele, a banda ainda se manteve unida para finalizar o álbum "Made in Heaven" (1995), mas se separou a seguir. Eventualmente, sem o recluso baixista John Deacon, Roger Taylor e Brian May retomaram o Queen em parcerias com Paul Rodgers e Adam Lambert.
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