RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O erro que quase apagou um clássico do Led Zeppelin, salvo por um remendo genial de Page

Ex-esposa de Eddie não gostaria de ver uma cinebiografia do Van Halen

A inesperada decisão do governo do Canadá que ajudou a impulsionar a carreira do Rush

Por que David Gilmour acha um saco tocar certos clássicos do Pink Floyd, segundo o próprio

O melhor álbum da história de Neil Young, segundo o próprio lendário músico

O que significa "explica a grande fúria do mundo" em "Pais e Filhos" da Legião Urbana

O guitarrista que sacaneou Eric Clapton no meio de um solo: "Ele me ferrou totalmente!"

A categórica opinião de Nando Reis sobre "Domingo", dos Titãs

A balada de Ozzy Osbourne que "aquece o coração" de Eicca Toppinen, do Apocalyptica

Iron Maiden mudou a vida do "ex-punk" Markus Grosskopf, baixista do Helloween

O último álbum que presta dos Rolling Stones, segundo Noel Gallagher do Oasis

A música de John Lennon que teve uma participação secreta de sua amante

A música "pesada demais" de Ozzy Osbourne que é a preferida de Sebastian Bach

O curioso motivo que fez o jovem James Hetfield desistir das aulas de piano

O porre com Judas Priest que gerou título de disco do Scorpions, segundo Rudolf


Stamp

A frustração de Jim Morrison com as gravações do The Doors

Por André Garcia
Postado em 31 de dezembro de 2022

Há bandas que são melhores ao vivo, outras melhores nos discos; há ainda as que são boas em ambos e as que são fracas em ambos. Palco e estúdio são universos diferentes e possuem características muito distintas — a maior delas a presença do público e a troca de emoção e calor humano.

Doors - Mais Novidades

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Em entrevista de 1969 para a Rolling Stone, Jim Morrison, vocalista do The Doors, confessou uma frustração com as gravações da banda. Amante do improviso, ele via as músicas passarem de um estado de "constante mudança" para o "estático".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Rolling Stone: Você mencionou que as músicas que prefere cantar são aquelas que tem espaço para improvisação. Suponho que você se referia a coisas como 'The End' e 'The Music’s Over'.

Jim Morrison: Depois de gravadas, as músicas se tornam muito ritualizadas e estáticas. Essas duas meio que tinham trechos em constante mudanças livres, mas depois de gravadas, elas pararam. Elas estavam no auge de seu efeito [quando gravadas], então não faz muita diferença.

Não. Eu me referi a músicas onde os músicos começam a improvisar. A coisa começa com um ritmo e você não sabe como aquilo vai acabar, ou o quanto vai durar, ou sobre o que é — só sabe quando acaba. É esse tipo que eu mais curto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Rolling Stone: Você se refere a improvisação instrumental em vez de vocal…

Jim Morrison: Não, os dois. Acho que me refiro a uma coisa blues. Eu pego um ritmo, um rio sonoro correndo, e posso simplesmente relaxar, não me preocupar com tempo, como começa, como termina, ou o que tenho que dizer. Mas nem todo mundo gosta de ouvir isso.

Rolling Stone: Foi assim que surgiu "Celebration of the Lizard"?

Jim Morrison: Eu meio que construí ela a partir de trechos que eu tinha, não foi um desenvolvimento natural. Ela não funciona, porque não foi criada espontaneamente. Eram mais trechos de diferentes ocasiões, elementos pré-existentes do que um núcleo gerador da qual cresceu. [Mas] acho que ainda há esperança para ela, só acho que a gente teria que retomar uma concepção livre e recomeçar do zero. A gente poderia tocar uma versão de meia hora dela, acho que o que vemos é apenas a superfície. Ela não me interessa tanto assim. Jamais foi levada além, e eu perdi meu interesse nela.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

The Doors

O The Doors foi formado em 1965 em Los Angeles, pelo vocalista Jim Morrison, o tecladista Ray Manzarek, o guitarrista Robby Krieger e o baterista John Densmore. Eles se destacaram por criar músicas que exploravam temas como a liberdade, o amor livre, experimentações e a rebeldia, incorporando elementos de rock, blues, jazz, psicodelia e poesia.

Em sua carreira, o The Doors lançou álbuns clássicos como seu autointitulado debut de 1967 e "Strange Days" (1968), que conquistaram uma legião de fãs. Mas era ao vivo que a banda realmente brilhava, com o magnético carisma de seu vocalista em incendiárias apresentações performáticas para lá de provocativas e imprevisíveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A partir de 1968, por outro lado, as frustrações de Jim com a vida de rockstar e sua falta de reconhecimento como um escritor sério o levaram a afundar no alcoolismo. Para piorar, problemas na justiça contribuíram para que ele perdesse o interesse na música e caísse na depressão.

Após terminar sua parte na gravação de "L.A. Woman" (1971), Morrison partiu em retiro para a França, em busca de se recuperar física e mentalmente. Infelizmente, ele jamais retornaria daquela viagem. Poucos meses após o lançamento do álbum, ele foi encontrado morto na banheira aos 27 anos.

Os membros remanescentes ainda tentaram seguir em frente sem seu frontman, mas, após fracassarem com "Other Voices" (1971) e "Full Circle" (1972), não restou a eles outra alternativa se não o fim da banda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
Mais matérias de André Garcia.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS