O hábito irritante de Humberto Gessinger que fez ele levar um "mata-leão" do colega de banda
Por Bruce William
Postado em 20 de janeiro de 2023
Em mais um vídeo onde traz trechos de entrevistas de Humberto Gessinger feitos por Alexandre Lucchese, autor da biografia "Infinita Highway - Uma carona com os Engenheiros do Hawaii", e que ficaram de fora do livro, o jornalista e historiador do rock nacional Júlio Ettore mostra, desta vez, o dia em que os integrantes da banda gaúcha "quase saíram no tapa" uns com os outros.
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Isto aconteceu em 1996 quando o baterista Carlos Maltz estava saindo da banda que estava nos seus últimos tempos em uma formação com cinco integrantes, e o episódio em questão aconteceu quando o Carlos literalmente "pulou" em cima do Humberto enquanto estavam no aeroporto Afonso Pena em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Na época o Engenheiros estava passando por um clima terrível, Humberto estava meio que se afastando da banda, já pensando no trio que formaria depois, enquanto o Carlos cada vez mais assumia um protagonismo no grupo. Júlio mostra então o trecho em que Carlos fala do momento em que se preparou para dar um soco no Humberto, mas acabou desistindo: "Na verdade... o que acontece... eu peguei ele no pescoço, levantei ele para dar na cara dele... mas não dei! Quando olhei pra cara dele... não consegui dar um soco na cara dele. Porque eu vi um menino..."
Em seguida vêm as declarações de Humberto sobre o incidente, com mais detalhes sobre o que causou aquele imbróglio: "Porra, o Carlos quase bateu em mim!! Ele me imobilizou", conta Humberto, relatando em seguida que o voo havia atrasado e eles passariam a noite no aeroporto, e que como ele estava com uma bola de futebol ficou ali chutando bola e "falando bobagem" com o roadie. "Eu devo ter falado alguma coisa assim, ter feito alguma piada, ele (Maltz) devia estar vivendo algum momento... porque eu levei um susto, quando eu vi ele me pegou e me imobilizou, eu disse: 'caraca, véio!'".
Mais adiante no vídeo, Humberto revela que nunca entrou numa briga "de fato" com ninguém, e novamente deixa claro o quão assustado ficou ao ser imobilizado pelo baterista, mas ele admite que tem uma característica irritante que, se não foi a principal causadora, com certeza ajudou a desencadear aquela reação do Maltz: "Ele tem uma tendência de, quando a situação está muito ruim à volta, ele está num grupo e está tudo dando errado, tá todo mundo puto, ele vai lá e faz gracinha, faz piada", diz Júlio, exibindo em seguida o áudio com a fala de Humberto: "Bah, eu tenho uma tendência horrível, eu não sei se ele falou contigo, mas ele odiava, assim, sempre que tinha uma situação crítica, eu sempre fazia piada - que é uma coisa de criança mesmo. E isso irritava ele pra caralho... E eu, nesses caos assim, eu sempre meio que deixo o caos se criar... talvez seja essa coisa de formação cristã, eu acho que tem um lance purificador, às vezes, no sofrimento. E para quem está do meu lado, isso deve ser um saco".
Veja no vídeo abaixo mais detalhes sobre essa treta, e também outra história envolvendo Marcelo Nova, do Camisa de Vênus.
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