RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO dia que Renato Russo recusou convite de Cazuza para parceria musical e explicou motivo

imagemTornado atinge casa de show nos Estados Unidos logo após show da Crypta

imagemEdu Falaschi diz que não tem vergonha de suas falas que viraram meme no DVD do "Rebirth"

imagemO álbum clássico do Megadeth que Slash mais gosta

imagemDavid Gilmour elege cinco álbuns fundamentais da história do rock

imagemAndreas Kisser: " O Max tem tanta chance de fazer coisas diferentes com uma galera"

imagemA reação de Aquiles Priester ao ouvir Iron Maiden aos 14 anos que o envergonha até hoje

imagemO novo hit do Helloween cuja melodia é inspirada pelo filme "Uma Verdade Inconveniente"

imagemPaul Stanley se sente frustrado e inseguro por usar playback, diz Ace Frehley

imagemO hit do Sepultura que Max Cavalera foi aconselhado a trocar o título por erro de inglês

imagemKirk Hammett revela qual é o seu álbum favorito do Metallica e explica o motivo

imagemO rockstar por quem Max Cavalera era fanático, mas não conheceu por causa da bebida

imagemJames Hetfield afirma que é "quase impossível" manter o ritmo do passado

imagemCinco países com muita tradição no mundo do heavy metal

imagemAndreas Kisser chegou no fundo do poço quando não foi a Disney pois não tinha cerveja


Summer Breeze B

Geddy Lee comenta a importância do produtor Terry Brown para o Rush

Por André Garcia
Postado em 12 de março de 2023

Em todos os seus álbuns entre "Fly by Night" (1975) e "Signals" (1982), o Rush adotou diversas sonoridades e estilos diferentes. A única coisa que todos esses trabalhos possuem em comum, além de Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart, são as impressões digitais do produtor Terry Brown — creditado também como co-arranjador.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Bruce Dickinson

Em 2018, Geddy Lee concedeu uma entrevista à Rolling Stone em comemoração aos 40 anos do lançamento de "Hemispheres". Entre outras coisas, o baixista revelou a importância que Terry Brown teve para a banda.

Rolling Stone: Terry é creditado como co-arranjador naqueles álbuns [de "Fly by Night" (1975) a "Signals" (1982)]. Com "Hemispheres", obviamente havia muita coisa para organizar. Quão útil ele foi nesse processo?

Geddy Lee: [Quando] a gente estava montando a música e chegava a um ponto em que perdíamos a direção, a gente trazia Terry e dizia: "Isso é o que temos até agora. Como isso está soando para você? Está funcionando?" E ele dava sugestões: "Essa parte é muito longa", "Essa parte pode ser mais trabalhada", "Essa parte está em sete, talvez não deve estar em sete"... Ele olhava para a música de uma nova perspectiva e sugeria melhorias para ela. Então, nesse sentido, ele ajudava no arranjo e na estrutura da música. Claro, quando você começa a fazer overdubs, ele era a opinião mais importante, quando você bola uma linha vocal, um solo de guitarra, um trecho de teclado…

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Assim que começa a tocar, você perde a objetividade. Você precisa daquele cara atrás do console, alguém em quem você confia, para dizer: "Isso não está funcionando. Por que você não tenta algo diferente?" E eles têm sugestões muito específicas, são muito bons em pelo menos apontar o que não funciona. Você nem sempre pode confiar em um produtor para resolver o problema para você. Acho que está tudo bem: se você pode reconhecer o problema, eu posso resolvê-lo. É a incapacidade de reconhecê-lo que produz um trabalho ruim. Muitos caras não exigem isso. Algumas pessoas estão totalmente formadas e não precisam de um produtor para ajudá-las a reconhecer isso [risos]. Mas não importa o que eu faça, eu gosto de ter isso. Eu gosto de trabalhar com um produtor por esse motivo.

Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Para mim, está tudo bem. Se você conseguir identificar o problema, eu posso resolver. É a incapacidade de identificar [defeitos é o] que produz um trabalho ruim. Muitos não se ligam nisso. Algumas pessoas possuem ideias totalmente formadas, e não precisam de um produtor para ajudá-las a reconhecer isso [risos]. Mas, não importa o que eu faça, gosto de ter isso. Eu gosto de trabalhar com um produtor por esse motivo.

RS: Poucas bandas de rock naquela época deviam se preocupar com o tom, e muitas acabaram sofrendo para cantar nele mais tarde.

GL: É verdade. Essa é uma das primeiras coisas que aprendi ao trabalhar com [o produtor] Peter Collin — ele adotava uma abordagem de velha escola. Acho que é por isso que Rush tendia a procurar produtores. Nós deixamos [de trabalhar com] Terry, o que foi uma decisão difícil para nós; ele era [para nós] um mentor, uma espécie de figura paterna, ou pelo menos uma figura fraterna. [Com] os produtores que procurávamos era: "O que podemos aprender com esse cara? O que posso aprender sobre arranjos com ele? O que posso aprender sobre composição?" Quando trabalhei com Rupert Hine, uma das grandes motivações para mim foi que ele era muito bom com cantores, e aprendi muito sobre canto trabalhando com ele. Se você não está aprendendo com seu produtor, já e consegue adivinhar o que ele vai te dizer… é hora de seguir em frente.

Além de sua notável colaboração com o Rush, Terry Brown tem uma carreira de mais de quatro décadas como produtor musical, trabalhando com uma variedade de artistas. Ele produziu o álbum de estreia da banda canadense Klaatu, além de outros artistas como Max Webster, Cutting Crew, Fates Warning e Voivod. Brown é conhecido por sua versatilidade: seus trabalhos incluem álbuns em diversos gêneros musicais, como rock, heavy metal, pop e jazz. Sua vasta experiência como produtor o tornou uma figura influente no cenário musical canadense e internacional.

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
Mais matérias de André Garcia.