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Geddy Lee comenta a importância do produtor Terry Brown para o Rush

Por André Garcia
Postado em 12 de março de 2023

Em todos os seus álbuns entre "Fly by Night" (1975) e "Signals" (1982), o Rush adotou diversas sonoridades e estilos diferentes. A única coisa que todos esses trabalhos possuem em comum, além de Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart, são as impressões digitais do produtor Terry Brown — creditado também como co-arranjador.

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Foto: Divulgação
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Em 2018, Geddy Lee concedeu uma entrevista à Rolling Stone em comemoração aos 40 anos do lançamento de "Hemispheres". Entre outras coisas, o baixista revelou a importância que Terry Brown teve para a banda.

Rolling Stone: Terry é creditado como co-arranjador naqueles álbuns [de "Fly by Night" (1975) a "Signals" (1982)]. Com "Hemispheres", obviamente havia muita coisa para organizar. Quão útil ele foi nesse processo?

Geddy Lee: [Quando] a gente estava montando a música e chegava a um ponto em que perdíamos a direção, a gente trazia Terry e dizia: "Isso é o que temos até agora. Como isso está soando para você? Está funcionando?" E ele dava sugestões: "Essa parte é muito longa", "Essa parte pode ser mais trabalhada", "Essa parte está em sete, talvez não deve estar em sete"... Ele olhava para a música de uma nova perspectiva e sugeria melhorias para ela. Então, nesse sentido, ele ajudava no arranjo e na estrutura da música. Claro, quando você começa a fazer overdubs, ele era a opinião mais importante, quando você bola uma linha vocal, um solo de guitarra, um trecho de teclado…

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Assim que começa a tocar, você perde a objetividade. Você precisa daquele cara atrás do console, alguém em quem você confia, para dizer: "Isso não está funcionando. Por que você não tenta algo diferente?" E eles têm sugestões muito específicas, são muito bons em pelo menos apontar o que não funciona. Você nem sempre pode confiar em um produtor para resolver o problema para você. Acho que está tudo bem: se você pode reconhecer o problema, eu posso resolvê-lo. É a incapacidade de reconhecê-lo que produz um trabalho ruim. Muitos caras não exigem isso. Algumas pessoas estão totalmente formadas e não precisam de um produtor para ajudá-las a reconhecer isso [risos]. Mas não importa o que eu faça, eu gosto de ter isso. Eu gosto de trabalhar com um produtor por esse motivo.

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Para mim, está tudo bem. Se você conseguir identificar o problema, eu posso resolver. É a incapacidade de identificar [defeitos é o] que produz um trabalho ruim. Muitos não se ligam nisso. Algumas pessoas possuem ideias totalmente formadas, e não precisam de um produtor para ajudá-las a reconhecer isso [risos]. Mas, não importa o que eu faça, gosto de ter isso. Eu gosto de trabalhar com um produtor por esse motivo.

RS: Poucas bandas de rock naquela época deviam se preocupar com o tom, e muitas acabaram sofrendo para cantar nele mais tarde.

GL: É verdade. Essa é uma das primeiras coisas que aprendi ao trabalhar com [o produtor] Peter Collin — ele adotava uma abordagem de velha escola. Acho que é por isso que Rush tendia a procurar produtores. Nós deixamos [de trabalhar com] Terry, o que foi uma decisão difícil para nós; ele era [para nós] um mentor, uma espécie de figura paterna, ou pelo menos uma figura fraterna. [Com] os produtores que procurávamos era: "O que podemos aprender com esse cara? O que posso aprender sobre arranjos com ele? O que posso aprender sobre composição?" Quando trabalhei com Rupert Hine, uma das grandes motivações para mim foi que ele era muito bom com cantores, e aprendi muito sobre canto trabalhando com ele. Se você não está aprendendo com seu produtor, já e consegue adivinhar o que ele vai te dizer… é hora de seguir em frente.

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Além de sua notável colaboração com o Rush, Terry Brown tem uma carreira de mais de quatro décadas como produtor musical, trabalhando com uma variedade de artistas. Ele produziu o álbum de estreia da banda canadense Klaatu, além de outros artistas como Max Webster, Cutting Crew, Fates Warning e Voivod. Brown é conhecido por sua versatilidade: seus trabalhos incluem álbuns em diversos gêneros musicais, como rock, heavy metal, pop e jazz. Sua vasta experiência como produtor o tornou uma figura influente no cenário musical canadense e internacional.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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