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Glenn Hughes tentou se livrar do vício no Natal, mas voltou a usar cocaína e quase morreu

Por Mateus Ribeiro
Postado em 28 de dezembro de 2023

Glenn Hughes, veterano músico inglês que fez parte das bandas Trapeze, Deep Purple e Black Sabbath (entre outras), é conhecido por seu talento no baixo e por sua voz inconfundível. Ao longo de sua brilhante trajetória, Glenn também ficou conhecido por outra razão, que está longe de ser nobre: o consumo desenfreado de substâncias ilícitas, que por pouco não foi responsável por sua morte.

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Foto: Eric Duvet
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Em recente entrevista concedida à Classic Rock, Glenn relembrou um momento pesado de sua história, que aconteceu no final de 1991. O músico queria se livrar de seu vício, mas quase acabou batendo as botas no dia seguinte ao Natal.

"Eu estava com medo da morte. E eu também era um homem que sabia que a próxima dose de crack poderia ser a última. Eu estava tendo tantos momentos ruins e paranóicos em que pensava: ‘Isso está perto do fim’. Aquele incidente com minha garota tendo um derrame me parou por um tempo, mas voltei [a usar]. No final dos anos 80, indo para os anos 90, eu pensei: é hora de procurar ajuda", relembrou Hughes, que tentou ficar limpo, mas acabou entrando em uma fria.

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"Então, [a dupla] The KLF apareceu e me pediu para cantar em sua música ‘America: What Time Is Love’. Eu sabia que seria um hit e me lembro de dizer para minha namorada: ‘Preciso fazer tratamento aqui, para estar pronto para isso’. Então, voltei para casa em dezembro de 1991 e fui à clínica Betty Ford para uma avaliação. Dei o primeiro passo para obter ajuda. Mas infelizmente era dia de Natal e não havia vagas, porque estava lotado de pessoas ficando sóbrias. Voltei para casa, comprei um saco grande de cocaína e tive um ataque cardíaco no Boxing Day [26 de dezembro]. Foi horrível."

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Felizmente, a namorada de Hughes o ajudou, caso contrário, o cantor provavelmente não estaria mais entre nós.

"Quase morri naquele Boxing Day. Lembro-me de sair de um estado de inconsciência, me olhar no espelho e pensar: ‘Esse não sou eu’. Eu disse para minha namorada: ‘Não me deixe dormir’. Ela chamou uma ambulância e eu fui para o hospital, senão eu teria morrido."

O esporro que salvou a vida de Glenn

Mesmo depois de quase ter tombado na valeta, Glenn continuou curtindo a vida adoidado nos anos seguintes. A farra acabou em novembro de 1997, quando ele foi internado. Segundo Glenn, o esporro que ele tomou na ambulância o fez acordar para a vida.

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"Eu tinha uma casa em Amsterdã e ia me esconder lá. Estava lá em 23 de novembro de 1997, tomei meu último drinque e minha última dose de cocaína. Eu sabia que estava muito doente, entrei na ambulância e disse ao cara: ‘Ah, a propósito, não sou como os outros caras que vocês pegam, não sou esses caras’. Ele foi para trás e começou a esmagar meu braço e bater na minha perna, chamando-me de todos os tipos de nomes - filho da puta, pedaço de merda, perdedor. Ele disse: 'Você não é nada de especial, é apenas mais um viciado fodido'. Que arrogância a minha dizer a esse cara que eu estava apenas um pouco abalado! Ele disse: 'Não, sua vida está prestes a acabar'. Ele me assustou muito, mas estava certo. Isso realmente me fez recobrar o juízo, e eu o agradeci mais tarde. Soube então que esse era o fim do meu uso, o verdadeiro fim", relatou o baixista/vocalista, que felizmente, continua sóbrio até os dias atuais.

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Sobre Mateus Ribeiro

Fã de Ramones, In Flames e Soilwork. Ouve (quase) tudo, desde rock clássico até black metal.
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