O clássico do Pink Floyd que deixa David Gilmour constrangido; "Fico sem graça"
Por André Garcia
Postado em 09 de dezembro de 2023
Quem não tem uma certa vergonha de alguma coisa de seu passado? A foto da identidade, uma roupa da moda de anos atrás, um corte de cabelo da adolescência… Para nós, menos mortais, é mais fácil varrer esse tipo de coisa para baixo do tapete; os rockstars, entretanto, não têm a mesma sorte.
Para uma pessoa tão famosa e pública quanto David Gilmour, não é possível fazer com que as pessoas esqueçam dos momentos de seu passado que os deixam sem graça. Em entrevista de 2015 para a Classic Rock, ele foi questionado sobre os momentos da história do Pink Floyd que ele se arrependesse ou odiasse.
"Não tem nada que seja assim constrangedor, embora quando eu assista Live At Pompeii, fico sem graça. É simplesmente... é simplesmente pessoal. Na maioria das vezes, consigo ver como tudo aquilo é ótimo, está tudo lá na caixa de memórias — na maioria das vezes, felizes. Eu sou muito bom em esquecer todas as coisas ruins."
Gilmour tem boas memórias de muita coisa que fez com o Pink Floyd nos velhos tempos, mas, devido à natureza experimental da banda, houve também um ou outro momento do qual ele não se orgulha tanto:
"Naquela época, a música era [algo] empolgante de explorar. [...] Quando você envelhece [...] descobre do que gosta, e isso talvez limite um pouco sua visão. Aquela época inicial era empolgante, mas também tinha muita coisa constrangedora, que você pensava 'Meu Deus, o que vamos fazer agora?'"
Quanto aos bons momentos da banda, ele apontou: "Ah, os grandes momentos são inúmeros. Eu tenho milhares de ótimas memórias. 'Meddle' foi um grande momento para nós — nos mostrou o caminho a seguir, e foi bem-sucedido. 'A Saucerful Of Secrets' também foi. 'Dark Side Of The Moon', obviamente, foi o momento decisivo e foi incrível, e de repente subimos de um patamar médio para um mega-patamar."
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