Carmine Appice relembra como foi ser baterista de estúdio para o Pink Floyd
Por André Garcia
Postado em 26 de janeiro de 2024
Carmine Appice surgiu na década de 60 com o Vanilla Fudge — que serviu de inspiração a nomes como Deep Purple e Led Zeppelin. Ao longo da década de 70 e 80, ele foi tão requisitado por sua habilidade, precisão e versatilidade que foi se especializando em ser um músico de estúdio.
Em seu currículo ele carrega nomes que vão de Rod Stewart e Jeff Beck, passando por Paul Stanley e Pink Floyd. Em entrevista para a North Coast Music Beat em 2021 (transcrita pela Rock and Roll Garage) Carmine relembrou como foi prestar seus serviços ao Pink Floyd na faixa "Dogs of War", do "A Momentary Lapse of Reason" (1987).
"Recebi uma mensagem de Bob Ezrin dizendo que ele estava produzindo uma banda que buscava por um quebra-galho na bateria. Liguei para Bob e perguntei 'Qual é a banda?', ele respondeu 'Pink Floyd'. Eu disse: 'Ué, Pink Floyd? E Nick [Manson]?' Ele disse: 'Ah, ele está lá. [Ele só não vai tocar porque] seus calos estão moles de tanto correr com suas Ferraris. Eles querem sangue novo."
"Então, fui lá e passei o dia com eles. Eu toquei em uma fita de quatro pistas e enchi eu não sei quantas bobinas de quinze minutos. Havia muita bateria lá. Eu ligava para ele e perguntava: 'Como está a [minha] bateria?' Ele dizia: 'Maravilhosa, fantástica, inacreditável!', mas não ouvi o resultado final até que fosse lançado."
"Eu estava no Canadá [quando] ouvi que o novo álbum do Pink Floyd foi lançado, então fui ao shopping e comprei a fita cassete, coloquei no meu walkman, ouvi… e fiquei impressionado! Aquilo é uma bateria incrível! Depois assisti eles na turnê e vi Nick tentando tocar minhas partes de bateria. Achei engraçado ver Nick Mason tentando tocar a bateria de Carmine Appice", alfinetou.
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