Marty Friedman conta qual é a coisa mais diferente de tocar para uma plateia japonesa
Por André Garcia
Postado em 24 de janeiro de 2024
No ocidente, quando se fala em Marty Friedman, logo se pensa em sua passagem pelo Megadeth — especialmente a dobradinha "Rust in Peace" (1990) e "Countdown to Extinction" (1992), considerada por muitos o auge da banda.
Após deixar Dave Mustaine e companhia para trás, Marty se mudou para o Japão — onde teve uma carreira longa e prolífica. Entre 2003 e 2021 ele lançou quase um álbum por ano. Hoje, ele não apenas é parte da cena musical local japonesa como é um astro por lá.
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Em entrevista de 2018 para Greg Drugan, ele descreveu como é diferente tocar para uma plateia japonesa.
"Para começar, eles são com certeza mais silenciosos. Não é nem que sejam mais tímidos ou algo assim, é que realmente querem ouvir cada coisinha mesmo. Eles fazem questão de fazer barulho e enlouquecer entre as músicas, mas enquanto a música está tocando, você pode ouvir um alfinete cair. Eles querem ouvir qualquer mínimo detalhe que você esteja tocando. É maravilhoso como músico, mas também é angustiante porque eles também ouvem cada imperfeição. Cada país tem sua própria maneira de apreciar música."
Ainda na mesma entrevista, Marty contou que o motivo de sua mudança para o Japão no começo dos anos 2000 foi fundamentalmente musical:
"Eu me mudei para lá tem uns 15 anos atrás porque queria tocar a música popular do Japão. Era uma situação em que, quando eu olhava para o Top 10 nas paradas deles, eu gostava de nove músicas; aí eu olhava para o Top 10 nos Estados Unidos e se eu gostasse de uma era muito. Simplesmente não era do meu gosto. Era uma música que não me atraía muito."
"No Japão, a música me atraía mais. Era uma atmosfera onde eu realmente poderia adicionar minha própria musicalidade. Acabou que me mudei para lá e virei parte da cena musical local", concluiu.
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