Paul Stanley aponta a melhor banda de rock ao vivo: "Sincronicidade e telepatia"
Por André Garcia
Postado em 05 de janeiro de 2024
Há bandas que são perfeitas ao vivo, mas jamais soam à altura em estúdio; há bandas que fazem obras-primas em estúdio, mas jamais soam à altura ao-vivo; e há bandas como Led Zeppelin, capazes de atingir a excelência em ambas as situações.
Se no estúdio, sob a minuciosa, experimental e ousada produção de Jimmy Page, cada faixa era uma joia. Ao vivo, eles conseguiam expandir e desenvolvê-las de formas surpreendentes com sessões de improviso que tornavam cada apresentação única.
À Classic Rock, Paul Stanley exaltou o Led Zeppelin mencionando a banda em três momentos: melhor álbum, maior guitarrista e melhor banda ao vivo de todos os tempos.
"O primeiro álbum do Led Zeppelin é obrigatório; eu amo The Temptations e Otis Redding; e o 'Rubber Soul' dos Beatles é muito eloquente em sua simplicidade: a emoção nele o torna extraordnário."
"Jimmy Page é como Beethoven, um gênio conceitual, um maestro e alguém que pinta com som. Foi a visão e amplitude dele que diferenciaram o Led Zeppelin de todas as outras grandes bandas daquela época. Sua execução é brilhante, sempre apaixonada, e ele nunca está disposto a sacrificar essa paixão pela perfeição."
"Led Zeppelin em Nova Iorque, 29 de agosto de 1969 [Nota: o show de 29 de agosto foi, na verdade, em Queens, no Singer Bowl Music Festival]. Foi um momento transcendental. Havia tanta magia, sincronicidade e telepatia entre esses músicos. O fato de uma banda de quatro caras conseguir criar uma fusão de todos eles e mudar instantaneamente é algo que nunca esquecerei."
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