O álbum do Led Zeppelin que Jimmy Page considerou o mais satisfatório de produzir
Por André Garcia
Postado em 23 de fevereiro de 2024
Em seus primeiros álbuns o Led Zeppelin brilhou por seu blues pesado, mas jamais se limitou a isso. Sempre esteve na DNA da banda, entretanto, a busca por novas influências, referências e a psicodelia as experimentações musicais e sonoras.
Para muitos fãs seu auge criativo foi "Physical Graffiti" (1975). Projeto mais ambicioso, foi seu único álbum duplo. Com 15 faixas (entre elas "The Rover", "In My Time of Dying" e "Kashmir") é de uma riqueza sonora impressionante, frutl de uma produção que se estendeu de 1970 a 74.
No ano seguinte, foi lançado "Presence" (1976), gravado em meio a um inferno astral vivido pelo vocalista Robert Plant — problemas tanto de saúde quanto na vida pessoal. Já Jimmy Page, por outro lado, tem ótimas recordações da época. Conforme publicado pela Far Out Magazine, para ele foi o álbum mais satisfatório de fazer do Led Zeppelin.
"Quando penso nas sessões [de gravação do 'Presence'], considero a mais gratificante", relembrou o guitar hero. Talvez esse seja um péssimo parâmetro para definir qual é seu álbum favorito. Cada um dos discos teve seus momentos."
"Foi o teste definitivo de todo aquele... estilo de vida. Eram 18 horas por dia em alta intensidade todos os dias. Você simplesmente mergulha de cabeça e começa a parar de pensar em fazer três refeições por dia."
Jimmy Page já confessou ter ficado insatisfeito com o resultado de "In Through the Out Door" (1980) por ter ido muito para o lado dos teclados. Ele e John Bonham chegaram a conversar sobre o próximo álbum ter mais bateria e guitarra, como o "Presence".
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