Neil Peart revelou o que Geddy Lee mais reclamava para cantar suas letras
Por André Garcia
Postado em 09 de fevereiro de 2024
Ao longo dos anos 60 surgiram grandes compositores. Alguns deles, como Bob Dylan, escrevia para ele mesmo cantar; outros, como Pete Townshend e Roger Daltrey no The Who, um escrevia e o outro cantava. Entre a concepção de um e a execução do outro, o que era perdido e encontrado no meio do caminho era o que tornava tão especial a banda.
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No rock progressivo, dinâmica similar foi desenvolvida no Rush a partir da entrada de Neil Peart, em 1975. Com letras intelectuais e evocativas como contos poéticos, o que ele escrevia saía do papel pela voz de Geddy Lee, o intérprete. Para serem cantadas, as músicas precisavam ser codificadas pela mente de Neil e decodificada pela mente de Geddy.
Com o passar dos álbuns e das décadas, a dupla desenvolveu um entrosamento quase que telepático na parceria; o que não significa, entretanto, que tudo era flores o tempo todo entre eles. Havia também os momentos em que rolava discussões como aquelas entre um diretor e um ator — o conflito entre o que um vislumbra e o que o outro consegue realizar.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, certa vez Neil Peart revelou quais eram as reclamações mais recorrentes feitas por Geddy Lee na hora de cantar suas letras no estúdio:
"Quando reviso as letras com o Geddy, ele costuma reclamar que eu exagerei na aliteração. Ou então que tem certas combinações vogais e consonantais que, do ponto de vista de um cantor, são muito difíceis de entregar; porque é preciso se concentrar tanto na elocução dessas sílabas que não dá para transmitir nelas as emoções necessárias."
De "Fly By Night" (1975) a "Clockwork Angels" (2012), a dobradinha Peart/Lee fez sua tabelinha letra/vocal em 18 álbuns.
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