O motivo pelo qual Vince Neil odiou abrir show para o Van Halen (com Sammy Hagar)
Por André Garcia
Postado em 01 de maio de 2024
Há bandas que possuem em sua história momentos tão distintos que é como se fossem duas bandas diferentes com o mesmo nome e os mesmos integrantes. Nos anos 90, principalmente, isso era muito comum. Podemos citar o caso do U2 e do Depeche Mode (que deram uma guinada para o experimentalismo eletrônico) e Eric Clapton em sua versão acústica de si mesmo.
Não podemos deixar de incluir nessa lista o Van Halen, que até 1985, com David Lee Roth no vocal, fazia um festivo e bombástico hard rock; com Sammy Hagar, entretanto, seu som ficou mais melódico e maduro, com o lado tecladista de Eddie Van Halen eclipsando seu lado guitarrista.
Assim que deixou o Mötley Crüe, o vocalista Vince Neil deu seus primeiros passos como artista solo já abrindo para o Van Halen. Em recente entrevista para o podcast Outsider, conforme publicado pela Ultimate Classic Rock, ele foi questionado se aquela transição havia sido difícil:
"Não, foi ótimo! Abri para o Van Halen já em minha primeira turnê como artista solo."
A seguir, ele confessou não ter curtido um "efeito colateral" daquela fase da banda — apelidado por alguns como Van Hagar:
"Foi muito legal. Tirando que quando você abria para o Van Halen (com Sammy [Hagar]), era como um encontro noturno — você levava sua namorada para assistir Van Halen. Então, quando eu estava no palco, ainda não tinha ninguém lá [na plateia]!"
Tanto o Mötley Crüe quanto o Van Halen decepcionaram seus fãs na segunda metade dos anos 90 com álbuns considerados por muitos como o patinho feio de suas discografias: o primeiro com "Generation Swine" (1997) e o segundo com "Van Halen III (1998)".
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