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Quem arregou? A noite em que o Sepultura ganhou festa com vodu e sangue de cobra

Por Emanuel Seagal
Postado em 29 de junho de 2024

O Sepultura, quando começou décadas atrás, desbravou o mundo do metal, abrindo as portas para o metal brasileiro em uma época em que "tudo era mato". Esse espírito desbravador esteve presente também nas turnês do grupo, que tocou em locais onde poucas bandas se apresentaram. Passagens peculiares pela Índia e Indonésia foram lembradas por Andreas Kisser no livro "Contos do rock: Histórias dos bastidores do rock brasileiro contadas por quem estava lá", de Daniel Ferro.

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Foto: Marcos Hermes
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"A Índia é um planeta dentro de um planeta. O Sepultura foi pra lá, fizemos três cidades, incluindo Nova Délhi, e uma das outras foi Shillong, perto da divisa com o Nepal", relembrou. Em Shillong, além de tocarem em um palco de bambu, que não passava muita segurança, o baterista Jean Dolabella comeu algo que não desceu bem. "O cara começou a soltar e não parava mais, quase num nível de desidratação mesmo. Ele no hotel falou: 'Puta, acho que não consigo tocar.' Falei: 'Meu, pelo amor de Deus, cara, a gente não chegou até aqui, depois de quase morrer em Shillong, pra falar que o show vai ser cancelado, mano. Pelo amor de Deus, faz aí das tripas coração.' E ele fez realmente."

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Já na Indonésia o grupo foi recebido com honras. "Tinha esse milionário, o Mr. Jordy. É um cara que tinha uma casa do Al Pacino no Scarface, sabe? Ele tinha tigre, tinha um zoológico, tinha praticamente uma loja de música, guitarras pela parede, várias baterias, fotos com o Mick Jagger, com o David Bowie. O cara era o cara, entendeu? E aí ele preparou essa festa pra gente, com comidas típicas da Indonésia, mesas gigantescas, com muita comida", contou.

Tudo ia bem para o quarteto até uma senhora aparecer com um saco se mexendo. "Ela pegava uma cobra na mão e cortava a cabeça da cobra num negócio de madeira, tirava a cabeça da cobra, a cabeça caia e ficava se mexendo. Aí ela tirava a pele da cobra e colocava o sangue dentro de um copinho e misturava com um licorzinho." Segundo Andreas ela cortava uma cobra atrás da outra como se estivesse cortando cenouras. E na hora H, será que os irmãos Cavalera, Paulo e Andreas encararam? Nem todos, segundo o guitarrista. "Ninguém teve coragem de fazer, a não ser eu, a Glória (Cavalera), nossa manager na época, e o Nino, que era o cara do som. Nós três tivemos coragem. Um olhou pra cara do outro e falou: 'Vamos fazer essa porra! A cobra, por favor.' E o gosto, você sente mais o gosto do licor, né, que eles misturam", disse.

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Após experimentarem as iguarias locais, assistiram ao show de vodu. "Colocando pregos no braço, descascando coco com os dentes, comendo gilete, jogando ácido no corpo, coisas assim, absurdas, meu, que você vê realmente só na televisão", disse Andreas, que não conseguiu dormir direito naquela noite, tendo pesadelos com gente comendo gilete. "Foi uma experiência que eu não esqueço nunca mais", concluiu.

Você pode adquirir o livro "Contos do rock: Histórias dos bastidores do rock brasileiro contadas por quem estava lá" através da Amazon.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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