O motivo pelo qual Robert Fripp recusou Elton John no King Crimson
Por André Garcia
Postado em 19 de junho de 2024
Antes de se tornarem astros, músicos como Rick Wakeman, Jimmy Page e Elton John pagaram o aluguel trabalhando como músicos de estúdio. David Bowie, por exemplo, teve Wakeman como tecladista em "Hunky Dory" (1971).
O King Crimson poderia ter tido Elton John em seu segundo álbum, ""In the Wake of Poseidon"Poseidon" (1969) — mas curiosamente não como tecladista, e sim como vocalista. A parceria só não saiu do papel por falta de interesse por parte do líder da banda, o desde sempre esquisitão Robert Fripp.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, John chegou a ser contratado, mas Robert desistiu assim que ouviu o álbum de estreia dele (e não ficou nem um pouco impressionado).
"Elton [John] tinha sido contratado para cantar todas as músicas do ['In the Wake of] Poseidon' por 250 libras [...], mas o estilo dele não parecia adequado para o [King] Crimson".
O guitarrista apontou também como motivo para ter cancelado as sessões o fato de que o material que tinha em mãos para o álbum era "ruim". Muitos concordam que dos sete álbuns de sua primeira encarnação, o "In the Wake of Poseidon" é o patinho feio.
Elton John no pop e King Crimson no rock progressivo, ambos fizeram história ao longo dos anos 70 e 80. No começo de suas carreiras, entretanto, ambos começaram bem devagar em termos comerciais. "Empty Sky" (1969), álbum de estreia do pianista, vendeu pouco e sequer foi lançado nos Estados Unidos até 1975; mas depois ele se tornou um dos astros da Inglaterra.
Já o King Crimson, apesar de seu conteúdo musical fabuloso, nunca foi exatamente de vender milhões de cópias, lotar estádios e disputar pelo topo das paradas.
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