O lado sombrio e experimental do Kiss em "Carnival Of Souls"
Por Michel Sales
Postado em 26 de setembro de 2024
Nota: 6
Com uma abordagem mais sombria e pesada, influenciada pelo grunge e o rock alternativo que estavam em alta nos anos 90, "Carnival of Souls: The Final Sessions", é o 17º álbum de estúdio da banda Kiss.
Lançado em 1997, o disco ficou conhecido por mudar drasticamente o som do quarteto fantástico em um período de transição para a banda, enquanto os membros originais do Kiss estavam se reunindo para sua turnê com as maquiagens e fantasias clássicas, o que acabou colocando o lançamento de "Carnival of Souls" em segundo plano.
E ao contrário do som mais glam e hard rock típico do Kiss, "Carnival of Souls" incorporou elementos mais introspectivos e melancólicos, seguindo uma linha parecida com bandas como Alice in Chains e Soundgarden.
Na sonoridade, as guitarras ficaram mais pesadas, com ritmos mais lentos e um tom predominantemente mais sério em todo o álbum. Dentre os temas, as letras também ficaram mais sombrias e reflexivas, contrastando com os temas de festa e diversão típicos da banda.
As faixas de destaque são: "Hate" e "Rain", apresentando um som mais pesado e sombrio do álbum; "I Will Be There", uma balada dedicada ao filho de Paul Stanley.
Na época de seu lançamento, Carnival não teve tanta promoção e foi replicado mais como o registro de uma fase experimental da banda. No entanto, ele tem seus admiradores entre os fãs que apreciam o lado mais alternativo e experimental do Kiss.
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