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"Sympathy For The Devil", a canção dos Rolling Stones que fala sobre o diabo com batida de samba

Por Bruce William
Postado em 29 de novembro de 2024

"Sympathy for the Devil", canção dos Rolling Stones que abre o álbum "Beggars Banquet" de 1968, é uma das mais intrigantes da banda. Ela foi escrita por Mick Jagger e creditada à parceria Jagger–Richards, e traz em sua letra versos como "Please allow me to introduce myself/ I'm a man of wealth and taste/ I've been around for long long years/ Stole many a man's soul and faith" ("Por favor, deixa eu me apresentar/ Sou um homem rico e de bom gosto/ Tenho estado por aí há muitos anos/ Roubei a alma e a fé de muitos homens"), "And I was 'round when Jesus Christ/ Had His moment of doubt and pain/ Made damn sure that Pilate/ Washed his hands and sealed his fate" ("E eu estava por perto quando Jesus Cristo/ Teve seu momento de dúvida e sofrimento/ E me garanti que [Pôncio] Pilatos/ Lavasse as mãos e selasse o seu destino")

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A letra não deixa dúvidas que nela Jagger está cantando em primeira pessoa como o diabo, que se vangloria de seu papel em diversas atrocidades históricas e pede repetidamente ao ouvinte que "adivinhe meu nome". Ele exige cortesia, ao mesmo tempo em que critica implicitamente os ouvintes pela responsabilidade coletiva nos crimes mencionados.

No documentário "Crossfire Hurricane", de 2012, Jagger explicou que a música trata do lado sombrio da humanidade, e não de uma celebração do satanismo, revelando que sua inspiração para a música veio de Baudelaire e do romance "O Mestre e Margarida", do autor russo Mikhail Bulgakov, que havia sido traduzido para o inglês em 1967. O livro foi dado a Jagger por Marianne Faithfull, que confirmou essa influência em uma entrevista à revista Mojo em 2005. Na obra, o diabo é apresentado como um socialite sofisticado, um "homem de riqueza e bom gosto".

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O título original da música era "The Devil Is My Name". Jagger comentou: "As músicas podem se metamorfosear, e 'Sympathy for the Devil' é uma daquelas que começaram de um jeito; escrevi de uma forma, e depois começamos a mudar o ritmo. Então, tornou-se algo completamente diferente, e muito emocionante. Começou como uma música folk e virou um samba. Uma boa música pode se transformar em qualquer coisa. Ela contém muitas referências históricas e bastante poesia."

Keith Richards comentou sobre a música em 2022: "'Sympathy' é uma música bastante edificante. É apenas uma questão de encarar o diabo de frente. Ele está sempre presente. Tive contato muito próximo com Lúcifer - já o encontrei várias vezes. O mal - as pessoas tendem a enterrá-lo e esperar que ele se resolva sozinho e não volte a aparecer. 'Sympathy for the Devil' é uma música que diz: Não o esqueça. Se você o confrontar, ele perde o emprego."

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Como foi criada a parte musical de "Sympathy for the Devil" dos Rolling Stones, com influências do samba

"Sympathy for the Devil" passou por muitas mudanças durante sua criação. O baterista Charlie Watts disse que ela chegou a soar como música brasileira em um determinado momento. No livro "50 Licks: Myths and Stories from Half a Century of the Rolling Stones", Watts falou sobre a evolução da canção: "'Sympathy for the Devil' foi tentada de seis maneiras diferentes, mas não ao mesmo tempo. Passamos uma noite inteira tentando de um jeito, depois outra noite inteira de outro jeito, e simplesmente não conseguíamos acertar. Ela nunca se encaixava em um ritmo regular", conta o baterista.

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"Ouvi Mick tocar pela primeira vez nos degraus da minha casa, em um violão acústico", prossegue Watts, "e ali ela era bem leve e tinha uma sonoridade meio brasileira. Quando entramos no estúdio, colocamos mais elementos nela, que acabou se transformando em algo diferente. Nunca consegui um ritmo para ela que não fosse algo como um samba. Mas a gente soava como uma banda de baile, até que trouxemos Rocky Dijon para tocar congas, daí conseguimos finalizar."

Carlos Santana achava que os Stones estavam brincando com fogo nessa música. "Não tenho simpatia pelo diabo", disse ele em uma entrevista à NME. "Eu não tenho simpatia pelo demônio (em referência ao nome da faixa). Eu gosto da batida da música, mas nunca me identifiquei com a letra. (Mick) Jagger e (Keith) Richards não sabem de verdade sobre o que estão falando. Se eles soubessem no que estão se metendo quando cantam aquela música eles não o fariam. O demônio não é o Papai Noel. Ele existe"

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Já Keith Richards disse para a revista Rolling Stone em 1971 sobre o quanto mudou a percepção pública sobre a banda após a música ter sido lançada: "Antes éramos apenas jovens inocentes procurando diversão, e então começaram a dizer: 'Eles são maus, eles são maus.' Ah, eu sou mau mesmo? Então isso faz você se perguntar sobre o que é o mal... O que é mal? Pra começar, eu não sei quantas pessoas veem Mick como o diabo, ou apenas como um bom performer de rock, ou o quê? Há adeptos de magia negra que acham que estamos agindo como agentes desconhecidos de Lúcifer, e outros que pensam que somos o próprio Lúcifer. Mas todos somos Lúcifer."

Com informações do Wikipedia, Songfacts, American Songwriter e Cheatsheet.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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