Paul McCartney e o que "estragou" Elvis Presley que os Beatles evitaram; "teria acontecido"
Por Bruce William
Postado em 21 de dezembro de 2024
O impacto de Elvis Presley no rock and roll é difícil de medir, mas impossível de ignorar. Ele foi mais do que o "Rei do Rock and Roll"; foi a personificação do gênero que conquistou os lares norte-americanos.
O impacto de Elvis Presley no rock and roll é difícil de medir, mas impossível de ignorar. Ele foi mais do que o "Rei do Rock and Roll"; foi a personificação do gênero que conquistou os lares norte-americanos. Com uma voz poderosa e movimentos de dança ousados, Elvis não apenas trouxe o rock para o mainstream, mas deu ao gênero a atitude rebelde que viria a defini-lo. Para músicos como Paul McCartney, ele foi uma inspiração, mas também motivo de frustração quando deixou de ser o símbolo do rebelde intocável.
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Nos primeiros anos de sua carreira, ninguém parecia alcançar Elvis Presley. Canções como "Mystery Train" capturavam algo misterioso e erótico, um contraste gritante com os estilos polidos de Frank Sinatra e Perry Como. Para John Lennon, por exemplo, Elvis era o exemplo perfeito do que o rock poderia ser: alguém que exalava confiança e carisma, como demonstrado em filmes como Jailhouse Rock.
Mas a trajetória de Elvis sofreu uma mudança drástica quando ele entrou para o exército. O corte de cabelo e a disciplina militar transformaram o rebelde em um modelo de "bom moço", algo que McCartney e os Beatles viram com olhos críticos. "Você tem que lembrar que vimos tudo isso acontecer com Elvis. Porque, sabe, o exército meio que arruinou Elvis. Ele tinha sido essa figura rebelde suprema que todos nós adorávamos. Então eles o fizeram cortar o cabelo e ele tinha que chamar todo mundo de 'senhor', e ele nunca mais foi o mesmo. Dá para imaginar que se tivéssemos entrado no exército, isto teria acontecido conosco também", refletiu McCartney, conforme resgate feito pela Far Out.
Mesmo com altos e baixos, Elvis continuou sendo uma referência para os Beatles, que se encontraram e chegaram a tocar com ele em 1965. Seu especial de retorno nos anos 1960 lembrou ao mundo seu poder vocal e presença de palco. No entanto, o intervalo causado pelo serviço militar deixou um vazio no rock, que só foi preenchido com a chegada dos Fab Four, quebrando o marasmo musical da época. Ainda assim, para McCartney, as lembranças do Elvis original permaneceram intocáveis, apesar das transformações que o afastaram de sua imagem de rebelde.
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