O megahit do Metallica que Lars Ulrich odeia e acha "realmente forçado"
Por Gustavo Maiato
Postado em 29 de janeiro de 2025
O baterista do Metallica, Lars Ulrich, revelou que há uma música da banda que ele evita ouvir: "Eye of The Beholder", do álbum "…And Justice For All" (1988). Em entrevista à Vulture (via Far Out), ele explicou que a faixa soa "realmente forçada" e que sua estrutura rítmica parece desconexa.
"Sempre que ouço essa música, ela soa meio que — acho que não queremos ser super desrespeitosos com ela — mas soa realmente forçada. Parece que você colocou um prego quadrado em um buraco redondo. Parece que tem dois tempos diferentes", disse Ulrich.
O baterista detalhou o motivo de sua insatisfação com a faixa: "Tem uma sensação de 4/4 na introdução e nas estrofes, e então acho que os refrões estão mais como em um tempo de valsa. Literalmente soa como dois mundos diferentes se chocando. Soa muito estranho para mim. Não sou um grande fã dessa música."
Ulrich também revelou que não costuma ouvir as músicas do Metallica, pois tem uma abordagem analítica ao revisitar o próprio trabalho. "É basicamente quase impossível para mim ouvir uma música do Metallica sem pensar, 'Ok, como estão os sonoros, como está a mixagem, como o violão soa? Os vocais estão muito altos, o baixo está muito profundo’", explicou.
Ele ainda destacou que, ao ouvir outras bandas, consegue apenas curtir a música, mas com o Metallica é diferente. "Quando você ouve sua banda favorita — tipo, se eu ouvisse Rage Against the Machine ou algo assim, eu simplesmente me deixaria levar. Mas quando o Metallica toca, é tipo, 'Hã?'", comentou.
Lars Ulrich e o pior álbum do Metallica
Em entrevista ao Loudersound (via Ultimate Guitar), Lars Ulrich analisou a trajetória do Metallica e refletiu sobre seus heróis musicais. Quando questionado sobre o pior álbum da banda, o baterista rejeitou a ideia de que exista um trabalho fraco na discografia do grupo.
"Surpresa! Não fizemos nenhum álbum ruim!", disse Ulrich. "Agora, o ‘Kill 'Em All’ soa como algo de uma outra época, mas é cheio de energia e juventude." Ele também destacou Hardwired... To Self-Destruct (2016) como o álbum do Metallica do qual tem menos ressalvas, pois "representa melhor seu estado mental atual".
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