A contundente opinião de Ian Anderson, do Jethro Tull, sobre os Ramones
Por Bruce William
Postado em 21 de janeiro de 2025
Ian Anderson, líder do Jethro Tull, é conhecido tanto por sua genialidade musical no rock progressivo quanto por suas opiniões sinceras, que alguns consideram até serem contundentes. O surgimento do Punk nos anos 1970 representou uma ruptura com os ideais do Rock Progressivo, trazendo simplicidade e rebeldia em oposição ao virtuosismo e à complexidade das bandas Prog.
E apesar do contraste entre o sofisticado Prog Rock e o primal Punk Rock, Anderson demonstrou algum apreço pela primeira geração Punk, ao admitir que até comprava discos do gênero. "Falo como alguém cujas compras recentes incluem coletâneas dos Stranglers e coisas do gênero, como os Ramones. Porque eu gosto disso, sabe?" No entanto, na mesma ocasião ele não deixou de fazer uma crítica ao nível musical das bandas Punk: "Só não vou comprar todos os discos deles, porque é bem provável que oito em cada dez músicas sejam uma merda."
Em outra ocasião, em entrevista ao The Guardian, Anderson alfinetou diretamente os Ramones, comparando o legado de sua banda ao de outros grupos: "Eu diria que, ao longo de todos esses anos, o Jethro Tull se esforçou muito. Algumas pessoas podem dizer até que forçamos a barra, mas é melhor fazer isso e cair de cara no chão de vez em quando ao invés de se acomodar. Eu ficaria incomodado se fizesse músicas genéricas como os Rolling Stones ou mesmo o Who, ou os Ramones no mundo do Punk."
Para Anderson, a evolução artística é essencial: "Sinto que tenho que seguir em frente e fazer algo que me permita chegar perto do que acho que posso fazer." O músico concluiu de forma bem-humorada: "Se você puder elaborar tudo isso e colocar em um epitáfio de três linhas para minha lápide, ficaria muito grato em receber o resultado por e-mail em algum momento. Na verdade, eu poderia mandar fazer agora mesmo."
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