Alex Lifeson não acha que o Rush teria a mesma "mágica" se voltasse
Por João Renato Alves
Postado em 16 de janeiro de 2025
De tempos em tempos, Alex Lifeson muda de ideia quando o assunto é voltar a tocar com Geddy Lee. A dupla confirmou recentemente que segue fazendo algumas jams. No entanto, quanto à possibilidade de realizar uma turnê com outro baterista no lugar de Neil Peart, a situação muda de panorama.
Em entrevista à Classic Rock, o guitarrista do Rush contou como ter participado dos shows em tributo a Taylor Hawkins (Foo Fighters) influenciaram sua visão. As apresentações aconteceram no ano de 2022 em Londres e Los Angeles.
"A energia foi fantástica. Alguns dias acordo sentindo vontade de cair na estrada novamente, mas em outros não. Fomos uma banda com Neil por quarenta anos. Não acho que uma nova versão traria a mesma mágica. Depois desses dois shows e dos meses de preparação que Ged e eu passamos, fiquei animado com a resposta e por estar no camarim novamente com tantos colegas artistas em Wembley e L.A. Eu respeitava e sentia uma afinidade."
No entanto, Alex reconhece que a sensação foi temporária. "Depois de algumas semanas isso passou e me ocorreu que, apesar de toda a dor da perda, o Rush saiu de cena em alta, tocando tão bem quanto sempre, com um dos nossos melhores shows no palco da turnê 'R40'. Acho que prefiro ser lembrado por esse legado a retornar como a melhor banda cover do Rush."
O último show do Rush aconteceu em 2015. Cinco anos mais tarde, o baterista Neil Peart faleceu, em decorrência de um câncer cerebral. O fim da banda já estava decretado àquela altura. Geddy e Alex se reuniram em algumas ocasiões posteriormente, poucas delas nos palcos.
Recentemente, Lifeson confirmou o lançamento do segundo álbum do projeto Envy of None. "Stygian Wavz" conta com 11 faixas e sai no próximo dia 14 de março. A formação ainda conta com o baixista e vocalista Andy Curran (Coney Hatch), o também guitarrista Alfio Annibalini e a cantora Maiah Wynne.
A proposta sonora reúne influências alternativas, atmosféricas e experimentais, misturando música pop, industrial e synthrock. À época de sua criação, em 2022, o quarteto citou referências como Depeche Mode, Nine Inch Nails e A Perfect Circle.
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