Paul Stanley revela porque não guarda premiações e discos de ouro do Kiss em sua casa
Por André Garcia
Postado em 10 de janeiro de 2025
Pessoas diferentes lidam com as coisas de forma diferente. O Grammy é a mais importante premiação do mundo da música — o Oscar musical —, muita gente seria capaz de qualquer coisa para receber um. Por outro lado, há aqueles que já receberam tal honraria... e não dão a mínima para isso.
Um ótimo exemplo é o guitarrista do Slipknot Jim Root, que faturou um Grammy em 2006 com "Before I Forget", mas em 2014 à Google Play confessou: "Devo ter usado [a estatueta] como encosto de porta por um tempo, depois botei nos fundos do banheiro."
Em entrevista de 2024 para Katie Daryl da AXS TV, o então já aposentado Paul Stanley revelou também não dar muita bola para essas coisas quando falou sobre sua relação com seus feitos do passado de membro do Kiss.
A entrevistadora mencionou que o Kiss vendeu "75 milhões de discos mundialmente; recebeu 14 discos de platina; 3 discos de platina múltipla; e é a banda de rock estadunidense com mais discos de ouro".
Em resposta o guitarrista disse:
"Sou grato por ter feito sucesso e conquistado a liberdade para fazer o que bem entendesse. Em temos de números fico grato, mas ao mesmo tempo, meio que não sinto nada por isso. Sou grato, mas não tenho nenhum disco de ouro ou de platina na minha casa."
"Eles ficam guardados em caixas. Eu já sei o que eu conquistei, não preciso esfregar isso na minha própria cara. Eu não preciso esfregar na cara de quem vem na minha casa, eles já sabem o que eu conquistei. [Imagina só alguém chegando na minha casa e eu dizendo:] 'Oi, tudo bem? Meu nome é Paul Stanley e aqui estão os prêmios que já recebi!' Meus verdadeiros prêmios são esses que estão bem aqui [aponta para uma fileira de porta-retratos atrás dele, com fotos de sua família].
Curiosamente, o cara do Slipknot não foi o único a guardar seu Grammy no banheiro. Em entrevista de 2016 ao The Howard Stern Show o cantor Sting (que já recebeu 16 deles!) disse que fazia o mesmo, para que as pessoas dissessem "Nossa, olha como é modesto!". "Para mim eles são insignificantes... mas adoro recebê-los", confessou ele, sem esconder o paradoxo de seus sentimentos.
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