Baixista revela bastidores do show da Legião urbana feito no mesmo dia da morte de Cazuza
Por Gustavo Maiato
Postado em 22 de fevereiro de 2025
Bruno Araújo, que assumiu o baixo da Legião Urbana após a saída de Renato Rocha, participou da turnê do disco "As Quatro Estações" e gravou o álbum "V’. Em entrevista ao canal Pitadas do Sal, o músico revelou bastidores do show realizado no dia 7 de julho de 1990, data da morte de Cazuza.
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"Eu toquei baixo no show da Legião Urbana no dia que o Cazuza morreu. Isso foi no final da turnê, estávamos bem azeitados, já tinham tido mudanças no show", contou. Ele lembrou que, apesar da sintonia entre os integrantes no palco, o clima nos bastidores era pesado. "Foi muito triste essa parte, muito. Lembro que nesse dia eu peguei uma camisa bem preta para usar", disse.
Segundo Araújo, a banda já acompanhava de perto a luta do cantor contra a Aids e sabia que aquele momento se aproximava. "Era uma coisa que nós não queríamos que acontecesse, mas sabíamos que estava acontecendo. Era um período duro, que ceifou muita gente", afirmou. O músico destacou ainda que o impacto da doença na época ia além das perdas individuais. "Nós queríamos que a situação fosse olhada de frente e sem preconceitos. Nós vivíamos numa situação complicada. Hoje as coisas estão mais esclarecidas."
Apesar da tristeza, o show teve uma energia intensa. "Os shows da Legião eram tipo uma religião. Era de arrancar o topo da cabeça", disse, reforçando a devoção do público à banda. Durante a apresentação, Renato Russo cogitou mudar um trecho de Tempo Perdido, mas desistiu. "Eu disse que todos iam cantar errado, e ele acabou", contou Araújo, sem completar a frase, sugerindo que o vocalista desistiu da ideia.
Nos bastidores, Renato Russo preferiu o silêncio. "Lembro que naquele dia tivemos que sair do camarim porque ele queria ficar em silêncio. Fui para o banheiro", relatou. Para Araújo, cada um lida com a tensão de um jeito. "Tem gente que quando está nervosa quer conversar, outros preferem o silêncio", concluiu.
Confira a entrevista abaixo.
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