Marty Friedman relembra como uma bad trip de ácido fez dele um grande guitarrista
Por André Garcia
Postado em 19 de fevereiro de 2025
Em recente entrevista para o canal The Neurotic Guitarist no YouTube o ex-Megadeth Marty Friedman foi perguntado que conselho ele daria a ele mesmo quando era moleque:
"Eu provavelmente diria 'pega leve com todas essas substâncias ilícitas'."
"Acho que eu nem diria isso", repensou ele, "porque já tinha tirado tudo do meu organismo aos 17 anos. [Quando era moleque] eu usava tudo que gostava, todas as drogas, mas ácido era uma que eu nunca tomava."
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"As pessoas têm viagens [boas quando tomam LSD] e outras têm viagens ruins. E acho que o que eu tive foi uma viagem muito, muito, muito ruim. Achei que ia acabar em um hospício caso um dia conseguisse sair daquilo, porque aquela onda não passava nunca."
"Enquanto estava viajando eu pensava: 'Se eu sobreviver a isso, juro por Deus que não vou fazer nada além de trabalhar com música, tocar música e me tornar o melhor músico que eu puder. Não vou tomar nem um gole de cerveja, não vou fumar baseado, não vou mais tomar mais quaaludes, nem cheirar cocaína, nem nada… Vou focar tudo que eu tenho direto na música'. E foi basicamente isso que eu fiz!"
Lembrando que o que aconteceu com ele não quer dizer que você deva começar a tomar ácido até ter uma bad trip para virar um grande guitarrista de metal.
Marty Friedman começou a tocar guitarra aos 14 anos após assistir um show do Kiss. Ele iniciou sua carreira profissional no comecinho dos anos 80, aos 20 anos, e aos 28 foi recrutado pelo Megadeth. Como parceiro de guitarra de Dave Mustaine entre 1990 e 2000 ele escreveu seu nome na história do heavy metal.
Até hoje Marty é o mais querido ex-membro de muitos fãs do Megadeth — e olha que a lista de ex-membros dessa banda é famosa por ser imensa! Nela, desde o ano passado, tem até um brasileiro: o ex-Angra Kiko Loureiro.
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