Por que Brian May queria um segundo guitarrista no Queen, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de fevereiro de 2025
Brian May admitiu que, no começo do Queen, considerou adicionar um segundo guitarrista à banda. O motivo? Falta de confiança em sua própria habilidade de preencher o som sozinho no palco. Além disso, revelou sua frustração com os amplificadores Marshall, que, segundo ele, produziram um som "horrível" em uma de suas primeiras experiências ao vivo.
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Em entrevista à Guitarist (via Ultimate Guitar), May refletiu sobre os desafios do início da banda. "Demorei para me sentir confiante sendo o único guitarrista no palco. Sempre achei que precisávamos de uma guitarra base", disse. No entanto, ao longo do tempo, percebeu que poderia alternar entre base e solo de forma natural. "Ninguém sentia falta de outra guitarra. Podíamos criar um som que fazia as pessoas acreditarem estar ouvindo uma orquestra", explicou.
May também lembrou da experiência que o fez desistir dos amplificadores Marshall. Em um show no Olympia, onde Jimi Hendrix era a atração principal, ele usou um stack Marshall e ficou decepcionado. "Liguei tudo no máximo – e soou horrível. Eu mal conseguia tocar. Parecia uma vespa furiosa, sem profundidade ou articulação. Foi uma experiência difícil para mim", relembrou.
Brian May e o começo do Queen
O álbum de estreia do Queen, "Queen I", foi o reflexo das múltiplas influências que Brian May acumulou ao longo da vida. Em entrevista à Total Guitar em 2023, o guitarrista relembrou como o disco combinava elementos do rock ‘n’ roll dos anos 1950, com nomes como Buddy Holly e Hank Marvin, e da explosão sonora do final dos anos 1960, marcada por Jimi Hendrix, Jeff Beck e Pete Townshend. Além do rock, May destacou que tanto ele quanto Freddie Mercury traziam influências de jazz e música orquestrada, como Glenn Miller e The Temperance Seven, o que ajudou a moldar o som único da banda.
Ao relembrar sua juventude, May enfatizou o impacto que artistas como Little Richard tiveram em sua visão musical. "Foi um choque, mas também uma alegria, ver alguém berrando suas emoções, em vez de apenas cantar melodias", disse. O Queen nasceu dessa fusão de estilos, combinando teatralidade, peso e sofisticação musical em um som que se tornaria inconfundível.
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