A melhor música do Pink Floyd sem Roger Waters, na opinião de David Gilmour
Por André Garcia
Postado em 21 de março de 2025
Durante sua era de ouro, nos anos 70, o Pink Floyd teve como principal força criativa o compositor Roger Waters — que acabou por estrangular a banda com seu autoritarismo, sua necessidade de controle e seu ego inflado. Após sua saída em 1985, o cargo/fardo de comandante de uma das maiores bandas de rock do planeta acabou sobrando para David Gilmour.
O Pink Floyd sem Roger Waters desagradou a muitos fãs, que consideraram que a banda virou "forma sem função". Até consideraram os sons bonitos e os shows impressionantes, mas que não tinha o estofo literário e conceitual para dar sustância a tudo aquilo. Nessa fase foram produzidos o "A Momentary Lapse of Reason" (1987) e "The Division Bell" (1994) — "The Endless River" (2014) não conta.


Enquanto "A Momentary Lapse of Reason" desagradou por seu som datado e por soar inchado pelo tanto de músicos externos que foram usados, "The Division Bell" foi considerado o trabalho em que a banda finalmente acertou a mão.
Em entrevista de 2006 para a Billboard Gilmour revelou que era justamente do "The Division Bell" a música que ele considerava a melhor do Pink Floyd sem Roger Waters:
"'High Hopes', do 'The Division Bell' é uma das minhas músicas favoritas do Pink Floyd de todos os tempos."

Como foi lançada no último álbum em que o Pink Floyd fez uma turnê, "High Hopes" não está entre as músicas mais tocadas ao vivo pela banda, segundo a Setlist.fm. Mais que isso, eles só a tocaram em 1994, entre março e outubro.
Já na carreira solo de Gilmour, também segundo o Setlist.fm ela entrou no repertório de todas (ou quase todas) as suas turnês, sendo assim a 4ª mais tocada. Ela fica atrás apenas de "Comfortably Numb", "Run Like Hell" e "Wish You Were Here".

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