Charles Gavin critica comentário de presidente da Conmebol
Por Mateus Ribeiro
Postado em 19 de março de 2025
Não é de hoje que atletas brasileiros são alvos de ofensas racistas em jogos organizados pela Confederacion Sudamericana de Futbol, a CONMEBOL. O episódio mais recente foi protagonizado por torcedores do clube paraguaio Cerro Porteño, que ofenderam jogadores do Palmeiras, durante partida realizada no dia 6 de março, válida pela Libertadores sub-20.
Pois bem, na última segunda-feira (17), aconteceram os sorteios dos grupos de dois torneios organizados pela CONMEBOL (a Libertadores da América e a Sul-Americana). E o presidente da instituição, Alejandro Domínguez, achou interessante afirmar que a Libertadores sem times brasileiros seria como "Tarzan sem Chita".
A declaração infeliz de Alejandro, como era de se esperar, gerou repercussão negativa. O músico brasileiro Charles Gavin foi até suas redes sociais para criticar a fala do mandatário. Confira abaixo o que o ex-baterista dos Titãs escreveu.
"Futebol é o espelho da sociedade. Alguma dúvida? O despreparo descomunal (e talvez intencional) para lidar com racismo, machismo, misoginia, homofobia, etarismo, xenofobia etc., não é exclusivo da entidade Conmebol. É parte do conjunto de ideias que ainda permanecem na cabeça de muita gente, presente em todos os lugares e situações. O futebol é, apenas, mais um dos espaços onde ‘personalidades’ revelam a mentalidade preponderante de eras passadas e que ainda vinga na era atual.
Na visão do dirigente da mais importante federação do futebol sul-americano, o Brasil é a Chita, a chimpanzé companheira de Tarzan, e o personagem criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs, aparentemente, é a própria Conmebol e/ou a Libertadores? Tá legal pra você? Cartas para o Redação.
Ofensivo, desrespeitoso e cínico é pouco, para comentar a declaração do cartola paraguaio da Conmebol."

Charles também citou o refrão de uma famosa música dos anos 80, gravada pela banda Inimigos do Rei. O baterista também propôs uma reflexão.
"Mas é bom lembrar que não somos santos, também. Lembra do hit oitentista com o refrão ‘Adelaide, minha anã paraguaia’? E de outras piadas com paraguaios, portugueses, anões etc. Pois é… a refletir sobre nós mesmos."
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