Os possíveis motivos para saída da guitarrista Jéssica Di Falchi da Crypta
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de março de 2025
O universo do metal extremo brasileiro foi pego desprevenido pelo anúncio da saída de Jéssica Di Falchi do cargo de guitarrista da Crypta, banda capitaneada pela baixista e vocalista Fernanda Lira.
Mas por que será que a jovem musicista resolveu tomar essa decisão, que segundo o comunicado oficial veio dela e foi acatada pela banda? "Esse passo foi tomado em comum acordo, com a decisão vindo dela mesma, e sua vontade sendo acatada e respeitada pela banda. Agradecemos imensamente à Jéssica por todo nosso tempo, estrada, experiências e aventuras juntas nesses últimos anos, e guardaremos com carinho e consideração toda sua contribuição para banda", diz o texto.


Jéssica ainda não se manifestou oficialmente sobre os motivos que a levaram a tomar essa decisão, mas o momento atual de sua carreira pode explicar (ou não!) suas razões. Uma primeira especulação poderia ser uma possível diminuição das turnês da banda agora que Fernanda Lira está envolvida no projeto de cover de Amy Winehouse. No curto prazo, porém, essa tese não se sustenta. Basta ver a extensa agenda de shows que a Crypta já tem programada pela Europa.

Esse argumento pode fazer algum sentido de Jéssica estiver pensando no longo prazo e vislumbrando Lira cada vez mais se atendo à incursões paralelas e deixando de privilegiar a Crypta – mas isso é um tiro muito no escuro. Fora que a baixista sempre se mostrou entusiasta e feliz com seu trabalho no death metal, apesar das críticas dos haters sobre sua postura no palco.
A tese que parece mais válida no momento é que Jéssica está querendo alçar novos voos e testar se a popularidade que conquistou no Brasil e mundo afora com a Crypta poderão a credenciar para outros projetos. Quem sabe um trabalho como artista solo esteja a caminho?

Outra possibilidade é um convite para ingressar em alguma banda grande – principalmente se for gringa. Nesse caso, a jovem guitarrista poderia ter um upgrade na carreira aos moldes do que ocorreu com Eloy Casagrande, que deixou o Sepultura pelo Slipknot na primeira oportunidade que teve. Recentemente, ela se envolveu em um lançamento com Lucas Inutilismo. Poderá ser um caminho?
Vale lembrar que Di Falchi não paga imposto para aceitar trocar de projetos, e isso não necessariamente é algo ruim. Lá atrás, a guitarrista deixou de tocar com Aquiles Priester quando surgiu a oportunidade de entrar para a Crypta. Pode ser que a história esteja se repetindo.

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