A música mais importante que Brian Johnson do AC/DC já ouviu em toda sua vida
Por Gustavo Maiato
Postado em 04 de maio de 2025
Antes de comandar os vocais do AC/DC com a voz inconfundível que marcou "Back in Black", Brian Johnson foi apenas mais um jovem fascinado pelos grandes nomes do rock and roll. E, segundo ele próprio, tudo começou com uma única canção: "Tutti Frutti", de Little Richard.
AC/DC - Mais Novidades
Em entrevista resgatada pela Far Out, Johnson relembrou o impacto de ouvir pela primeira vez o clássico de 1955. "Eu vi aquele cara com o cabelo brilhante para trás, uma jaqueta linda, e ele abriu a boca com ‘Whop bop b-luma b-lop bam bom’. Foi isso. Eu fiquei completamente hipnotizado", contou. "Acho que foi uma das músicas mais importantes que já ouvi. Simplesmente magnífica."
Para Johnson, Little Richard foi o arquétipo do frontman explosivo. Sua voz estridente, e energia bruta definiram o padrão para o que viria a ser o rock — bem diferente da elegância controlada de nomes da época como Frank Sinatra. No palco, o autor de "Long Tall Sally" e "Keep A-Knockin’" não precisava de metáforas ou sutilezas: cantava como quem queria incendiar o mundo.
O vocalista do AC/DC, conhecido por levar sua voz ao limite em músicas como "Hells Bells", admite que o segredo de seu estilo não vem de técnica, mas de emoção pura. "É sobre pegar tudo o que você sente e soltar alto o bastante para que todo mundo no lugar escute", explicou.
Brian Johnson e Little Richards
Em outra entrevista, para a Ultimate Classic Rock, Brian Johnson comentou mais sobre Little Richards. "Eu vi aquele jovem negro, lindo, com uma jaqueta maravilhosa… acho que estava de delineador, mas não liguei. O cabelo estava impecável. Fiquei com o queixo no chão."
Dois dias depois, Johnson ouviu a música saindo de uma janela de uma casa do bairro — e teve uma atitude ousada. "Não acredito no que fiz: bati na porta. A menina atendeu e perguntou: ‘Quem é você?’ Eu disse: ‘Sou o Brian, moro ali na esquina. Pode colocar a música de novo, por favor?’"
A jovem, bem mais velha que ele, aceitou: "Ela disse: ‘Você tem coragem, hein? Mas tudo bem. Fica ali debaixo da janela.’" Enquanto a música tocava, ela ensinou Johnson a fazer o hand-jive. "Foi simplesmente brilhante. Agradeci e ela disse: ‘Meu nome é Annette’. Nunca vou esquecer dela."
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
AC/DC anuncia terceiro show em São Paulo; ingressos estão à venda
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Guitarrista do Blind Guardian comemora ao receber seu "CPF"
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris


Javier Milei poderia subir ao palco com o AC/DC na Argentina?
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
Por que Malcolm Young achava que o Guns N' Roses havia "desperdiçado" seu potencial
Doze discos brilhantes de rock and roll e heavy metal que não estão no Spotify
Seis bandas clássicas de rock pesado que já rejeitaram o rótulo de heavy metal


