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Rock e Heavy Metal - lançamentos e outras novidades - Julho de 2025

Abaixo, os últimos lançamentos de singles, álbuns e clipes de bandas de Rock e Heavy Metal do Brasil e do exterior, atualizados diariamente, notas de assessoria de imprensa e enviadas pelas bandas. Apoie compartilhando em suas redes. Saiba como enviar seus lançamentos para divulgação.

Foto: TarasMalyarevich @ www.depositphotos.com
Foto: TarasMalyarevich @ www.depositphotos.com


In Vida apresenta "Awakening", disco de metal que aborda cura e autoconhecimento

A banda paulistana In Vida apresenta Awakening (NG Music), um álbum conceitual dividido em dois volumes – a primeira parte foi lançada em Abril e revelou cinco faixas do projeto. O disco, gestado entre 2022 e 2024 durante um período de introspecção e imersão criativa, traz composições que nasceram a partir de experiências pessoais, vivências com medicinas naturais e uma intensa pesquisa espiritual. O resultado é um repertório de 11 músicas que narram a jornada emocional do personagem fictício YOD. Ouça aqui.

Awakening propõe uma travessia simbólica por temas como o autoconhecimento, a dor, a cura e a transcendência. Com letras em inglês, cada faixa representa um passo na trajetória de YOD. A obra mergulha em referências que vão da psicologia junguiana, filosofia estóica, budismo tibetano e tradições ancestrais a universos cyberpunk, misturando passado e futuro em sua narrativa visual e sonora.

Musicalmente, o álbum com produção musical de Tiago Della Vega faz uma fusão entre o peso do metal moderno, beats de trap, ambientes eletrônicos e elementos tribais, com influências que passam por bandas como Bring Me the Horizon, Linkin Park – que a In Vida homenageia em shows tributo –, Spiritbox, Sleep Token e Bad Omens. Os vocais transitam entre o visceral e o melódico, enquanto arranjos combinam timbres orgânicos e digitais, mantras, cantos indígenas e atmosferas etéreas.

"O projeto da In Vida me surpreendeu pela densidade conceitual e entrega emocional. A proposta de unir peso, espiritualidade e tecnologia em um álbum conceitual foi desafiadora e instigante. Foi um processo vivo e criativo", comenta o produtor Tiago Della Vega.

No More Death apresenta álbum de estreia "The Death is Dead"

Fonte: ASE Music

Nasce um novo filho do Thrash Metal. Um herdeiro legítimo da escola brasileira, forjado com a mesma fúria e identidade que projetou o Sepultura para o mundo, mas também alimentado pelas influências diretas de Metallica, Slayer, Testament e Exodus. No More Death é o projeto idealizado e liderado por Tiago Torres, fundador, guitarrista e vocalista da extinta Mad Dragzter, que entre 2001 e 2015 lançou três álbuns e conquistou espaço no cenário nacional e internacional. Com riffs afiados, velocidade extrema, peso e uma abordagem lírica profunda, o álbum de estreia, "The Death is Dead", chega como uma declaração de princípios.

Começando pela estética ultraminimalista e diferenciada criada pelo renomado Jean Michel, da DSNS ART, "The Death Is Dead" fala sobre a morte. "O tema é o mais complexo e profundo de toda a raça humana em todos os tempos: a Morte. Como lidar com ela. Como escapar dela. Como exterminá-la. Como viver para sempre? Isso é possível? Contamos no álbum como isso não só é possível como já foi resolvido", afirma Tiago Torres.

O surgimento do No More Death foi um processo natural, segundo o guitarrista e vocalista, que já carregava consigo uma coleção de riffs, ideias e melodias desde o fim do Mad Dragzter. "Em algum momento eu sabia que voltaria a fazer música. E isso começou a tomar forma em 2024, quando começamos a gravar o álbum e transformar as ideias em músicas. Foi algo independente do que estava acontecendo na cena naquele momento. Até porque o Thrash Metal é eterno e tem legiões de fãs antigos e novos", explica Torres.

Confira o lyric video de "The Death is Dead", criado por Marcelo Silva.

"The Death Is Dead" é o princípio das eras, início da raça humana. O homem, por meio de seu representante inicial e legal, escolhe a rebelião, e com essa escolha surge permanentemente um novo personagem: a morte. "A letra relata esse acontecimento, suas consequências e, principalmente, a vinda de outro personagem, que aparece com a grande missão de vencer, matar a morte definitivamente. Mas, para isso, ele precisa morrer, experimentar a morte e retomar sua vida, voltando do mundo dos mortos. Ressurgindo. Ressuscitando", detalha Torres, que gravou todas as guitarras, vocais e baixos do disco, mantendo o mesmo espírito criativo que conduziu durante toda a trajetória do Mad Dragzter.

O álbum também conta com a coprodução de Demis Kohler, que ficou responsável pela engenharia de som, timbres, mixagem, masterização e ainda gravou todos os solos de guitarra. As influências de Metallica, Slayer, Testament e Exodus estão misturadas à carga emocional e à urgência visceral do thrash metal brasileiro. "Ouço Thrash há quase 40 anos. Está no meu DNA. E a fase de ouro do Sepultura moldou o jeito de todo brasileiro tocar e compor. Também trago comigo o legado de bandas como Korzus, Ratos de Porão e a fase thrash do Overdose. Tudo isso entrou no liquidificador que pariu o No More Death. Mas nosso foco é ter identidade própria, criar algo com uma cara única. E acredito que conseguimos isso com o primeiro álbum", conclui.

Single "Metaqualona" comemora os 10 anos da banda Acidental

Com o primeiro lançamento em 2015, o Acidental, projeto idealizado por Alexandre M., completa 10 anos. Para comemorar uma década de lançamentos anuais ininterruptos, a banda disponibilizou a faixa "Metaqualona", que carrega uma reflexão sobre saúde mental.

Metaqualona é um dos principais compostos do remédio Mandrax, muito conhecido entre os 1960 e 1970. O sedativo altamente viciante, prescrito para insônia e ansiedade, ganhou uso recreativo e passou a ser consumido com frequência junto com bebidas alcoólicas, o que levou a proibição da droga. "Assisti a um documentário sobre música brasileira onde essa substância foi citada como uma das drogas usadas nos anos 60 e 70, o que me levou a escrever sobre saúde mental e as formas de buscar alívio em medicamentos", conta Alexandre. "Se prestar atenção ao seu redor, possivelmente irá encontrar alguém que está passando por uma situação delicada. Infelizmente isso é realidade para muitos, mas ao mesmo tempo tem quem não faça ideia do que é viver assim. Acredito que essa música possa ilustrar, mesmo que de forma superficial, várias destas histórias e o que é estar nesta situação". De acordo com o músico, a harmonia da canção, que varia momentos sutis e dissonantes, colabora com o tema, revelando uma atmosfera fechada e agoniante.

Produzido por Paulo Senoni, o single conta com um videoclipe dirigido por Roberto Swan, inspirado no cinema francês e na estética noir. "Captei todas as cenas no último inverno no Reino Unido, e mandei para o Roberto editar e montar. O Acidental é uma banda obscura e as cenas solitárias deste videoclipe refletem perfeitamente nosso modo de ver a linha do tempo da vida", afirma Alexandre.

"Metaqualona" é um lançamento da Blumenau Records em parceria com a TGR Sounds, e fará parte do segundo álbum do Acidental, "Como Sobreviver Sem Açúcar", previsto para 2026.

Aeon Fracture lança seu terceiro álbum "The Dance of Time"

FONTE: Hell Yeah Music Company

Em um cenário dominado pelo imediatismo e pelo consumo efêmero da arte, a banda paulista de Prog Metal, Aeon Fracture, desafia as tendências do mercado com o lançamento de seu terceiro álbum completo de estúdio, "The Dance of Time". A nova obra reafirma a solidez da discografia do grupo e aprofunda sua proposta artística, unindo a sofisticação de suas composições, lirismo conceitual e profundo, e uma rara coragem de apostar na longevidade e no legado da arte em tempos de superficialidade e consumo instantâneo.

Composto, produzido e mixado por Fernando Neri, vocalista e fundador da banda, "The Dance of Time" é uma jornada conceitual requintada e multifacetada, guiada pelo metal progressivo, incorporado por elementos sinfônicos, trafegando por temas que dialogam com o colapso da humanidade diante da própria criação: a dependência crescente da tecnologia, a perda da individualidade, o paradoxo do progresso, a autossuficiência emocional e a entropia inevitável das estruturas sociais e psicológicas.

Antiquus Scriptum lança "Toxic Waste"

Antiquus Scriptum começou como um projeto de pagan black metal, em 1998, mas a partir de 2019, o projeto tem vindo a praticar uma sonoridade, mais perto do thrash metal, crossover & hardcore, como é o caso deste, "Toxic Waste", que já não tem nada de black metal.

Banda carioca Who To Follow lança novo single

Após um show cheio de energia no evento Dia do Rock 2025 na templo infame do rock Garage, na Rua Ceará, berço do underround carioca, a banda Who To Follow lançou seu segundo single nas plataformas de streamings. "The Game" mistura punk, indie e até valsa numa dinâmica ora rápida, ora contemplativa.

Em alguns aplicativos, ao ouvir a música o usuário poderá ver a animação do artista Jean Andrade. Assim como no primeiro single, "You", a estética das animações de Jean complementa a música.

A Who To Follow é um power trio carioca formado por Marcelo Fernandes (guitarra e vocais), Bea Mello (baixo e vocais) e Artur Gama (bateria). Mais duas músicas inédias estão programadas para sair na primeira metade de agosto, completando seu segundo EP.

Lançado novo videoclipe da Poplars, "Is Real"

FONTE: Farol Music Assessoria

Influenciada por ritmos jamaicanos do reggae e do ska, a Poplars, banda paulistana formada em 2019, lançou nesta sexta-feira (25) o videoclipe de "Is Real". O single chega às plataformas digitais de forma independente, no próximo sábado (26), e faz parte do EP "Sinal da Paranoia", previsto para setembro deste ano.

A letra de "Is Real" é um deboche às teorias de conspiração norte-americanas, como alienígenas reptilianos e o movimento QAnon. O guitarrista Nacho Martin, responsável pela direção do videoclipe, diz que a ideia do filme é a de supor que existiria um reptiliano entre nós. "É uma maneira de satirizar extremistas de direita que acreditam em certas teorias conspiratórias, misticismos etc", revela ainda, o vocalista e baixista Álamo.

Além de Nacho Martin e Álamo, a Poplars é composta por Jéssica Aguilera (guitarra), Isadora Bourdot (teclado) e Kike Garcia (bateria). A banda, que traz referências da velha escola do reggae e do ska, com pitadas de funk, soul e música brasileira, carrega na bagagem os EPs "Três" (2019) – de quando ainda usava o nome de Os Álamos -, "Pra Quem se Foi" (2021) e "Pra Quem Festou" (2023).

Supla lança novo álbum; ouça "Nada Foi Em Vão"

FONTE: Farol Music

Símbolo de autenticidade e ousadia, Supla reafirma sua força no rock nacional com o lançamento de seu 20º álbum de estúdio, "Nada Foi em Vão", que chega nesta sexta-feira (25) aos principais tocadores digitais e em uma edição especial em vinil cor-de-rosa. Prestes a completar quatro décadas de estrada, o artista soma projetos solo e parcerias: "São dois álbuns com o Tokyo, um com o Psycho 69, quatro com o Brothers of Brazil, um com o S&V e 11 álbuns solo", resume Supla.

"Nada Foi em Vão", álbum assinado por Supla e Os Punks de Boutique, conta com 15 músicas, que flertam com o punk, com o rock das décadas de 1960 e 1970, com ritmos mais pesados e até com sonoridades que fogem completamente da aura roqueira. "Um rock ‘n’ roll aberto para todo tipo de influência", destaca.

O novo registro tem a participação dos músicos norte-americanos Marc Orrell (The Mighty Mighty Bosstones / Dropkick Murphys) e Jeff Roffredo (Aggrolites) nas faixas "Goth Girl From East L.A."; "If You Believe in Nosferatu" e "Nada Foi em Vão", balada que dá o título ao disco. O single homônimo teve a letra composta por Supla em parceria com Tatiana Prudêncio, coautora das faixas "Parça da Erva" e "Anarquia Lifestyle", do álbum "Diga O que Você Pensa" (2016).

Supla destaca que "Nada Foi em Vão" reflete uma energia intensa e uma forte sintonia com todos os músicos envolvidos e traz uma atmosfera de trabalho coletivo. "Já trabalho com Os Punks de Boutique há mais de três anos. Hoje, a comunicação flui de forma natural. Isso também se estende aos músicos dos Estados Unidos, com quem já fiz turnês na América quando estava com o Brothers of Brazil", afirma o cantor.

Prika Amaral se junta à Blades of Steel em novo single "Riders of the Night"

A banda brasileira BLADES OF STEEL revela o lançamento de seu novo single para hoje, dia 25 de julho, nas principais plataformas digitais. Batizado de "Riders of the Night", a música trará a participação especial de Prika Amaral, guitarrista e vocalista da renomada NERVOSA, um dos maiores nomes do metal extremo nacional.

"A participação que fiz nesta música é muito especial para mim, que recentemente me tornei vocalista. Foi uma oportunidade incrível de fazer arte ao lado de uma amiga e vocalista talentosa, e também de descobrir em mim uma nova voz para um estilo diferente. Além disso, a música fala de uma das coisas que mais amo nessa vida, que é dirigir moto!", comentou Prika.

"Riders of the Night" foi produzido por Val Santos (VIPER, TOYSHOP, BRUTAL BREGA), carregando uma mescla de riffs do Heavy tradicional e do Thrash, além de uma mensagem que reflete viver com independência, a coragem de seguir a estrada e o calor genuíno da música intensa. A presença de Prika, acompanhada pela vocalista e líder Yara Haag, é uma declaração de intenção, com uma gradual mudança na representação feminina tomando conta da linha de frente.

O novo single chega logo após o lançamento do álbum autointitulado, contando com Filipe Tonini (baixo), Jonas Soares e Rafael Romanelli (guitarras) e Bruno Carbonato (bateria).

Schlop lança single "São Paulo, Te Amo Mas Tá Foda Demais"

A banda Schlop lançou nesta sexta-feira (25/07) o primeiro single de seu novo álbum, previsto para o segundo semestre de 2025. Intitulada "São Paulo, Te Amo Mas Tá Foda Demais", a faixa é uma releitura intensa de "New York, I Love You But You're Bringing Me Down", do LCD Soundsystem - agora transformada num retrato ao mesmo tempo brutal e poético da realidade paulistana.

A versão da Schlop traz à tona o conflito cotidiano de viver em São Paulo: uma cidade que seduz e sufoca. A letra original de James Murphy foi substituída por um texto autoral, carregado de críticas sociais e imagens urbanas que os moradores de capitais brasileiras reconhecerão de imediato: da desigualdade gritante à especulação imobiliária, passando pelo desalento político e o custo de simplesmente existir em uma metrópole.

"São Paulo, te amo / mas tá foda demais", repete o refrão-mantra da canção, que oscila entre o deboche e a melancolia. Há espaço para questionar "tanto prédio pra quê?" e ironizar prefeitos que "vendem a vista como souvenir", mas também para se entregar ao ciclo cínico da vida na cidade: "me enfio num buraco / e vou tomar uma cerveja de vinte reais".

O lançamento vem acompanhado de um clipe caseiro e independente, dirigido pela vocalista Bella Pontes, com apoio de Gustavo Mortean (Rudini) e Alexandre Bazzan. O vídeo traz registros do cotidiano urbano, em diálogo direto com os versos da canção.

"Saí de São Paulo aos 17 anos. Depois de nove anos fora, voltar virou um objetivo. Porque, por mais clichê que soe, nenhum lugar é como São Paulo", comenta Bella Pontes sobre o tema da música. "Quando finalmente voltei, já adulta e com outro olhar, percebi que São Paulo é um caos magnético: dá vontade de fugir, mas é sempre pra onde eu quero voltar. Nada me preenche como essa cidade. Pela primeira vez, entendi exatamente o que o James Murphy quis dizer com ‘New York, I Love You But You're Bringing Me Down’".

"São Paulo, Te Amo Mas Tá Foda Demais" abre os caminhos para o novo disco da Schlop, que promete manter o tom direto, crítico e emocional, com o olhar sempre atento e peculiar às contradições da vida em suas letras, embaladas por arranjos fortemente influenciados pelo indie rock dos anos 90.

Fumaza faz reflexões profundas sobre a depressão em seu novo single, "Fim"

A banda mineira de Stoner/Doom Metal, Fumaza, disponibilizou seu novo single, "Fim", o último antes do lançamento de seu EP de estreia, previsto ainda para 2025.

Com uma proposta absolutamente sombria e densa, "Fim" honra a estética do Doom e do Stoner Metal, revelando a faceta mais introspectiva e crua do grupo. A composição, escrita por Jereh em um período anterior à formação da banda, nasce de um momento de profunda depressão. Segundo ele, "a música expressa toda a vontade que eu tinha de não existir. Em algumas partes, justifico meu desejo de partir e mostro em palavras como a vida é sem sentido."

A faixa é um grito silencioso vindo do fundo da alma, refletindo pensamentos angustiantes e uma busca por sentido diante da existência. Felizmente, o músico superou esse período difícil com ajuda de amigos e reencontro com seus sonhos, transformando sua experiência em música: "Procurei ajuda e consegui superar a depressão. Meu desejo de realizar meus sonhos voltou".

Norte Cartel encara o passar do tempo com irreverência e lucidez no novo single "Tempo Bom"

FONTE: Hell Yeah Music Company

Com quase duas décadas de estrada, os cariocas da Norte Cartel lançaram o single "Tempo Bom", combinando a crueza do punk rock e do hardcore com a sinceridade brutal de quem já viveu o suficiente para rir da própria decadência. O single chega após os lançamentos de "Eu Sou a Guerra" e "Derrubem os Reis", antecipando o próximo álbum completo da banda, que será revelado faixa a faixa ao longo do ano de 2025.

"Tempo Bom" é uma reflexão amarga mas espirituosa sobre envelhecer. A letra descreve o cotidiano de um sujeito que encara as mudanças físicas e emocionais com sarcasmo e irreverência por meio de situações do cotidiano, como o despertador que não toca, as visitas frequentes ao posto de saúde, o declínio físico na pelada de domingo, mas sem nunca perder o espírito combativo: "Mantendo o meu elã e porrada nos fachos!".

A banda afirma que a música não é uma ode simplória à nostalgia, mas uma celebração às boas memórias: "Tempo Bom não diz respeito a nenhum tempo que era bom, tampouco é sobre uma nostalgia vulgar qualquer. Ela é sobre entender que todo tempo é bom, com exceções, claro, mas todo tempo tem seu valor".

Daniel Fonseca mistura peso e sensibilidade no novo single "Behind the Mask"

FONTE: TRM Press

Faixa começa no acústico, ganha peso com influências eletrônicas e culmina em um rock alternativo com refrão marcante e solo de guitarra, tudo em quatro minutos que revelam a identidade artística do músico.

O novo single de Daniel Fonseca, Behind the Mask, já está disponível em todas as plataformas digitais e marca um momento importante na trajetória do jovem artista. Com apenas 19 anos, Daniel mostra maturidade ao apresentar uma música que evolui em camadas — começando de forma suave, explorando texturas eletrônicas e culminando num rock alternativo visceral e emocional.

"Essa música é como uma viagem dentro de mim", conta Daniel. "Começa com um violão tranquilo, meio introspectivo, e vai ganhando força até explodir. Eu queria que a produção refletisse essa transformação, porque fala muito sobre o que estou vivendo como artista e pessoa."

A canção fala sobre pessoas que escondem quem realmente são — seja por medo de rejeição, por necessidade de aceitação ou até por interesse. "O mundo está cheio de máscaras. Às vezes usamos para nos proteger, outras para manipular. Essa música é um convite para refletir sobre isso e, quem sabe, tirar a própria máscara", comentou.

Com um refrão envolvente e um solo de guitarra marcante, Behind the Mask resume, em apenas quatro minutos, a sonoridade e o estilo que Daniel vem desenvolvendo. "É um som que mistura tudo que eu gosto: melodia, peso, ambiência e emoção. O solo é como se eu dissesse tudo o que ficou preso nas entrelinhas da letra. É o meu jeito de falar com a guitarra."

Musicalmente, a faixa revela influências que vão desde o rock alternativo ao pop contemporâneo, passando por elementos de música eletrónica. Essa fusão dá ao single uma identidade própria, que foge de fórmulas e se apoia na expressividade. "Queria que fosse imprevisível. Que quem ouvisse pensasse: ‘uau, isso não foi o que eu esperava’. Porque é isso que eu gosto de sentir quando ouço algo novo", diz Daniel.

Behind the Mask faz parte do primeiro álbum completo do artista e já se destaca como uma peça central do projeto. "Essa música abriu meu olho para possibilidades musicais infinitas. Quando terminei de compor, percebi o quanto eu podia experimentar e ainda assim manter minha identidade", revela.

Criminal Action lança o single "Amor Inconsequente"

A banda curitibana Criminal Action, referência no hard rock cantado em português, lança seu novo single, "Amor Inconsequente", já disponível nas principais plataformas digitais. A faixa mergulha em uma sonoridade intensa, carregada de glam, atitude e cicatrizes emocionais, representando fielmente a alma da banda.

Com mais de uma década de estrada — formada em 2012, em Curitiba (PR) — a Criminal Action aposta em letras diretas, riffs marcantes e uma estética que bebe da fonte do hard rock clássico, mas com identidade própria e uma entrega visceral. "Amor Inconsequente" é um exemplo claro disso: um som que mistura força e vulnerabilidade, paixão e caos, com refrão explosivo e clima de arrebatamento emocional.

O single traz à tona a essência da Criminal Action, que segue consolidando sua trajetória com composições autorais e presença marcante na cena do rock nacional. Com visual carregado de referências do glam e uma sonoridade crua e poderosa, a banda mostra que é possível fazer hard rock em português sem perder a alma nem a pegada.

Midgard lança novo EP que resgata as origens da banda no doom metal

FONTE: Som do Darma

A cena do doom metal nacional é, com certeza, uma das mais relevantes do mundo! E foi durante a década de 90 que algumas das principais representantes do estilo surgiram aqui no Brasil. The Cross, Imago Mortis, Silent Cry, Pettalom, Lugubrious Hymn, Serpent Rise, Pentacrostic, Monasterium, são alguns nomes, além da Midgard, é claro.

Formada em Bauru/SP em 1999, a primeira demo tape autointitulada saiu no mesmo ano reunindo apenas duas faixas, mas que tornaram-se clássicos do doom nacional na época, "Self Liberty" e "Last Sanctuary". Ao contrário da maioria das bandas de doom dessa época que flertavam com o death metal, o Midgard era uma autêntica banda de epic doom metal, ou heavy doom, na melhor escola Saint Vitus, Candlemass, Trouble e Solitude Aeternus.

Entusiasmados com o retorno e o momento atual, o Midgard lançou então no dia de finados do ano passado, aquele que é seu segundo álbum de estúdio, "Verdugos".

Reunindo nove faixas, "Verdugos" compila composições do passado histórico da banda com outras mais recentes, por isso mesmo é um álbum bastante plural.

Eis que, ainda comemorando o sucesso de "Verdugos", e superando as expectativas mais otimistas, o Midgard acaba de lançar um novo EP, "Echo Fractum".

Gravado no Mister Rec Vintage Studios em Bauru/SP com produção de Amauri Muniz e mixagem/masterização de Caio Cordeiro Constanzo, "Echo Fractum" reúne tres faixas que resgatam as origens da banda no doom metal.

"Lançar este EP tão cedo após o ‘Verdugos’ atendeu, de certa forma, à nossa vontade de consolidar as inovações apresentadas nele, com a presença de mais teclados atmosféricos e os vocais divididos com um pouco mais de ênfase", explica a vocalista Paula Jabur. "Foi também uma oportunidade de oferecer um contraponto, um complemento ao ecletismo do ‘Verdugos’, demonstrando que nossa veia doom é forte e, por fim, de homenagear e celebrar amigos, parcerias e influências antes de iniciar um novo ciclo criativo."

Rovers lança o single "Black Wings" antecipando seu álbum de estreia

FONTE: Hell Yeah Music Company

A Rovers, banda idealizada e liderada pelo músico e compositor curitibano Rômulo Vicente, lançou o single "Black Wings", promovendo um verdadeiro tributo aos grandes nomes do Hard Rock e do Heavy Metal. A faixa é uma síntese dos dois estilos que definiram a última geração analógica: riffs diretos e memoráveis, refrão cativante, solo de guitarra arrebatador e uma energia crua que remete à era de ouro do rock pesado, uma época onde a atitude dos músicos e suas mensagens moldavam gerações.

Mesclando a agressividade do Thrash Metal com a alma e o groove do Hard Rock, "Black Wings" carrega a força de referências como Metallica e Black Sabbath, principais influências do músico Rômulo Vicente. A letra, por sua vez, traduz um espírito de superação, enfrentamento e libertação, em uma metáfora poderosa sobre romper com o passado, alçar voo em direção ao desconhecido e nunca mais olhar para trás.

Icarus expande seu universo com os lançamentos de "War Cry" e "Weeping Tides"

FONTE: Hell Yeah Music Company

O Icarus, projeto idealizado e liderado pelo músico e compositor goiano Adam Calaça, lançou dois novos singles que reafirmam a riqueza conceitual e a versatilidade de sua proposta artística: "War Cry" e "Weeping Tides". Unindo fantasia épica inspirada em cenários de RPG, narrativas densas e composições autorais cuidadosamente elaboradas, a banda mergulha em temas que transitam entre o simbólico e o emocional.

Enquanto "War Cry" canaliza o espírito guerreiro da juventude, com sua energia impulsiva, senso de pertencimento e desejo de viver com propósito, "Weeping Tides" desce às profundezas da memória coletiva, resgatando as cicatrizes históricas da humanidade e propondo uma reflexão sensível sobre dor, justiça e cura. Os singles são sucessores do álbum de estreia da banda, "Alvorecer da Imaginação", de 2024, e antecipam novos lançamentos esperados ainda para 2025.

Por sua vez, "Weeping Tides" conduz o ouvinte por uma jornada emocional profunda, dolorosa e comovente, na qual o oceano surge como testemunha silenciosa das tragédias causadas pela escravidão e pela exploração humana. A canção sugere imagens de correntes, navios e mercados de carne e ossos, não de forma literal, mas por meio de uma linguagem simbólica e poética, que amplia seu impacto emocional e reforça sua dimensão política. É uma elegia que transforma o mar em espaço de memória, lamento e denúncia sutil. "A mensagem central é clara: há feridas profundas na história que ainda ecoam no presente, nas águas, nas lágrimas, nas estruturas sociais invisíveis", comenta Adam.

V.Shyne Lança Versão Acústica de "Rebel"

O compositor e músico V.Shyne (também conhecido como Voodoo Shyne) acaba de lançar a versão acústica de seu single "Rebel", oferecendo uma nova perspectiva sobre sua composição original.

Nesta releitura intimista, V.Shyne assume os vocais de sua própria criação, enquanto Estevan Sinkovitz contribui com violões e baixo, e também assina a mixagem e masterização da faixa, conferindo uma dimensão mais orgânica e emotiva à produção. A versão acústica destaca a profundidade lírica da composição, que explora temas universais sobre a dualidade humana e conflitos internos.

Kocytus: banda lança "Heretic", novo videoclipe com atmosfera cinematográfica e conceito sombrio

A banda paulista de death metal melódico Kocytus acaba de lançar o videoclipe de "Heretic", terceira faixa audiovisual do álbum de estreia autointitulado, consolidando a proposta visual e conceitual do grupo. O clipe foi gravado em uma fábrica abandonada, escolhida intencionalmente para traduzir em imagem a essência brutal, sombria e apocalíptica da música.

Para o guitarrista João Pedro Oliveira, a locação foi parte fundamental da experiência: "Gravamos esse clipe em uma fábrica abandonada. Acho que representa bem os temas da música, toda a vibe de algo destruído e deixado para trás. Estávamos muito animados pro dia de gravação e ficamos extremamente felizes com o resultado final. Com certeza planejamos fazer mais como este, sempre com a intenção de elevar o nível da produção."

Com mais narrativa e produção do que os lançamentos anteriores, "Heretic" marca também o primeiro trabalho da banda fora do ambiente de estúdio, apostando em uma abordagem mais cinematográfica.

O vocalista Matheus Javali explica o conceito por trás da faixa: "É um duelo épico e sangrento entre o herói e uma força maligna ancestral. Esse ser desafia os fortes, despreza os fracos e destrói tudo o que é humano — amor, esperança, orgulho — impondo sua vontade cruel sobre um mundo condenado."

O lançamento reforça o amadurecimento artístico da Kocytus, formada por jovens músicos que unem peso, melodia e uma estética sombria com influência de bandas como Opeth, Death e Mastodon. O videoclipe já está disponível no YouTube.

Formada no final de 2022 por Matheus Javali (vocal) e João Pedro Oliveira (guitarra), o Kocytus nasceu da vontade de transformar admiração pelo metal em criação artística autêntica. O projeto tomou forma rapidamente com a chegada do guitarrista Heitor Mariotto, que trouxe consigo a referência ao "Cocytus", o lago congelado do último círculo do Inferno na Divina Comédia de Dante Alighieri — inspiração que batizou e definiu a identidade da banda.

River Rise: banda curitibana lança novo single "In-between"

A River Rise Band (Classic Rock, Curitiba – PR), formada por Juliana von Mühlen (vocais), Márcio Arend (guitarra), Marcelo Pesh (bateria) e Ozéias Rodrigues (baixo), lançou seu mais novo Single: In-between. O novo trabalho está disponível nas plataformas digitais desde o dia 14 de julho de 2025. Até agora, a banda já lançou: Right Path (album; março de 2021), Leave Behind (EP; março de 2022), Untold Stories (album; fevereiro de 2023) e From Inside Out (Live Session; junho de 2024).

De repente, você percebe que não está sozinho. Você sente uma "energia" ao seu lado, mas não entende o que é e não sabe onde está. In-between é uma música enérgica que nos conta uma história: a personagem central se encontra em um cenário nunca visto, acompanhada de "uma energia" ao seu lado que a aconselha a abrir os olhos e seguir outro caminho. Seria uma visão ou apenas um sonho? A história é narrada na boa e velha combinação bateria, baixo, guitarra e vocal – em inglês, através de um harmônico diálogo entre as expressivas linhas de guitarra de Márcio Arend e a melodia da voz de Juliana von Mühlen. 



In-between foi composta, produzida e gravada pela própria banda, de forma totalmente independente, em seu home studio, no segundo semestre de 2024. Juliana é responsável pela letra, e Márcio, além de gravar guitarra, bateria e baixo, também assina a mixagem e a masterização. Atualmente, os músicos estão concentrados totalmente na divulgação deste novo trabalho.

Zelena lança primeiro EP "Livro dos Mortos"

Em julho de 2025, a banda goiana Zelena lança seu aguardado primeiro EP, "Livro dos Mortos", uma coletânea intensa que consolida os dois primeiros anos de estrada do grupo. Com quatro faixas autorais, o trabalho apresenta um heavy metal vigoroso, com influências do thrash e do crossover, em um som direto, pesado e sem concessões.

Formada majoritariamente por mulheres, a Zelena é liderada por uma das guitarristas mais experientes da cena local, com mais de duas décadas dedicadas à música. O nome da banda é inspirado na personagem da série Once Upon a Time — uma releitura da bruxa má do oeste — evocando o poder feminino e o misticismo como marca estética e simbólica do grupo.

O EP não segue um conceito temático fechado, mas carrega o DNA da banda: letras afiadas, riffs pesados e a energia de quem forjou sua identidade em ensaios, palcos e vivências cotidianas. A faixa-título, "Livro dos Mortos", é a mais elaborada do projeto e dá nome ao lançamento por sintetizar o ápice criativo da banda, tanto liricamente quanto musicalmente.

Gravado de forma independente com produção de Henry Wright (vocalista das bandas América Boulevard e Sunroad), o EP será lançado no dia 13 de julho nas plataformas Spotify e YouTube Music. Sem show de estreia previsto, a divulgação será feita pelas redes sociais da banda, mantendo o caráter direto e orgânico do projeto.

A trajetória da Zelena também carrega a relevância histórica de sua guitarrista, que integrou diversas bandas compostas por mulheres ao longo dos anos. "Sempre fiz parte de bandas majoritariamente femininas. Isso me inspira até hoje, porque representa resistência e pertencimento em um meio historicamente masculino", afirma a artista.

Em tempos de reconfiguração das cenas locais e afirmação de novos discursos no metal, o EP "Livro dos Mortos" surge como um registro fiel da sonoridade, atitude e propósito da Zelena — uma banda que mantém vivo o peso do som e a força de sua identidade.

Dollflesh lança dois singles: "Zero" e "White Noise" mergulham no caos

A banda brasileira Dollflesh estreia com dois singles que fundem peso industrial, texturas eletrônicas cruas e atmosferas sufocantes.

O primeiro single, "Zero", é um ritual sonoro, uma ode à divindade digital.

Com raízes no metal e no pulso mecânico da música eletrônica, a faixa mistura texturas industriais e energia hardcore em um organismo vivo que flutua entre o analógico e o digital.

Esse manifesto sonoro de estreia ecoa a tensão entre o caos e o controle, a carne e o código, onde a adoração é conectada por fios, e a divindade é puro dado.

Já o segundo lançamento, "White Noise", é uma metralhadora em loop — crua e direto no estômago.

O baixo e a guitarra se fundem em uma força brutal, suja e intensa, enquanto os vocais perturbados e tensos trazem o caos. A bateria tribal mantém tudo coeso, resultando no impacto característico da banda.

Apesar de ter sido escrita em algum momento do passado, "White Noise" infelizmente fala ao presente, em um tempo em que religião e política supremacista branca ainda arrastam o pior da humanidade para a superfície.

Com identidade visual marcada por elementos decadentes, glitch e horror corporal, o Dollflesh já prepara novos lançamentos para 2025.

Ingrime lança o single "Utopia" e propõe um respiro otimista em meio ao caos cotidiano

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda mariliense de Rock Alternativo, Ingrime, lançou o single "Utopia", promovendo um ponto de virada na trajetória do grupo, marcando uma fase de experimentações que ampliam os horizontes da banda sem abandonar a melancolia e o senso crítico que sempre definiram sua identidade.

Com uma letra sensível e encorajadora, "Utopia" fala sobre os desafios de seguir acreditando em dias melhores. O eu lírico questiona o próprio idealismo, confrontando vaidades, frustrações e inseguranças, ao mesmo tempo em que insiste em buscar o lado bom da vida, mesmo quando este parece distante. A música aposta em uma abordagem que equilibra a dualidade entre luz e sombra, otimismo e dúvida, esperança e realidade, e convida o ouvinte a refletir sobre a natureza da esperança em tempos de desencanto.

Anversa une hardcore e rap em videoclipe impactante de "1484" com a rapper Meire D'Origem

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda paulista de hardcore Anversa lançou o videoclipe sombrio e combativo de "1484", faixa que conta com a participação da rapper Meire D'Origem. Unindo rap e hardcore, a música promove uma fusão estética agressiva e incisiva, traduzida visualmente em uma narrativa que potencializa a força lírica da composição, que promove uma denúncia contundente da violência de gênero e um chamado à resistência coletiva diante de uma estrutura de opressão histórica, silenciosamente legitimada pelo sistema até os dias atuais.

O título "1484" remete a um dos períodos mais obscuros da história ocidental: o auge da caça às bruxas na Europa. Foi nesse ano que o inquisidor Heinrich Kramer escreveu o famigerado "Malleus Maleficarum", o "Martelo das Bruxas", tratado responsável por legitimar a perseguição a milhares de mulheres, com o respaldo do papado da Igreja Católica na época. A música estabelece um paralelo entre essas violências históricas e as opressões contemporâneas, como o feminicídio, o silenciamento de vozes dissidentes e as injustiças que as mulheres ainda enfrentam.

Edsão lança videoclipe de single "Setembro"

Edsão é jornalista, compositor, músico autodidata, baixista de rock, letrista, e escritor.. apresenta suas músicas, canções & letras, prosas e poesias, performances no baixo, análises de obras musicais, literárias, cinematográficas, além de crônicas cotidianas, e colaborações para o site whiplash.net. A Maquinavicio foi a união dos amigos edsão (baixo), fred lopes (guitarra), e robson ferrari (bateria), com o vocalista virtuose, andré leme. com influências de rush, living colour, the police, e audioslave, entre outros, as composições do grupo apresentavam músicas elaboradas e vigorosas traduzidas em arregimentações viscerais, com pegada e atitude. as letras, contundentes e refinadas, versavam sem pieguice sobre a crueza do cotidiano, conflitos existenciais e dificuldades nos relacionamentos, refletindo sobre a ditadura do gosto vigente na mídia sem se render a retóricas panfletárias ou militâncias sórdidas.

Daniel Fonseca lança "33", single que marca nova fase artística

FONTE: TRM Press

Música une peso, melodia e experimentação para expressar transformação interior e a simbologia de um número que acompanha o artista desde a infância

O músico e compositor Daniel Fonseca, de 19 anos, apresenta seu novo single "33", já disponível nas plataformas digitais. A faixa marca um momento especial e íntimo de sua trajetória: além de ser o primeiro lançamento com o artista assumindo os vocais de forma definitiva, a canção é uma homenagem direta ao número 33 — símbolo recorrente em sua vida e inspiração central para o novo trabalho.

"Desde muito pequeno, o número 33 aparece pra mim. Sempre em momentos decisivos, momentos bons, ele está lá. E no começo da produção desse álbum, quando tudo parecia confuso e difícil, eu via o 33 toda hora. Aquilo me acalmou, como se fosse um sinal de que as coisas iam dar certo", revela Daniel.

A faixa nasceu em meio a esse período de incerteza. A produção do álbum estava lenta, o som ainda não parecia certo, e a frustração tomava conta. Até que, aos poucos, o artista encontrou sua nova voz. "Foi nesse processo que tudo mudou. Comecei a cantar de verdade, encontrei um som que me emocionou, e compus essa música como uma forma de agradecimento por esse número que sempre me persegue. Espero que essa mensagem toque outras pessoas também."

Musicalmente, "33" carrega o DNA da experimentação. Mistura elementos do rock alternativo com guitarras pesadas, batidas modernas e vocais melódicos e limpos. A sonoridade busca equilíbrio entre peso e sensibilidade, dialogando com influências que vão de Deftones, Radiohead, Muse, Sleep Token até nomes do pop moderno como The Weeknd. "É uma música que mistura estilos, mas forma algo coerente. Tem fritação, guitarra pesada, vocal limpo, ambiência, e muito sentimento. É o tipo de som que representa exatamente onde eu estou agora", completa.

A produção é assinada por Adair Daufembach, um dos principais nomes da música pesada nacional. O single ainda conta com Felipe Andreoli (Angra) no baixo e Alexandre Aposan (Oficina G3) na bateria — músicos que acompanham Daniel desde os primeiros passos de sua carreira.

Fumaza estreia o single "Sombra" antecipando o lançamento de seu álbum de estreia

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda mineira de Stoner/Doom Metal, Fumaza, disponibilizou seu novo single, "Sombra", antecipando o lançamento de seu álbum de estreia, previsto ainda para 2025. Com uma proposta absolutamente sombria e densa, honrando a estética do gênero, a banda promete atormentar as profundezas da psique do ouvinte por meio de sua composição perturbadora e claustrofóbica.

Com mais de oito minutos de duração, "Sombra" é uma composição hipnótica e angustiante, que penetra lentamente pelos ouvidos como um lamento existencial carregado de distorções, fuzz e melancolia. É uma jornada épica que provoca sensações contraditórias: inquietude e fascínio, curiosidade e introspecção.

A canção propõe uma reflexão brutal sobre a condição humana e sua constante tensão entre conformismo e colapso, utilizando o instrumental como extensão dessa temática: lento, sufocante e ritualístico. Segundo a banda, "a música traz à tona nossa pior versão: 'Nunca conheci quem tivesse levado porrada', já dizia Fernando Pessoa. 'Sombra' aborda as fases nebulosas da vida relacionadas ao cotidiano, ao sistema e às relações sociais, fatos sobre a realidade mortal do ser humano e a perspectiva à flor da pele sobre isso, usando riffs sombrios e distorcidos para criar uma atmosfera de terror."

BlüdRaven estreia o single "ICKY" e mostra seu lado mais sombrio e contemporâneo

FONTE: Hell Yeah Music Company

Impulsionada pela excelente repercussão de seus primeiros singles, a BlüdRaven apresenta sua nova faixa, "ICKY", uma composição que representa uma mudança significativa em sua sonoridade. Mais contemporânea e pesada, a música mantém, no entanto, elementos marcantes que definiram a identidade da banda em seus lançamentos anteriores.

Carregada de uma atmosfera densa e instigante, "ICKY" emerge da intensa dualidade entre o desejo e a aversão, explorando impulsos por aquilo que, racionalmente, não deveríamos querer. A canção mergulha em emoções ambíguas, como o prazer perverso na dor, o fascínio compulsivo do vício e o conforto ilusório do autoengano. "ICKY é o nome do sentimento que mistura repulsa e desejo", explica Lorenzo Marchetti, compositor e letrista da faixa. "É a sensação de saber que algo faz mal e, ainda assim, não conseguir se afastar. Pode ser um amor, um vício, uma crença ou uma mania. Sempre há algo que reconhecemos como nocivo e, talvez por isso mesmo, continuamos alimentando".

Silver aposta na força da emoção na balada "Love is Rage"

Silver, novo projeto do guitarrista Felipe Machado (VIPER) e do vocalista Rodrigo Cerveira, lança hoje "Love is Rage". O single é a segunda amostra do primeiro EP da dupla, "Turn Around", que será disponibilizado em agosto.

Como todo bom "disco dos anos 1990", não podia faltar uma power ballad: "Love is Rage" tem uma bela introdução de piano até que a guitarra, baixo e bateria se juntam à melodia para criar um dos melhores momentos do EP. A faixa conta com a participação especial de Giovanna Cerveira, cuja voz forte e delicada brilha como prata – com o perdão do trocadilho em relação ao nome do projeto.

"A balada nasceu da perspectiva do amor como um sentimento que carrega várias emoções", afirma Rodrigo Cerveira. "Amor é força. A mais poderosa da humanidade na minha opinião e, por isso, carregada de emoções: simples, complexas, frias, quentes. Traduzir este coquetel na letra, na música e na melodia foi o que buscamos. Além disso, essa canção traz um componente a mais para mim, porque divido os vocais com a minha filha Giovanna, o que é sempre emocionante. É um orgulho indescritível. Também temos a presença de meu genro, o produtor Victor "Patesh" no violão".

Felipe Machado complementa: "Assim como boa parte das músicas do Silver, 'Love is Rage' nasceu de uma jam em Campos do Jordão, quando passávamos o feriado em família. Comecei a tocar uma sequência de acordes no violão e o Rodrigo já veio com a ideia para a letra e a melodia da voz. É a minha faixa favorita do EP".

A proposta do Silver é apresentar um rock contemporâneo que dialoga com a tradição do rock de arena. As composições e arranjos carregam um frescor moderno, sem deixar de lado o peso característico do gênero. O EP de estreia foi produzido por Val Santos, que também ficou a cargo do baixo e bateria programada.

Torture Squad lança videoclipe de "Thoth", faixa do álbum "Devilish"

Torture Squad, uma das grandes bandas do metal brasileiro, lança nesta sexta-feira, 11 de julho, o videoclipe da faixa "Thoth". Este é o sétimo vídeo de divulgação do aclamado álbum 'Devilish', lançado em setembro de 2023 pelo selo italiano Time to Kill.

Neste lançamento, a banda explora pela primeira vez o uso da Inteligência Artificial, com o videoclipe feito inteiramente por IA. As imagens são autorais, editadas pelo produtor e editor Daniel Berrettini da DB Criação & Design, construídas a partir de informações do compositor da letra, Rene Simionato. A ideia utilizar os recursos do IA para recriar a temática egípicia.

O guitarrista Rene Simionato comenta: "Essa música fala sobre Thoth, que carrega toda a sabedoria ancestral do Antigo Egito, e que na Grécia antiga foi conhecido como Hermes Trismegistus. Tudo se tornou uma verdadeira viagem mística, trazendo o mistério das Sete Leis Herméticas, que aparecem no clipe de forma simbólica e poderosa, e que se alinham diretamente com o peso do death metal".

Daniel Berrettini do DB Creative Studio também falou do que achou do trabalho: "Produzir o videoclipe de Thoth foi uma viagem fascinante ao Egito Antigo com toda sua riqueza cultural e visual. Através dos recursos da Inteligência Artificial criei imagens das exuberantes pirâmides, templos, paisagens desérticas, artes e escrita egípcia. Usei também efeitos visuais para criar a atmosfera mística em torno do deus Thoth. Um trabalho enriquecedor que fiz com muito prazer!"

Torture Squad irá irá anunciar em breve mais datas da turnê europeia, e recentemente confirmou participação no Wacken Open Air, o maior festival de heavy metal do mundo, que acontece na Alemanha. A banda irá se apresentar no dia 30 de julho, quarta-feira, fato que faz do Torture Squad a única banda brasileira a tocar quatro vezes no festival. A banda se apresentou em 2007, como vencedora do no Metal Battle, com a 'Chaos Corporation Tour', em 2008 com 'Hellbound Tour', 2011 com 'Aequilibrium Tour' e agora leva a 'Devilish Tour'.

Torture Squad segue divulgando o recente disco 'Devilish', disponível nas plataformas digitais e na versão física, com distribuição nacional pela Sound City Records e Valhall Music.

Hugo Mariutti lança "Heaven", primeiro single do quarto álbum da carreira

Hugo Mariutti divulga "Heaven", primeiro single do quarto álbum da carreira solo do guitarrista. "This Must Be Wrong" tem previsão de lançamento para o início de setembro.

"Essa música foi a primeira que escrevi para o novo projeto", revela Mariutti. "Lembro que gravei a melodia do refrão no celular e no mesmo dia já tinha ela inteira. É uma canção bem inspirada nas bandas inglesas de synth pop da década de 80, porém tentei colocar uma sonoridade mais atual nela".

Além da produção e mixagem, Hugo foi responsável por gravar todos os instrumentos da faixa, com exceção da bateria, gravada pelo seu braço direito, Edu Cominato, que já tocou em bandas de muita expressão como Mr Big.

O guitarrista segue motivado a evoluir artisticamente a cada novo trabalho e atualmente explora composições mais introspectivas e mergulha em sonoridades que se distanciam do heavy metal pelo qual é amplamente reconhecido. 'This Must Be Wrong' sucede 'The Last Dance' (2023), seu primeiro lançamento após o fim do Shaman, e promete aprofundar ainda mais o processo desafiador que o levou a sair da zona de conforto.

"Heaven" é um lançamento ForMusic Records.

Armahda lança "Silver Tears", single que revisita a Guerra da Cisplatina com homenagem ao Uruguai

FONTE: TRM Press

Nova música da banda mistura heavy metal, história e reflexão sobre a formação das nações sul-americanas.

A banda Armahda, reconhecida por transformar capítulos da história brasileira em música, lança "Silver Tears", terceiro single do próximo álbum. A canção revisita os acontecimentos da Guerra da Cisplatina (1825–1828), conflito decisivo entre o Brasil recém-independente e as Províncias Unidas do Rio da Prata, que culminaria na fundação da República Oriental do Uruguai. Com um trecho cantado em espanhol, a música presta homenagem direta ao povo uruguaio, e propõe um olhar plural sobre o passado.

Formado por Maurício Guimarães (vocal), Renato Domingos (guitarra), Alexandre Dantas (guitarra), João Pires (bateria) e Paulo Chopps (baixo), o ARMAHDA volta com histórias marcantes e músicas que empolgam do início ao fim.

"O Armahda sempre curtiu esse lance de mostrar que a cultura brasileira é formada também da história dos outros povos da América do Sul", conta Renato Domingos, guitarrista da banda. A faixa retrata o momento em que o imperador Dom Pedro I insistiu na posse da Banda Oriental — região estratégica à beira do estuário do Prata — mesmo sob oposição interna e limitações econômicas. Um símbolo da ambição geopolítica do jovem império brasileiro.

O nome da música nasce de uma imagem poética poderosa: "o rio da Prata chorou lágrimas de prata". É com essa metáfora que a letra aborda a tensão entre o desejo de domínio e a luta por liberdade. Enquanto o Brasil enviava tropas, os orientais se uniam sob a liderança de Juan Antonio Lavalleja e dos 33 Orientales, que atravessaram o rio e desencadearam um levante patriótico vitorioso. "No solo do Renato tem um trecho do hino do Uruguai. Acho que o pessoal de lá vai gostar muito", comenta o vocalista Maurício Guimarães.

Com a derrota brasileira e o impasse diplomático, a mediação inglesa resultou na independência da região, que passou a ser oficialmente reconhecida como República Oriental do Uruguai em 1828. "Essa música, assim como outras na carreira do Armahda, mostra como a história brasileira se confunde também com as histórias dos povos da América do Sul", diz Renato. A escolha de incluir versos em espanhol marca não só o respeito à cultura uruguaia, mas também reforça a proposta de integração latino-americana através da arte.

O vocalista Maurício reforça a intenção reflexiva da faixa: "Que esse episódio, ocorrido onde hoje já não é mais território brasileiro, ajude a resgatar a história de nossas nações-irmãs e nos convide a reinterpretar o termo ‘Libertad’". A música dialoga com o passado, mas também com o presente, ao convidar o ouvinte a pensar sobre as complexidades da identidade nacional e as cicatrizes herdadas dos conflitos.

No novo álbum, o Armahda irá além. Outra faixa abordará a tragédia do povo indígena charrua, aliado de Artigas e exterminado pelo então presidente Fructuoso Rivera, o mesmo herói da independência. "Ele chamou os charruas para uma nova missão em defesa da pátria, mas era uma mentira. Chegou lá, matou praticamente todos e ainda mandou quatro cativos para a França, onde foram expostos em circos. Uma coisa horrível", relata Maurício.

Fiel à sua proposta artística, o Armahda não pinta heróis perfeitos nem busca exaltar glórias cegamente. "Não existem santos nessas histórias, né?", observa Maurício. A ideia é mostrar os dois lados, cutucar feridas e encarar a história de forma crítica e empática. Isso vale tanto para os episódios do Brasil quanto para os das nações vizinhas. "A gente não fica só levantando os momentos patrióticos deles, a gente também põe o dedo na ferida, que é o que a gente já faz com a nossa própria história."

"Silver Tears" já está disponível nas plataformas digitais e acompanha lyric vídeo oficial no YouTube. O novo álbum da banda ainda não tem data definida, mas promete seguir explorando os ecos históricos da América Latina com peso, sensibilidade e consciência.

Sunroad lança single "Thunderbird Yell" com ex-vocalista do Accept e lendas do hard rock

A canção reúne um time de peso: David Reece (ex-Accept), Rex Carroll (Whitecross), Andy Robbins (Holy Soldier) e Fred Mika (Sunroad).

A banda goiana Sunroad lançou nesta sexta-feira, dia 4 de julho, o single "Thunderbird Yell", faixa inédita que antecipa a nova turnê nacional e dá uma amostra do espírito do próximo álbum de estúdio. A canção reúne um time de peso: David Reece (ex-Accept), Rex Carroll (Whitecross), Andy Robbins (Holy Soldier) e Fred Mika (Sunroad).

Musicalmente, a faixa bebe da fonte do Whitecross, grupo de hard rock cristão dos Estados Unidos. "A inspiração veio dos riffs criados pelo Rex Carroll, bem na linha do que ele faz com a banda. Eu apenas adicionei meu estilo na bateria e compus a letra", conta Fred Mika, baterista e fundador do Sunroad.

A composição aborda o preconceito enfrentado por quem vive em um ambiente onde o "ter" é mais valorizado que o "ser". O título remete ao grito de uma ave mitológica indígena norte-americana. "É a mais pura manifestação do ser", afirma Mika.

O destaque principal da gravação está na química entre os músicos envolvidos. "Foram quatro integrantes que nunca trabalharam juntos num mesmo projeto, mas que já dividiram palco em outras ocasiões. Isso deu uma sintonia bem interessante", comenta o baterista.

Reunir esse time não foi tarefa difícil. Todos já tinham laços prévios com o Sunroad. Rex Carroll e Andy Robbins são veteranos da cena hard rock cristã desde os anos 1980 e tocaram em shows no Brasil com o grupo goiano nas décadas de 2000 e 2010. "Rex já havia mixado um outro trabalho meu, o Earth Lux. E foi o Andy quem indicou o David Reece para essa faixa", revela Fred.

Entre os pontos altos da música, destacam-se os riffs marcantes e solos virtuosos de Rex Carroll, além da voz potente de Reece. "O drive dele se encaixou como uma luva. É uma música na linha do Ratt, mas com mais arranjos", diz Mika.

Com quase 30 anos de estrada, o Sunroad se prepara para mais um giro pelas capitais do Brasil e um novo álbum de inéditas, com participações de nomes como Mark Boals, Edu Ardanuy e o próprio Rex Carroll.

Krisiun atualiza datas da sua passagem pelo Brasil com o Malevolent Creation

Por Mário R. Pescada

O incansável Krisiun divulgou novas datas da sua atual turnê iniciada dia 05 de julho que passará por Europa, Ásia e América do Sul.
O anúncio anterior, divulgado em meados de maio pela Caveira Velha Produções, apontava nove datas no Brasil começando em setembro, incluindo aí três shows com o Malevolent Creation em Recife, Fortaleza e Belém.

Já o novo anúncio, publicado pelo grupo em sua página do Facebook, traz algumas mudanças e mais duas datas para o Brasil, totalizando onze shows começando em agosto.

No site da 101 Tickets estão à venda ingressos onde o Malevolent Creation se apresenta por aqui junto com o Krisiun em quatro cidades: São Paulo, Limeira, Belo Horizonte e Florianópolis.

Quebra Rock lança o single "Perdido Demais Pra Você"

Com uma mistura visceral de punk rock e alternativo, "Perdido Demais Pra Você" mergulha na angústia de um amor impossível — onde profundidade e superficialidade nunca se encontram.

Baixo groovado, guitarras afiadas, bateria precisa e um vocal rasgado que carrega toda a entrega emocional da banda.

Composição de Gabriel Bueno, gravada por Lucas Santos, Isa Moura e Rodolfo Lauber. Produção do músico e produtor Alexandre Capilé no estúdio Costella e lançada pelo selo Brado Records.

Worgohm lança o clássico "Wicked Game" em versão de Metal Moderno

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda brasileira Worgohm, liderada pelo guitarrista e compositor Michel Oliveira, lançou uma releitura ousada e arrebatadora do clássico "Wicked Game", de Chris Isaak. Com uma roupagem moderna calcada no Metal Moderno, regida pelo peso característico das guitarras de 8 e 9 cordas, a versão transforma a atmosfera melancólica da canção original em uma experiência brutal e avassaladora.

"Wicked Game" é uma balada melancólica lançada em 1989 que se tornou um clássico atemporal de Chris Isaak por sua atmosfera sombria e sensual. Com guitarras suaves, clima etéreo e a voz carregada de emoção de Isaak, a canção fala sobre o sofrimento de se apaixonar por alguém que só vai causar dor. Seu sucesso cresceu após integrar a trilha sonora do filme "Coração Selvagem" de David Lynch, e o icônico videoclipe em preto e branco, estrelado por Helena Christensen, ajudou a eternizar a música como um símbolo de desejo, vulnerabilidade e desilusão romântica.

Na releitura do Worgohm, a canção mantém sua essência melódica e introspectiva, mas ganha nova vida com camadas pesadas de guitarras, timbres modernos e texturas complexas típicas do Djent Metal e do Metal Moderno, em uma fusão única de delicadeza e brutalidade. Michel Oliveira soube respeitar a estrutura da composição original enquanto a transportava para seu próprio universo musical, prestando um tributo autêntico e poderoso, que dialoga com o clássico sem jamais perder a identidade da banda.

Willian Amorim lança seu EP de estreia com participações de músicos do Gloryhammer, Alestorm e outros

FONTE: Hell Yeah Music Company

O talentoso e experiente baterista brasileiro Willian Amorim lançou "The Elven Curse", o EP de estreia de seu projeto solo, reunindo uma verdadeira constelação do Power e Symphonic Metal nacional e internacional. O trabalho conta com participações como Sozos Michael (Gloryhammer), Elliot Vernon (Alestorm), Kleber Ramalho (PERC3PTION, Soulspell), Maria Verhelst (Women In Rock UK) e Cassio Marcos (Alchimist, Luiz Toffoli, Aria Inferno), resultando em um trabalho grandioso e ambicioso, que impressiona pela excelência musical e sua proposta conceitual: uma narrativa épica que envolve amores proibidos, elfos, vingança e magia.

"The Elven Curse" se passa em um reino ancestral governado por elfos, onde Irna, filha do rei, ao atingir a maioridade, parte em sua jornada de conexão espiritual chamada ITER, um ritual de provação entre a mente e a natureza. Durante sua travessia, ela encontra um humano gravemente ferido em uma caverna e, ao cuidar dele, um amor proibido floresce entre os dois. Decidida a apresentar Argo, o humano, ao pai, Irna se depara com a rejeição violenta do rei, que manda aprisionar o forasteiro e confina a filha sob escolta. Com coragem, ela foge e liberta Argo, mas ambos são capturados na tentativa de fuga. Diante de Irna, o rei assassina Argo com um punhal sagrado. Devastada, a jovem elfa se lança em um encantamento final: forja a própria morte e segue para o reino das fadas da vida, onde almas puras podem reverter destinos trágicos. Lá, ela encontra uma forma de reviver Argo, e juntos retornam para cumprir sua vingança, lançando uma maldição eterna de desgraça e morte sobre o pai de Irna e todos os que condenaram seu amor.

Ilegítimos lança o single "Madrugada"

Em meio à escuridão de uma madrugada difícil, nasceu "Madrugada", o novo single da banda gaúcha ilegítimos, que chega às plataformas digitais no dia 8 de julho de 2025. A faixa mergulha em uma dor pessoal profunda: a do vocalista e guitarrista Jeff Lee, que escreveu a letra enquanto sua esposa lutava contra um tumor cerebral.

Não há metáfora forçada, nem dramaturgia exagerada. O que há é verdade, e ela pulsa em cada verso, sustentada por riffs intensos que fazem do hard rock um veículo de resistência emocional.

"Escrevi chorando. Era minha maneira de transformar tudo aquilo em algo que pudesse gritar pro mundo." diz Jeff. É com esse tipo de sinceridade que a canção se constrói — e é o que a torna inevitável. Uma letra como cicatriz: exposta, mas viva. A poesia crua e direta da música transforma o luto em linguagem.

Banda Makv lança segundo single e lyric video do EP "Lethal"

No dia 04/07 a banda MAKV lançou o single da música "INTO THE HOLE" no Spotify e um Lyrics Video no You Tube, essa música é o segundo single do EP intitulado "LETHAL", gravado no estúdio Dharma com produção de Rodrigo de Oliveira (Korzus) e será lançado em breve. No sábado dia 12/07 a banda toca no festival InverNoise na Crash Club com a participação de muitas outras bandas.

Oriunda do ABC paulista a banda foi formada em 2004, o Makv é composto por Juliano Santos (vocal/guitarra), Caê Pimentel (guitarra), Marco Oliveira (baixo) e Thomas Perhs (Bateria), ficou por mais de 15 anos adormecida e hoje retornou as atividades com grandes lançamentos e shows.

Do rap Experimental ao Metal, Semdó lança seu mais novo álbum "Fragmentos"

"FRAGMENTOS" é um mergulho nas inúmeras versões de alguém, um trabalho que explora diversas sonoridades e temáticas que vão desde nostalgia, saudade ao ódio, raiva e a dissociação de si mesmo. Após 1 ano de produção, o álbum estreia nas plataformas digitais, trazendo junto consigo não apenas os fragmentos de SEMDÓ, mas de toda immortalis.

A produção do álbum fica por conta de Vannacci, Nvv e Otap, faixas que vão do rap experimental ao nu metal/metal alternativo, trazendo intensidade, atmosfera e muito sentimento. A parte visual fica por conta de SEMDÓ, Guerra, Hilario/Vepar e Pedro Vanacci (mc p da vp).

Pedro Iaco lança disco "Sangria" com participação inédita da banda alemã Blind Guardian

Artista paulistano, que já trabalhou com os lendários Guinga, Bobby McFerrin e Yamandu Costa, mergulha em um oceano no seu novo disco ‘Sangria’, com participações de Hansi Kürsch e Marcus Siepen, do Blind Guardian, Ensemble SP, Elodie Bouny, entre outros.

Nascido em São Paulo, na experiência do concreto urbano, mas de alma que aponta para o mar, por ter passado grande parte da vida no litoral — é como o paulistano Pedro Iaco define as duas faces do fio condutor criativo de sua vida. E nesta dualidade sugestiva encontramos os caminhos de ‘Sangria’, novo disco do cantor e compositor, que chega em todas as plataformas digitais dia 25 de junho.

O disco traz participações especiais de Hansi Kürsch e Marcus Siepen, vocalista e guitarrista do Blind Guardian, do Ensemble SP, do pianista André Mehmari e da violonista e compositora Elodie Bouny, que também arranja e produz o disco.

A fúria urbana traduzida em catarse se mistura à calmaria das ondas do mar em linhas que vão da música erudita, passam pelo violão popular, transitam pelo choro e desembocam na música flamenca e cigana com DNA ibérico, características fundamentais da música de Pedro Iaco, cujo nome artístico foi escolhido por Guinga e era um dos nomes de Dionísio na Grécia antiga.

Alarde - Lançamento do novo disco "Meu Nome É Segredo"

"Meu nome é segredo" é o nome do novo disco do Alarde. Música em forma de desabafo e reflexão, um mergulho para dentro. Alarde na alma. São 15 anos de banda, shows por todo o país e 4 discos lançados. Alarde é uma banda de rock que mistura psicodelia e música brasileira.

O quarteto paulista é formado pelos irmãos Luiz Silva, voz e guitarra, Rodrigo Silva, bateria, Marcelo Sanches no baixo e Rodrigo Mazza na guitarra.

A produção musical do novo disco é assinada pelo renomado produtor Sérgio Fouad, diretor artístico do estúdio Midas, que já trabalhou com artistas como Titãs e Zeca Baleiro, entre outros. O novo clipe do single "Meu Nome é Segredo" foi dirigido por Jean Furquim e gravado em São José dos Campos/SP.

SwitchBacK lança single que escancara os bastidores do poder

A banda SwitchBacK lançou no dia 4 de julho o single "A Farsa e a Força", faixa que antecipa o álbum "O Cão Tá Pra Trás", previsto para o segundo semestre. Com pouco mais de dois minutos, a música sintetiza a identidade sonora do grupo, que combina hardcore, grind e metal com intensidade, velocidade e um discurso direto e afiado.

A letra expõe o uso do poder político, econômico e militar como ferramenta de manipulação e dominação. "A Farsa e a Força" aborda como líderes e instituições constroem narrativas convenientes para legitimar decisões nocivas, recorrendo à força para sustentar mentiras. A crítica vai além da superfície e mergulha em temas como imperialismo, geopolítica e a influência ideológica das grandes potências.

Gravada no Tellus Studio, em Niterói, a faixa foi produzida, mixada e masterizada por Caio Mendonça, em um dos estúdios mais renomados da música pesada latino-americana. O destaque especial fica por conta da participação do músico Marcelo Val, que tocou craviola, instrumento pouco usual no gênero, mas que aqui funciona como elemento de contraste e tensão.

Formada em Niterói em 2017, a SwitchBacK vem se consolidando na cena underground com dois EPs lançados e mais de 60 mil streams nas plataformas digitais. O quarteto é formado por Vinny (vocais), Fabio Lannes (guitarra), Luciano Munhoz (baixo) e Mauro Lopes (bateria).

"Essa música nasceu da indignação com a forma como a verdade é moldada por quem tem poder. Queríamos fazer uma faixa curta, direta e impossível de ignorar, tanto musicalmente quanto na mensagem", afirma Mauro Lopes.

A arte da capa foi criada por Fran Lara, guitarrista da banda Dia de Greve, que começa a trilhar seu caminho como ilustrador e artista de colagens. Para esta criação, Fran se inspirou na velocidade dos meios de comunicação globais, em um mundo onde guerras e notícias se espalham em tempo real.

Recomendado para fãs de Ratos de Porão, Black Pantera, Surra, Paura e Ação Direta, o novo single da SwitchBacK entrega um som urgente, agressivo e sintonizado com as questões mais relevantes do crossover nacional.

Daniel Fonseca estreia nos vocais com o single "Plastic Idol" e crítica à idolatria moderna

Com produção de Adair Daufembach e videoclipe dirigido por Leo Liberti, o guitarrista brasileiro lança faixa autoral com participação de Felipe Andreoli (baixo) e Alexandre Aposan (bateria), unindo rock moderno à sua herança no metal.

O guitarrista brasileiro Daniel Fonseca, atualmente com 19 anos, inicia uma nova fase da sua carreira com o lançamento do single "Plastic Idol", já disponível nas plataformas digitais. A faixa antecipa o novo álbum ‘33’, que será lançado em breve. Conhecido pela sua trajetória no metal, Daniel estreia agora também como vocalista, revelando uma faceta mais autoral e expressiva. "Plastic Idol" marca o início de uma transição estética e musical, sem abrir mão do peso e da técnica que o consagraram.

Gravada ao lado de Felipe Andreoli (Angra, Matanza Ritual, Karma, Solo) no baixo e Alexandre Aposan (Vencedor de Grammy com o Oficina G3 e Aline Barros) na bateria, a canção traz produção de Adair Daufembach, referência na música pesada nacional. Com influências do rock moderno e do pop rock, "Plastic Idol" mantém a energia e complexidade do metal, refletindo a busca de Daniel por uma identidade sonora mais livre e contemporânea.

A transformação artística começou após sua mudança para os Estados Unidos, quando Daniel passou a compor de forma diferente e, pela primeira vez, a experimentar sua própria voz. "Eu não tinha um cantor por perto para fazer shows, então comecei a testar meus vocais. Peguei o material que já tinha e escrevi minhas linhas por cima. Foi ali que encontrei uma maneira muito verdadeira de me expressar", explica o artista.

Suas influências vocais são diversas, indo de Thom Yorke (Radiohead) a Matt Bellamy (Muse), passando por Chino Moreno (Deftones) e Billy Corgan (Smashing Pumpkins). Essa mistura resulta em um estilo vocal melódico, introspectivo e carregado de emoção, diferente do que se espera de um guitarrista oriundo do metal, mas perfeitamente coerente com sua nova proposta.

Com refrão forte e riffs marcantes, "Plastic Idol" traz uma crítica à idolatria contemporânea, ao culto de figuras que ganham status e adoração sem substância. "É uma crítica ao hábito de venerar figuras de plástico, que muitas vezes representam tudo aquilo que deveríamos evitar", afirma Daniel, que assina letra, voz e guitarra.

"Plastic Idol" representa o início de uma fase mais madura e pessoal na carreira de Daniel, agora também como vocalista. A faixa une crítica, melodia e intensidade em um formato acessível, mas autêntico. Um novo capítulo para um artista que decidiu se reinventar — e encontrou sua voz no processo.

Trio grunge Astianax Junior's celebra 5 anos com novo single

A banda Astianax Junior's, de São Paulo, lança o single "Come Home" pelo selo Se Vira Music, como prévia do futuro álbum Wrong Wild Confusing, ainda sem data de estreia. Com influências viscerais do grunge clássico — Nirvana, Alice in Chains e Mudhoney — a faixa é uma espécie de grito por conexão humana, que ressoa por múltiplas camadas interpretativas: pode ecoar tanto a radicalidade existencial de Sartre — sobre estarmos "condenados a ser livres" — quanto a vulnerabilidade confessional presente em Kierkegaard ou nas reflexões de Brennan Manning sobre a fragilidade humana.

Mais do que um lançamento, Come Home — coproduzido por Michel Oliveira, no Estúdio M.O Áudio — marca o início das comemorações pelos 5 anos de estrada da banda: uma trajetória construída sem atalhos, sem apoio externo, e com muito trabalho próprio.

Em 2024, foram 60 shows entre repertório autoral e covers — que o grupo realiza para financiar seus próprios projetos. Já passaram duas vezes pelos palcos dos EUA (em 2022 e 2024), chegando a gravar em Seattle, a convite de um produtor local que os conheceu ao vivo. O que parece "underground" é, na verdade, persistência profissional em estado bruto.

Vakan revela mais um capítulo do álbum conceitual "Sepia Dreams" com o single "The Hunter"

FONTE: Hell Yeah Music Company

Após introduzir o conceito de seu vindouro álbum conceitual, "Sepia Dreams", com o impactante single "We Are What We Are", a banda gaúcha de Power Metal, Vakan, revelou mais um capítulo surpreendente desta narrativa instigante e cinematográfica com o single "The Hunter", apresentando o lado mais sombrio do disco, que aprofunda ainda mais a densidade estética da obra.

O conceito do álbum gira em torno de Lilian, uma mulher que retorna à cidade natal para o enterro do pai. Enquanto tenta restabelecer laços com a família, ela passa a ter sonhos perturbadores que a conectam a memórias de infância e a uma série de desaparecimentos ocorridos décadas antes.

Em "The Hunter" a narrativa assume uma nova perspectiva: a do próprio assassino das meninas desaparecidas. Ele surge simbolicamente em um dos sonhos de Lilian, em um tom sarcástico e provocador, anunciando seu retorno e o fim de uma longa trégua. A presença do onírico é central na história — os sonhos da protagonista revelam fragmentos esquecidos do passado e elementos alegóricos que desafiam a lógica e exigem interpretação. Aqui o retorno do assassino se confunde com o retorno físico e emocional de Lilian à cidade, criando uma sobreposição entre o mundo real e o subconsciente. A letra dá voz a um sociopata confesso, que exibe sua perversidade com orgulho e nenhum sinal de arrependimento. Seu narcisismo exagera a própria importância nos acontecimentos da cidade e na vida da protagonista. Ao adotar essa perspectiva distorcida e cruel, a música insere uma dose de humor ácido, quase cômico, à sua abordagem da maldade humana.

AHPE lança "Mundo Caos": o antídoto contra coaches de Instagram e otimismo tóxico

Mundo Caos não é daquelas músicas que você ouve pra relaxar ou se sentir melhor. É um tapa ardido na cara, bem na hora em que você abre o Instagram e encontra um coach ensinando mindset enquanto o mundo desaba ao redor. Com hardcore temperado pelo sotaque do sul, a nova faixa da banda AHPE descreve uma realidade onde "o errado é correto e o correto é o imoral", onde todo mundo tem razão demais para conseguir ouvir qualquer coisa além da própria voz.

Lançada pela via crucis do Se Vira Music, o selo queridinho do tour manager de Rodolfo Abrantes, Mundo Caos foi gravada no estúdio Dead Marshall, por Dave Deville, em Caxias do Sul. Porque se é para cantar o colapso espiritual do planeta, nada mais justo que sair de um lugar chamado "Dead" alguma coisa.

A faixa, perfeita pra nomear o que todo mundo sente mas quase ninguém consegue articular, também marca a estreia do novo baterista Dudu Ferreira, que parece estar descontando na bateria toda a frustração acumulada dessa bagunça geral — ao lado de Kyd Monteiro (baixo) e Déco Santin (voz e guitarra). Em tempos em que "se acham modernos mas tão na inquisição", AHPE não oferece catarse nem consolo. Oferece o espelho. Aquele mesmo que Renato Russo já tinha cantado em Índios: "nos deram espelhos e vimos um mundo doente".

Samuel Yuri apresenta "Wolves" — balada folk-rock atmosférica inspirada na jornada interior

O compositor e cantor brasileiro Samuel Yuri, conhecido por suas canções de atmosfera cinematográfica, lança "Wolves", uma faixa folk‑rock que explora temas de sobrevivência, jornada pessoal e os instintos que habitam em cada um.

Em Wolves, Samuel conduz o ouvinte por uma trilha sonora intimista — com voz firme, guitarra atmosférica e percussão contida. A letra metafórica descreve o chamado do "lobo interior" e a busca por proteção, calor e identidade, além de destacar o poder da autodescoberta: